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{{trecho|texto=O comerciante recifense Frutuoso Barbosa, já no governo de Lourenço da Veiga (1578-1581), propôs-se conquistar a Paraíba à sua custa, mediante a doação, por dez anos, de uma capitania temporária ali. Fracassada a sua primeira tentativa, pelo assalto de um temporal, em 1582, já no governo interino de Cosme Rangel (1581-1583), ajudado por Simão Rodrigues Cardoso, conseguiu Frutoso fortificar-se em Cabedelo (...) Manuel Teles Barreto, novo governador geral do Brasil (1583-1587) aproveitando a estada de Diogo Flores Valdez na Bahia, planejou com ele a colonização da Paraíba, mediante a ação simultânea de tropas que seguiriam pelo interior, apoiadas por navios de guerra. (...) Aprisionando algumas naus francesas, a expedição da conquista, em começo de 1584, fez erguer defronte de Cabedelo o forte São Felipe. A guarnição do Forte foi entregue à guarda de Francisco Castejan. (...) A união de tabajaras e potiguares não evitou a derrota da batalha decisiva de Tibiri, a última que enfrentaram contra os conquistadores. (...) E a 5 de agosto do mesmo ano de 1585, dia consagrado a N. S. das Neves, estava o convênio celebrado, aliança forte, contra potiguares e tapuios, inimigos poderosos do litoral e do sertão, contrários e hostis à conquista e civilização.|fonte=[[PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960. p.18-20.]]}} | {{trecho|texto=O comerciante recifense Frutuoso Barbosa, já no governo de Lourenço da Veiga (1578-1581), propôs-se conquistar a Paraíba à sua custa, mediante a doação, por dez anos, de uma capitania temporária ali. Fracassada a sua primeira tentativa, pelo assalto de um temporal, em 1582, já no governo interino de Cosme Rangel (1581-1583), ajudado por Simão Rodrigues Cardoso, conseguiu Frutoso fortificar-se em Cabedelo (...) Manuel Teles Barreto, novo governador geral do Brasil (1583-1587) aproveitando a estada de Diogo Flores Valdez na Bahia, planejou com ele a colonização da Paraíba, mediante a ação simultânea de tropas que seguiriam pelo interior, apoiadas por navios de guerra. (...) Aprisionando algumas naus francesas, a expedição da conquista, em começo de 1584, fez erguer defronte de Cabedelo o forte São Felipe. A guarnição do Forte foi entregue à guarda de Francisco Castejan. (...) A união de tabajaras e potiguares não evitou a derrota da batalha decisiva de Tibiri, a última que enfrentaram contra os conquistadores. (...) E a 5 de agosto do mesmo ano de 1585, dia consagrado a N. S. das Neves, estava o convênio celebrado, aliança forte, contra potiguares e tapuios, inimigos poderosos do litoral e do sertão, contrários e hostis à conquista e civilização.|fonte=[[PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960. p.18-20.]]}} | ||
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+ | Baseada em (Nascimento, 2006)<ref>[[NASCIMENTO Filho, Carmelo Ribeiro do. A fronteira móvel: os homens livres pobres e a produção do espaço da Mata Sul da Paraíba (1799-1881). João Pessoa: UFPB, 2006]]</ref> | ||
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por Vinicius Maluly |
A Capitania da Paraíba dividia-se, anteriormente, em duas doações: a primeira, a sul da baía da Traição, em nome de Pero Lopes de Sousa, e a segunda a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira carta de doação foi decretada em 1534 e a segunda em 1535.[1] Houve uma primeira tentativa de ocupação das terras paraibanas em 1574, apesar da presença dos indígenas potiguares aliados às tropas francesas. Sob ordens do governador Luiz de Brito e Almeida, o Procurador-mor e Ouvidor Geral da Fazenda, Fernão da Silva, realizou efetivamente a ocupação, mas não resistiu aos contrataques indígenas e franceses.[2]
A segunda tentativa de conquista assim se deu:
PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960. p.18-20. |
Baseada em (Nascimento, 2006)[3]
Cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves
Vila Nova da Rainha (Capitania da Paraíba)
Vila de São Miguel da Baía da Traição
Vila do Príncipe - Capitania da Paraíba
Bibliografia selecionada da Capitania de Paraíba
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Vinicius Maluly |
Como citar: MALULY, Vinicius. "Capitania da Paraíba". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Capitania_da_Para%C3%ADba. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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