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O forte fora bem feito, porém o desgaste de sua estrutura se deu pelo constante choque das águas do rio Amazonas e de ataques franceses, que no fim do século XVII investiram muito contra os portugueses na região. Em 1700 um tratado assinado em Lisboa, entre Portugal e França, estipulou a demolição do forte<ref>[http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santo_Ant%C3%B4nio_do_Macap%C3%A1 Wikipedia]</ref>, o que não foi respeitado pelos Portugueses e foi revogado pelo tratado de Utretch, em 1713<ref>GUEDES, João A. L. Apêndice, Documento nº 3: Tratado de Utretch (1713). História administrativa do Brasil, vol. 4. Fundação Centro de Formação do Servidor Publico, 2ª ed. Brasília, DF, 1984</ref>, porém o forte nunca passou por reparos necessários. Segundo uma carta da biblioteca publica eborense<ref>[http://books.google.com.br/books?id=iVZJAAAAcAAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q=macap%C3%A1&f=false Jornal do Instituto Historico Geográfico, 1867, p. 473]</ref> ao forte de macapá foi levada a população de um forte anteriormente construido no rio Araguari ou de Mabari, sem especificação da data exata.<ref>Este forte é também citado no tratado de Utretch, que ainda não considera a transferência de sua população.</ref> | O forte fora bem feito, porém o desgaste de sua estrutura se deu pelo constante choque das águas do rio Amazonas e de ataques franceses, que no fim do século XVII investiram muito contra os portugueses na região. Em 1700 um tratado assinado em Lisboa, entre Portugal e França, estipulou a demolição do forte<ref>[http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santo_Ant%C3%B4nio_do_Macap%C3%A1 Wikipedia]</ref>, o que não foi respeitado pelos Portugueses e foi revogado pelo tratado de Utretch, em 1713<ref>GUEDES, João A. L. Apêndice, Documento nº 3: Tratado de Utretch (1713). História administrativa do Brasil, vol. 4. Fundação Centro de Formação do Servidor Publico, 2ª ed. Brasília, DF, 1984</ref>, porém o forte nunca passou por reparos necessários. Segundo uma carta da biblioteca publica eborense<ref>[http://books.google.com.br/books?id=iVZJAAAAcAAJ&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q=macap%C3%A1&f=false Jornal do Instituto Historico Geográfico, 1867, p. 473]</ref> ao forte de macapá foi levada a população de um forte anteriormente construido no rio Araguari ou de Mabari, sem especificação da data exata.<ref>Este forte é também citado no tratado de Utretch, que ainda não considera a transferência de sua população.</ref> | ||
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Em 1751 mandou-se construir um forte junto ao reduto para melhor defesa da região. Uma expedição com colonos, indígenas e açorianos, além de mantimentos e materiais, foi à regiao a fim de fundar uma população e o forte, elevada à [[vila de São José do Macapá]] em 1758. A construção deste forte só se deu realmente em 1761 (término das obras). E em 1764 foi substituído por uma fortaleza maior e mais imponente.<ref>Ver [[Fortaleza de São José de Macapá]]</ref> | Em 1751 mandou-se construir um forte junto ao reduto para melhor defesa da região. Uma expedição com colonos, indígenas e açorianos, além de mantimentos e materiais, foi à regiao a fim de fundar uma população e o forte, elevada à [[vila de São José do Macapá]] em 1758. A construção deste forte só se deu realmente em 1761 (término das obras). E em 1764 foi substituído por uma fortaleza maior e mais imponente.<ref>Ver [[Fortaleza de São José de Macapá]]</ref> | ||
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por Luiza Moretti |
Forte construído por volta de 1686/88 sob as ruínas do Forte de Cumaú, tomados dos ingleses. Entrou em ruínas por volta de 1700, nunca sendo reparado. Foi substituído pela Fortaleza de São José de Macapá.
O forte fora bem feito, porém o desgaste de sua estrutura se deu pelo constante choque das águas do rio Amazonas e de ataques franceses, que no fim do século XVII investiram muito contra os portugueses na região. Em 1700 um tratado assinado em Lisboa, entre Portugal e França, estipulou a demolição do forte[1], o que não foi respeitado pelos Portugueses e foi revogado pelo tratado de Utretch, em 1713[2], porém o forte nunca passou por reparos necessários. Segundo uma carta da biblioteca publica eborense[3] ao forte de macapá foi levada a população de um forte anteriormente construido no rio Araguari ou de Mabari, sem especificação da data exata.[4]
Foi substituído por um reduto militar em 1738[5], cerca de 2½ léguas do forte anterior , que em 1740 recebeu ordens e uma planta para ser reformado e ali erguido um forte para onde iria a população do antigo forte, o que nunca ocorreu. Uma espécie de vila militar se formou às voltas, com os quarteis, porém pouco durou também, devido a escassez de recursos e de mão de obra para plantações e criaçao de gado ou outras atividades de produção ou busca de alimentos.
Em 1751 mandou-se construir um forte junto ao reduto para melhor defesa da região. Uma expedição com colonos, indígenas e açorianos, além de mantimentos e materiais, foi à regiao a fim de fundar uma população e o forte, elevada à vila de São José do Macapá em 1758. A construção deste forte só se deu realmente em 1761 (término das obras). E em 1764 foi substituído por uma fortaleza maior e mais imponente.[6]
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Luiza Moretti |
Como citar: MORETTI, Luiza. "Forte de Santo Antônio de Macapá". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Forte_de_Santo_Ant%C3%B4nio_de_Macap%C3%A1. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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