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− | Antônio de Bittencourt <!-- Antonio de Bitancur --> morador nesta cidade de idade que disse ser de trinta e quatro anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | + | {{Mura |
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− | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia disse que ele testemunha não foi o ano presente ao rio da Madeira, porém sabe que os anos atrasados aconteceram várias mortes assim de brancos como de negros feitas pelo gentio daquele rio chamado Mura sem que a estes se lhe desse causa alguma para que cometessem os tais delitos e com tanto temor se acha o povo desta cidade do dito gentio que não entram a fazer cacau pela terra dentro e somente alguns que desfrutam é pelas beiras do dito rio e por esta causa se segue grande dano e prejuízo a toda esta cidade e que ouviu dizer que no rio dos Tocantins andava gentio de outra nação que impediam a passagem das pessoas que vinham das Minas de São Félix e ainda faziam alguns delitos naqueles que [[iam as tartarugas]] e mais não disse assinou com ele Doutor Ouvidor Geral e eu José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra --> o escrevi. | + | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]] disse que ele testemunha não foi o ano presente ao [[rio da Madeira]], porém sabe que os anos atrasados aconteceram várias mortes assim de brancos como de negros feitas pelo gentio daquele rio chamado Mura sem que a estes se lhe desse causa alguma para que cometessem os tais delitos e com tanto temor se acha o povo desta cidade do dito gentio que não entram a fazer cacau pela terra dentro e somente alguns que desfrutam é pelas beiras do dito rio e por esta causa se segue grande dano e prejuízo a toda esta cidade e que ouviu dizer que no [[rio dos Tocantins]] andava gentio de outra nação que impediam a passagem das pessoas que vinham das [[Minas de São Félix]] e ainda faziam alguns delitos naqueles que [[iam as tartarugas]] e mais não disse assinou com ele Doutor [[Ouvidor Geral]] e eu José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra --> o escrevi. |
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Antônio de Bittencourt morador nesta cidade de idade que disse ser de trinta e quatro anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia disse que ele testemunha não foi o ano presente ao rio da Madeira, porém sabe que os anos atrasados aconteceram várias mortes assim de brancos como de negros feitas pelo gentio daquele rio chamado Mura sem que a estes se lhe desse causa alguma para que cometessem os tais delitos e com tanto temor se acha o povo desta cidade do dito gentio que não entram a fazer cacau pela terra dentro e somente alguns que desfrutam é pelas beiras do dito rio e por esta causa se segue grande dano e prejuízo a toda esta cidade e que ouviu dizer que no rio dos Tocantins andava gentio de outra nação que impediam a passagem das pessoas que vinham das Minas de São Félix e ainda faziam alguns delitos naqueles que iam as tartarugas e mais não disse assinou com ele Doutor Ouvidor Geral e eu José Alves Ferreira o escrevi.
Ficha técnica da Fonte | |
Data: 1738. | |
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA. | |
Acervo: INFORMAR ACERVO. | |
Transcrição: Manoel Rendeiro. | |
link principal no BiblioAtlas: Autos da devassa contra os índios Mura |