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− | Francisco Coelho de Carvalho <!-- Francisco Coelho de Carualho -->, morador no [[distrito de Camuta]], de idade que disser ser de trinta e dois anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs a sua mão direita e prometeu dizer verdade. | + | {{Mura |
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E perguntado a ele, testemunha, pela certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe que o gentio do [[rio da Madeira]], chamados Muras, se acham tão levantados que todos os anos fazem mortes bastantes a aquelas pessoas que vão aquele rio ao negócio do cacau, impedindo a colheita dele, de sorte que com tanto temor se acham os moradores desta cidade que algum negócio que fazem é perto do rio. E outro sim, sabe que os mesmos delitos cometem os do [[rio Tocantins]], impedindo aquelas pessoas que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]], e eu, José Alves Ferreira <!-- Josefe Alves Ferreyra -->, o escrevi. | E perguntado a ele, testemunha, pela certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe que o gentio do [[rio da Madeira]], chamados Muras, se acham tão levantados que todos os anos fazem mortes bastantes a aquelas pessoas que vão aquele rio ao negócio do cacau, impedindo a colheita dele, de sorte que com tanto temor se acham os moradores desta cidade que algum negócio que fazem é perto do rio. E outro sim, sabe que os mesmos delitos cometem os do [[rio Tocantins]], impedindo aquelas pessoas que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]], e eu, José Alves Ferreira <!-- Josefe Alves Ferreyra -->, o escrevi. | ||
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Francisco Coelho de Carvalho , morador no distrito de Camuta, de idade que disser ser de trinta e dois anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs a sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele, testemunha, pela certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio do rio da Madeira, chamados Muras, se acham tão levantados que todos os anos fazem mortes bastantes a aquelas pessoas que vão aquele rio ao negócio do cacau, impedindo a colheita dele, de sorte que com tanto temor se acham os moradores desta cidade que algum negócio que fazem é perto do rio. E outro sim, sabe que os mesmos delitos cometem os do rio Tocantins, impedindo aquelas pessoas que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira , o escrevi.
Ficha técnica da Fonte | |
Data: 1738. | |
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA. | |
Acervo: INFORMAR ACERVO. | |
Transcrição: Manoel Rendeiro. | |
link principal no BiblioAtlas: Autos da devassa contra os índios Mura |