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"7. Engenho Espírito Santo, foi de Manuel Pires Correia que está com o inimigo. Confiscado e vendido a Jan van Ool; mói. ". | "7. Engenho Espírito Santo, foi de Manuel Pires Correia que está com o inimigo. Confiscado e vendido a Jan van Ool; mói. ". | ||
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"Descendo, o Paraíba espelha casas semeadas em distâncias grandes. À direita, o engenho de Nossa Senhora de Guadalupe, o Espirito Santo (25 quilômetros da Capital) onde se erguia o engenho que o holandês Jan van Ool possuía.". | "Descendo, o Paraíba espelha casas semeadas em distâncias grandes. À direita, o engenho de Nossa Senhora de Guadalupe, o Espirito Santo (25 quilômetros da Capital) onde se erguia o engenho que o holandês Jan van Ool possuía.". | ||
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+ | ►[[(Cabral de Mello, 2012)]]: | ||
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+ | @ pg. 161-162, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, III - Capitania da Paraíba: | ||
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+ | «7) ESPÍRITO SANTO. Sito à margem direita do Paraíba. Engenho d'água. Fundou-o Afonso Neto antes de 1593, o qual ainda o possuía em 1609. Em 1623, Manuel Pires Correia era proprietário do engenho, que produzia 6140 arrobas. Com a conquista da capitania em 1634, Manuel Pires retirou-se. Confiscado o engenho, o conselheiro Ippo Eyssens o fazia moer em 1635, quando foi surpreendido pelo ataque de campanhistas no qual perdeu a vida. Em 1637, moente, foi vendido a Jan e Cornelis van Olen, mercadores de Roterdã, juntamente com o Santo Antônio, ambos por 97,6 mil florins, a serem pagos em seis prestações anuais. Em 1639 os Van Olen repassaram ambas as propriedades a Menso Fransen, comerciante da Frísia. Contava então com três partidos de lavradores no total de 123 tarefas (6150 arrobas), sem partido da fazenda. Evacuado em 1646.(7)». | ||
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+ | @ pg. 191, Notas: | ||
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+ | «(7) DP, p. 394; RPFB, p. 194; FHBH, I, pp. 32, 93, 172; II, pp. 49, 76; RCCB, p. 74; MDGB, pp. 179, 241-2; DN, 15.VI.1637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 53; "Livro do tombo do mosteiro de São Bento da Paraíba", p. 446; Regina Célia Gonçalves, ''Guerras e açúcares'', p. 247.». | ||
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Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Çamuraguaĩ' (Riacho Salamargo).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
Capitania: PARAIBA.
Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.
Nome atual: Fazenda Espírito Santo.
Nome histórico: Sp. Sancto, Spirito Santo, Ԑspirito St.
►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como engenho, 'Ԑspirito St. Ԑ', na m.d. do 'Rº. Sirimogay' (está na m.e. do 'Çamuraguaĩ' no BQPPB).
►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado como engenho, 'Spirito Santo', na m.d. do 'R. Sirimogag'.
►(Carpentier, 1635), pg. 48-49:
"Diremos apenas que há nesta capitania 18 engenhos, dos quais uns são movidos a água e outros a boi e todos estão situados no rio Paraíba, sendo que nove ao sul do rio.
...
O sétimo (ao sul do rio Paraíba) é um engenho d'água e está moendo, pertence a Manuel Pires Correia. ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 93:
"7. Engenho Espírito Santo, foi de Manuel Pires Correia que está com o inimigo. Confiscado e vendido a Jan van Ool; mói. ".
@ pg. 21 :
"A uma grande meia hora daí (casa de Luiz Mendes de Vasconcelos) fica o engenho Espírito Santo, (22) que também pertenceu ao mencionado Manoel Pires Correia e pela mesma razão foi confiscado e vendido a um mercador de Rotterdam, chamado Johan van Olen. Este, depois de o haver possuído durante dois anos, o vendeu a um mercador da Frisa chamado Mense Francen Aurenhout, que é o seu artual proprietário.".
@ pg. 50, Coutinho, Marcus Odilon Ribeiro, "Notas":
"(22) Pertence também à Cia. Usina São João. ...".
►(Dussen, 1640), pg. 172:
"151) Engenho Espírito-Santo, pertencente a Menso Fransen, é engenho d'água e mói. São lavradores:
Francisco Gomes d'Oliveira 28 tarefas
Manuel d'Almeida 45
Mateus Fernandes 50
______________
123 tarefas".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 219-220:
"Descendo, o Paraíba espelha casas semeadas em distâncias grandes. À direita, o engenho de Nossa Senhora de Guadalupe, o Espirito Santo (25 quilômetros da Capital) onde se erguia o engenho que o holandês Jan van Ool possuía.".
@ pg. 161-162, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, III - Capitania da Paraíba:
«7) ESPÍRITO SANTO. Sito à margem direita do Paraíba. Engenho d'água. Fundou-o Afonso Neto antes de 1593, o qual ainda o possuía em 1609. Em 1623, Manuel Pires Correia era proprietário do engenho, que produzia 6140 arrobas. Com a conquista da capitania em 1634, Manuel Pires retirou-se. Confiscado o engenho, o conselheiro Ippo Eyssens o fazia moer em 1635, quando foi surpreendido pelo ataque de campanhistas no qual perdeu a vida. Em 1637, moente, foi vendido a Jan e Cornelis van Olen, mercadores de Roterdã, juntamente com o Santo Antônio, ambos por 97,6 mil florins, a serem pagos em seis prestações anuais. Em 1639 os Van Olen repassaram ambas as propriedades a Menso Fransen, comerciante da Frísia. Contava então com três partidos de lavradores no total de 123 tarefas (6150 arrobas), sem partido da fazenda. Evacuado em 1646.(7)».
@ pg. 191, Notas:
«(7) DP, p. 394; RPFB, p. 194; FHBH, I, pp. 32, 93, 172; II, pp. 49, 76; RCCB, p. 74; MDGB, pp. 179, 241-2; DN, 15.VI.1637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 53; "Livro do tombo do mosteiro de São Bento da Paraíba", p. 446; Regina Célia Gonçalves, Guerras e açúcares, p. 247.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Sp. Sancto (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Sp._Sancto_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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