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{{trecho|texto=Concluída a guerra, pretendo ir logo aquele rio (Solimões) à criar as Vilas de São José do Javari, Olivença, e de Ega,... <ref>POVOAS, Joaquim de Mello E; BENCHIMOL, Samuel. Cartas do primeiro governador da capitania de sao jose do rio negro. Manaus: Univ Amazonas, 1983. 398 p</ref>}} | {{trecho|texto=Concluída a guerra, pretendo ir logo aquele rio (Solimões) à criar as Vilas de São José do Javari, Olivença, e de Ega,... <ref>POVOAS, Joaquim de Mello E; BENCHIMOL, Samuel. Cartas do primeiro governador da capitania de sao jose do rio negro. Manaus: Univ Amazonas, 1983. 398 p</ref>}} | ||
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{{trecho|texto=Na antiga Aldeia de São Paulo criei a nova Vila de Olivença, em consequência das ordens de Sua Majestade que Vossa Excelência me deixou a este respeito, e seguro a Vossa Excelência que não achei povoação nenhuma em todo este Sertão, que tanto me enchesse as medidas como aquela Vila, porque a sua situação fica em uma eminência grande, na qual está um belo território com ruas muito largas, edilatadas, duas fontes de água nativa, a melhor que há em todo este estado tem muita gente, ainda que a maior parte dela, está por civilizar, e seguindo inteiramente os ritos com que foram criados, mas a continuação do tempo e a assistência que o Governador desta Capitania deve fazer para aquelas partes vira a conseguir o ser aquela Vila das mais populosas desta Capitania. | {{trecho|texto=Na antiga Aldeia de São Paulo criei a nova Vila de Olivença, em consequência das ordens de Sua Majestade que Vossa Excelência me deixou a este respeito, e seguro a Vossa Excelência que não achei povoação nenhuma em todo este Sertão, que tanto me enchesse as medidas como aquela Vila, porque a sua situação fica em uma eminência grande, na qual está um belo território com ruas muito largas, edilatadas, duas fontes de água nativa, a melhor que há em todo este estado tem muita gente, ainda que a maior parte dela, está por civilizar, e seguindo inteiramente os ritos com que foram criados, mas a continuação do tempo e a assistência que o Governador desta Capitania deve fazer para aquelas partes vira a conseguir o ser aquela Vila das mais populosas desta Capitania. | ||
Também nesta Vila não achei farinhas; porque os seus moradores só usam da macaxeira, e de algum milho para as suas beberronias: Repreendi ao Diretor, por lhe não ter introduzido roças de maniva, e aos Principais e moradores intimei o quanto era preciso fabricarem este precioso mantimento. <ref>POVOAS, Joaquim de Mello E; BENCHIMOL, Samuel. Cartas do primeiro governador da capitania de sao jose do rio negro. Manaus: Univ Amazonas, 1983. 398 p</ref>}} | Também nesta Vila não achei farinhas; porque os seus moradores só usam da macaxeira, e de algum milho para as suas beberronias: Repreendi ao Diretor, por lhe não ter introduzido roças de maniva, e aos Principais e moradores intimei o quanto era preciso fabricarem este precioso mantimento. <ref>POVOAS, Joaquim de Mello E; BENCHIMOL, Samuel. Cartas do primeiro governador da capitania de sao jose do rio negro. Manaus: Univ Amazonas, 1983. 398 p</ref>}} |
por Manoel Rendeiro |
A Vila de São Paulo de Olivença tem sua origem histórica das missões jesuíticas empreendidas pelo padre Samuel Fritz ,a serviço da Coroa espanhola, no rio Solimões, com o nome de São Paulo dos Cambebas no ano de 1689. Porém após 1694, os carmelitas receberam domínio espiritual e temporal sobre as missões do rio Solimões e Negro.[1]
A missão, agora sobre administração carmelita, é elevada à categoria de Vila no ano de 1759, mudando o nome para Olivença.[2]. A partir da análise das cartas do primeiro Governador da Capitania de São José do Rio Negro é notável o intento de criação da vila:
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Além da própria descrição da criação da Vila de Olivença e suas características, na carta de 16 de janeiro de 1760:
![]() Também nesta Vila não achei farinhas; porque os seus moradores só usam da macaxeira, e de algum milho para as suas beberronias: Repreendi ao Diretor, por lhe não ter introduzido roças de maniva, e aos Principais e moradores intimei o quanto era preciso fabricarem este precioso mantimento. [4] |
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Citação deste verbete |
Autor do verbete: Manoel Rendeiro |
Como citar: RENDEIRO, Manoel. "Olivença - Rio Negro". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Oliven%C3%A7a_-_Rio_Negro. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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