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[[Engenho de roda d'água]] com igreja, na m.d. do 'Nhúobi' (Rio Engenho Novo). | [[Engenho de roda d'água]] com igreja, na m.d. do 'Nhúobi' (Rio Engenho Novo). | ||
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'''Nomes históricos:''' Engenho São Cosme e Damião (Santos Cosme e Damião), Engenho Inhobim (Obim, Inhobi, Inhobim, Inobim, Hinjoy), Engenho Am∫tel (Amstel, Amstal). | '''Nomes históricos:''' Engenho São Cosme e Damião (Santos Cosme e Damião), Engenho Inhobim (Obim, Inhobi, Inhobim, Inobim, Hinjoy), Engenho Am∫tel (Amstel, Amstal). | ||
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− | ►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como engenho, 'Ԑ Hiniouÿ', na m.d. do 'R. Hinjouy'. | + | ►Mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como engenho, 'Ԑ Hiniouÿ', na m.d. do 'R. Hinjouy'. |
− | ►Mapa PB | + | ►Mapa PB [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PARAIBA, plotado sem símbolo, 'E Hiniouij', na m.e. do 'R. Hiniuis'. |
− | ►(Carpentier, 1635), pg. 49: | + | ►[[(Carpentier, 1635)]], pg. 49: |
"Ao norte do rio Paraíba há igualmente nove engenhos: | "Ao norte do rio Paraíba há igualmente nove engenhos: | ||
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O terceiro, chamado Inhobi, movido a água, pertencente a Luís Brandão, fugido; esse está sendo moído pelos nossos.". | O terceiro, chamado Inhobi, movido a água, pertencente a Luís Brandão, fugido; esse está sendo moído pelos nossos.". | ||
− | ►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94: | + | ►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 94: |
"16. Engenho Santos Cosme e Damião, pertenceu a Luís Brandão, ausente. Confiscado e vendido a Isaac de Rasiere; mói. ". | "16. Engenho Santos Cosme e Damião, pertenceu a Luís Brandão, ausente. Confiscado e vendido a Isaac de Rasiere; mói. ". | ||
− | ►(Gonsalves de Mello, 1981), pg. 174, comentando (Dussen, 1640): | + | ►[[(Gonsalves de Mello, 1981)]], pg. 174, comentando [[(Dussen, 1640)]]: |
"160) Não há este número no MS]. (*) | "160) Não há este número no MS]. (*) | ||
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(*) O engenho omitido é o Santos Cosme e Damião ou Inhobi, que pertencera a Luis Brandão, ausente, vendido a Isaac de Rasière. Moia. O novo proprietário mudou-lhe o nome para Amste1. ". | (*) O engenho omitido é o Santos Cosme e Damião ou Inhobi, que pertencera a Luis Brandão, ausente, vendido a Isaac de Rasière. Moia. O novo proprietário mudou-lhe o nome para Amste1. ". | ||
− | ►(Herckmans, 1639), pg. 17-18: | + | ►[[(Herckmans, 1639)]], pg. 17-18: |
"O segundo, que fica acima, se chama São Cosme e Damião; mas, é geralmente conhecido sob o nome de Inobi, que recebeu do rio junto ao qual demora, assim como o mesmo nome tem o distrito ou terra circinvizinha (14). | "O segundo, que fica acima, se chama São Cosme e Damião; mas, é geralmente conhecido sob o nome de Inobi, que recebeu do rio junto ao qual demora, assim como o mesmo nome tem o distrito ou terra circinvizinha (14). | ||
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Este engenho Inobi, que presentemente também se chama Amstal, bem como o do meio Middelburgo, e o do Bayo La Rasiere, tinham d'antes por dono a Ambrósio Fernandes Brandaton (Brandão) (15), e depois dele passou aos seus herdeiros até à época da conquista desta capitania; porque, tendo figido os seus proprietários, ficaram pertencendo estes tres engenhos, com suas terras à privilegiada Companhia das Índias Ocidentais, que os vendeu a um negociante de Amsterdam chamado Isaac de Rasiere, que é agora seu senhor e possuidor.". | Este engenho Inobi, que presentemente também se chama Amstal, bem como o do meio Middelburgo, e o do Bayo La Rasiere, tinham d'antes por dono a Ambrósio Fernandes Brandaton (Brandão) (15), e depois dele passou aos seus herdeiros até à época da conquista desta capitania; porque, tendo figido os seus proprietários, ficaram pertencendo estes tres engenhos, com suas terras à privilegiada Companhia das Índias Ocidentais, que os vendeu a um negociante de Amsterdam chamado Isaac de Rasiere, que é agora seu senhor e possuidor.". | ||
− | ►Coutinho, Marcus Odilon Ribeiro, "Notas", in (Herckmans, 1639), pg. 49: | + | ►Coutinho, Marcus Odilon Ribeiro, "Notas", in [[(Herckmans, 1639)]], pg. 49: |
"(14) Permanece com esta denominação e é de propriedade da Usina Santa Rita. Existia, até poucos anos, no local uma capela sob a invocação dos santos Cosme e Damião, lamentavelmente derrubada em 1975. | "(14) Permanece com esta denominação e é de propriedade da Usina Santa Rita. Existia, até poucos anos, no local uma capela sob a invocação dos santos Cosme e Damião, lamentavelmente derrubada em 1975. | ||
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(15) Trata-se do cristão-novo que escreveu o conhecido livro Diálogos das grandezas do Brasil, descrição ufanista das potencialidades de nossas terras.". | (15) Trata-se do cristão-novo que escreveu o conhecido livro Diálogos das grandezas do Brasil, descrição ufanista das potencialidades de nossas terras.". | ||
− | ► | + | ►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 219: |
"Um afluente do Paraíba, o Nhuobi (Inhobim) tem seus engenhos também, o Santo Antônio, a bois, o Nossa Senhora d'Ajuda, e o do flamengo Amstel, com roda d'agua, em pleno serviço.". | "Um afluente do Paraíba, o Nhuobi (Inhobim) tem seus engenhos também, o Santo Antônio, a bois, o Nossa Senhora d'Ajuda, e o do flamengo Amstel, com roda d'agua, em pleno serviço.". | ||
− | ►(Medeiros, 1997), pg. 176: | + | ►[[(Medeiros, 1997)]], pg. 176: |
"ENGENHO INHOBIM - à margem setentrional do rio Paraíba, no atual município de Santa Rita. Hoje, é denominado de Obim. Era o velho engenho de São Cosme e Damião, outrora pertencente ao cristão novo Ambrósio Fernandes Brandão, e depois a Duarte Gomes da Silveira. Teve a sua capela derrubada em 1975. Hoje, é propriedade da Usina Santa Rita.". | "ENGENHO INHOBIM - à margem setentrional do rio Paraíba, no atual município de Santa Rita. Hoje, é denominado de Obim. Era o velho engenho de São Cosme e Damião, outrora pertencente ao cristão novo Ambrósio Fernandes Brandão, e depois a Duarte Gomes da Silveira. Teve a sua capela derrubada em 1975. Hoje, é propriedade da Usina Santa Rita.". |
Natureza: engenho de bois com igreja
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE
Capitania: PARAIBA
Engenho de roda d'água com igreja, na m.d. do 'Nhúobi' (Rio Engenho Novo).
Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.
Nomes históricos: Engenho São Cosme e Damião (Santos Cosme e Damião), Engenho Inhobim (Obim, Inhobi, Inhobim, Inobim, Hinjoy), Engenho Am∫tel (Amstel, Amstal).
Nome atual: ? (destruído).
►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como engenho, 'Ԑ Hiniouÿ', na m.d. do 'R. Hinjouy'.
►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado sem símbolo, 'E Hiniouij', na m.e. do 'R. Hiniuis'.
►(Carpentier, 1635), pg. 49:
"Ao norte do rio Paraíba há igualmente nove engenhos:
...
O terceiro, chamado Inhobi, movido a água, pertencente a Luís Brandão, fugido; esse está sendo moído pelos nossos.".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94:
"16. Engenho Santos Cosme e Damião, pertenceu a Luís Brandão, ausente. Confiscado e vendido a Isaac de Rasiere; mói. ".
►(Gonsalves de Mello, 1981), pg. 174, comentando (Dussen, 1640):
"160) Não há este número no MS]. (*)
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(*) O engenho omitido é o Santos Cosme e Damião ou Inhobi, que pertencera a Luis Brandão, ausente, vendido a Isaac de Rasière. Moia. O novo proprietário mudou-lhe o nome para Amste1. ".
►(Herckmans, 1639), pg. 17-18:
"O segundo, que fica acima, se chama São Cosme e Damião; mas, é geralmente conhecido sob o nome de Inobi, que recebeu do rio junto ao qual demora, assim como o mesmo nome tem o distrito ou terra circinvizinha (14).
...
Este engenho Inobi, que presentemente também se chama Amstal, bem como o do meio Middelburgo, e o do Bayo La Rasiere, tinham d'antes por dono a Ambrósio Fernandes Brandaton (Brandão) (15), e depois dele passou aos seus herdeiros até à época da conquista desta capitania; porque, tendo figido os seus proprietários, ficaram pertencendo estes tres engenhos, com suas terras à privilegiada Companhia das Índias Ocidentais, que os vendeu a um negociante de Amsterdam chamado Isaac de Rasiere, que é agora seu senhor e possuidor.".
►Coutinho, Marcus Odilon Ribeiro, "Notas", in (Herckmans, 1639), pg. 49:
"(14) Permanece com esta denominação e é de propriedade da Usina Santa Rita. Existia, até poucos anos, no local uma capela sob a invocação dos santos Cosme e Damião, lamentavelmente derrubada em 1975.
(15) Trata-se do cristão-novo que escreveu o conhecido livro Diálogos das grandezas do Brasil, descrição ufanista das potencialidades de nossas terras.".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 219:
"Um afluente do Paraíba, o Nhuobi (Inhobim) tem seus engenhos também, o Santo Antônio, a bois, o Nossa Senhora d'Ajuda, e o do flamengo Amstel, com roda d'agua, em pleno serviço.".
►(Medeiros, 1997), pg. 176:
"ENGENHO INHOBIM - à margem setentrional do rio Paraíba, no atual município de Santa Rita. Hoje, é denominado de Obim. Era o velho engenho de São Cosme e Damião, outrora pertencente ao cristão novo Ambrósio Fernandes Brandão, e depois a Duarte Gomes da Silveira. Teve a sua capela derrubada em 1975. Hoje, é propriedade da Usina Santa Rita.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Am∫tel". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Am%E2%88%ABtel. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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