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+ | Morros na [[m.e.]] e próximos à foz do '[[R. de Iataboca]]' (Rio Tabocas), na '[[ITAPVÁMA]]' (Região de Itabaiana). | ||
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− | ►Mapa SE (Albernaz, 1612) SIRIGIPE DEL REI, plota os locais citados abaixo por (Moreno, 1612), assinalado com a letra E, 'E - as campinas de tabanha de infinito gado', e a letra F, 'F - as serras de tabanha', nas cabeceiras do 'Rio Sirigipe del Rey' (Rio Sergipe) e 'Rio de Vazabaris' (Rio Vaza Barris). | + | ►Mapa SE [[(Albernaz, 1612)]] SIRIGIPE DEL REI, plota os locais citados abaixo por [[(Moreno, 1612)]], assinalado com a letra E, 'E - as campinas de tabanha de infinito gado', e a letra F, 'F - as serras de tabanha', nas cabeceiras do 'Rio Sirigipe del Rey' (Rio Sergipe) e 'Rio de Vazabaris' (Rio Vaza Barris). |
− | ►(Moreno, 1612), pg. 50: | + | ►[[(Moreno, 1612)]], pg. 50: |
"No Rio de Saõ Miguel, que se vê na dita carta no ponto E vive o Caramarú que é o que assegura haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte, sendo pouco o que vai pela terra dentro.". | "No Rio de Saõ Miguel, que se vê na dita carta no ponto E vive o Caramarú que é o que assegura haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte, sendo pouco o que vai pela terra dentro.". | ||
− | Notas: | + | * Notas: |
− | a) O Caramaru é, conforme abaixo citado por | + | a) O Caramaru é, conforme abaixo citado por Câmara Cascudo, Belchior Dias Moreia, neto do Caramuru. |
− | b) A citação do "Rio de São Miguel, que se ve no ponto E" no Mapa SE (Albernaz, 1612) pode ser indício de que o Rio de São Miguel seja o mesmo o 'R. dos pedras' do [[BQPPB]], atual Rio das Traíras, todavia, há, na m.e. do 'Rio Reall', nesse mesmo mapa, indicado pela letra L, 'L - fazendas do Caramaru perto das serras da prata', o que pode dar margem a outra interpretação. | + | b) A citação do "Rio de São Miguel, que se ve no ponto E" no Mapa SE [[(Albernaz, 1612)]] pode ser indício de que o Rio de São Miguel seja o mesmo o 'R. dos pedras' do [[BQPPB]], atual Rio das Traíras, todavia, há, na [[m.e.]] do 'Rio Reall', nesse mesmo mapa, indicado pela letra L, 'L - fazendas do Caramaru perto das serras da prata', o que pode dar margem a outra interpretação. |
c) Diogo de Campos Moreno cita "haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte", o que gera alguma confusão, pois F é 'F - as serras de tabanha' e a bacia do Rio Real não está nas suas proximidades. | c) Diogo de Campos Moreno cita "haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte", o que gera alguma confusão, pois F é 'F - as serras de tabanha' e a bacia do Rio Real não está nas suas proximidades. | ||
− | Pode haver algum lapso na redação dessa frase, se considerarmos que o Caramaru residia numa região nas cabeceiras do Rio Real, no local assinalado no mapa SE (Albernaz, 1612) com a letra 'L - fazendas do Caramaru perto das Serras da prata', e que há, entre o 'Rio Real' e o 'Rio de Vazabaris' a serra assinalada com a letra M, 'M - Serras do Rio Real'. | + | Pode haver algum lapso na redação dessa frase, se considerarmos que o Caramaru residia numa região nas cabeceiras do Rio Real, no local assinalado no mapa SE [[(Albernaz, 1612)]] com a letra 'L - fazendas do Caramaru perto das Serras da prata', e que há, entre o 'Rio Real' e o 'Rio de Vazabaris' a serra assinalada com a letra M, 'M - Serras do Rio Real'. |
− | ► | + | ►[[(Câmara Cascudo, 1956)]]: |
@ pg. 132: | @ pg. 132: |
Morros na m.e. e próximos à foz do 'R. de Iataboca' (Rio Tabocas), na 'ITAPVÁMA' (Região de Itabaiana).
Natureza: morros.
Mapa: PRÆFECTURA DE CIRÎÎĬ, vel SEREGIPPE DEL REY cum Itâpuáma.
Capitania: CIRÎÎĬ.
Nome histórico: Mina.
Nome atual: ...
Localiza-se nas proximidades do povoado Mundo Novo (ou Fazenda Mundo Novo), município de Itabaiana - vide mapa IBGE Geocódigo 2802908 Itabaiana-SE.
►Mapa SE (Albernaz, 1612) SIRIGIPE DEL REI, plota os locais citados abaixo por (Moreno, 1612), assinalado com a letra E, 'E - as campinas de tabanha de infinito gado', e a letra F, 'F - as serras de tabanha', nas cabeceiras do 'Rio Sirigipe del Rey' (Rio Sergipe) e 'Rio de Vazabaris' (Rio Vaza Barris).
►(Moreno, 1612), pg. 50:
"No Rio de Saõ Miguel, que se vê na dita carta no ponto E vive o Caramarú que é o que assegura haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte, sendo pouco o que vai pela terra dentro.".
a) O Caramaru é, conforme abaixo citado por Câmara Cascudo, Belchior Dias Moreia, neto do Caramuru.
b) A citação do "Rio de São Miguel, que se ve no ponto E" no Mapa SE (Albernaz, 1612) pode ser indício de que o Rio de São Miguel seja o mesmo o 'R. dos pedras' do BQPPB, atual Rio das Traíras, todavia, há, na m.e. do 'Rio Reall', nesse mesmo mapa, indicado pela letra L, 'L - fazendas do Caramaru perto das serras da prata', o que pode dar margem a outra interpretação.
c) Diogo de Campos Moreno cita "haver muita prata naquelas serras do ponto F, donde desce o mesmo Rio que se chama Real pelo muito que se alarga naquela parte", o que gera alguma confusão, pois F é 'F - as serras de tabanha' e a bacia do Rio Real não está nas suas proximidades.
Pode haver algum lapso na redação dessa frase, se considerarmos que o Caramaru residia numa região nas cabeceiras do Rio Real, no local assinalado no mapa SE (Albernaz, 1612) com a letra 'L - fazendas do Caramaru perto das Serras da prata', e que há, entre o 'Rio Real' e o 'Rio de Vazabaris' a serra assinalada com a letra M, 'M - Serras do Rio Real'.
@ pg. 132:
"Na sedução fora a bandeira-da-prata, com o mistério das minas de Belchior Dias Moreia, neto do Caramuru, endoidando várias gerações.".
@ pg. 133:
"A Casa da Torre seguiu, esse sonho, no rumo de Itabaiana, com Guilherme Joosten Glimmer. E para aí voltaram, em 1655, os manos Calhelhas. No governo holandês rebuscaram-na curiosidades interesseiras e autorizadas pelo Supremo Conselho. Essas caçadas eram, inesperadamente, alargamentos para a fronteira geográfica. Barléu registra, convencional, essa Itaberaba onde as pratas deviam estar dormindo. E não sendo possível localizar, escreveu, difusamente, minas, minas ...".
@ pg. 145-146:
"O Rio das Pedras, afluente maior para a corografia flamenga, inflete-se para leste, transpondo um boqueiaró (boqueirão), dividindo-se após em caudais. Uma que sobe atravessando o varjão onde os holandeses acreditavam existir minérios preciosos e onde diziam jazer ouro e salitre. É a zona indicada pêlo sonho de Belchior Dias Moreia, as minas de prata.
Barléu anotou, cuidadoso, mina, mina. Aí, era 1643, andou catando, por ordem da Companhia, o oficial Niemeyer, numa afanosa jornada inutilíssima.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Mina (morros)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Mina_(morros). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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