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− | E possivelmente: Engenho de Manuel Bezerra, Engenho d'Alinbero. | + | * E possivelmente: Engenho de Manuel Bezerra, Engenho d'Alinbero. |
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'''Nome atual:''' Engenho Megaípe de Cima. | '''Nome atual:''' Engenho Megaípe de Cima. | ||
− | Consta como 'Eng. Megaípe de Cima' e 'Eng. Magaipe' no mapa [[IBGE]] Geocódigo 2607901 Jaboatão dos Guararapes-PE. | + | * Consta como 'Eng. Megaípe de Cima' e 'Eng. Magaipe' no mapa [[IBGE]] Geocódigo 2607901 Jaboatão dos Guararapes-PE. |
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− | ►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Aljubera Ԑ.', na cabeceira do rio, sem nome, tributário m.d. do 'Rº. Jiboatao' e que tem na sua foz o 'Ԑ megypÿ' - atual Riacho Cristina. | + | ►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Aljubera Ԑ.', na cabeceira do rio, sem nome, tributário [[m.d.]] do 'Rº. Jiboatao' e que tem na sua foz o 'Ԑ megypÿ' - atual Riacho Cristina. |
+ | * Nota: Este nome 'Aljubera' pode ter sido corrompido para "d'Alinbero" no Relatório [[(Dussen, 1640)]] - e baseando nessa possibilidade, também incluiu-se nessa lista a citação feita em [[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]]. | ||
+ | ►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Mogoai', na [[m.d.]] e na cabeceira do 'Mogoai' (Riacho Cristina). | ||
− | + | ►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 86: | |
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"44. Engenho de Manuel Bezerra, presente; é de bois e mói. ". | "44. Engenho de Manuel Bezerra, presente; é de bois e mói. ". | ||
− | ►(Dussen, 1640), pg. 150: | + | ►[[(Dussen, 1640)]], pg. 150: |
"47) Engenho d'Alinbero, pertencente a Manuel Bezerra, é engenho de bois e mói. São lavradores: | "47) Engenho d'Alinbero, pertencente a Manuel Bezerra, é engenho de bois e mói. São lavradores: | ||
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"Houve depois um outro Engenho Mogoaipe em Muribeca que constituiu um vínculo instituído pelo reverendo dr. Lourenço Tavares Pinto Benevides, seu proprietário, reunindo ao patrimônio quatro prédios seus situados no Recife, cujos bens passariam a Santa Casa de Misericórdia quando se extinguisse a linha dos descendentes e colaterais de um menino de nome Inácio que o instituidor tinha em seu poder, o que tudo consta do competente registro do vínculo na Secretaria do Governo em 12 de setembro de 1772.". | "Houve depois um outro Engenho Mogoaipe em Muribeca que constituiu um vínculo instituído pelo reverendo dr. Lourenço Tavares Pinto Benevides, seu proprietário, reunindo ao patrimônio quatro prédios seus situados no Recife, cujos bens passariam a Santa Casa de Misericórdia quando se extinguisse a linha dos descendentes e colaterais de um menino de nome Inácio que o instituidor tinha em seu poder, o que tudo consta do competente registro do vínculo na Secretaria do Governo em 12 de setembro de 1772.". | ||
− | + | * Nota: O outro engenho Mogoaípe mencionado é o "Megaípe de Baixo". | |
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{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}} | {{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}} |
Engenho de bois sem igreja, na cabeceira e na m.d. do 'Moguaĩ' (Riacho ...), sem nome no BQPPB.
Natureza: engenho de bois sem igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia da Muribeca.
Nomes históricos: Engenho Megaípe de Cima (Magaipe), Engenho Algibeira (Aljubera).
Nome atual: Engenho Megaípe de Cima.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Aljubera Ԑ.', na cabeceira do rio, sem nome, tributário m.d. do 'Rº. Jiboatao' e que tem na sua foz o 'Ԑ megypÿ' - atual Riacho Cristina.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Mogoai', na m.d. e na cabeceira do 'Mogoai' (Riacho Cristina).
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 86:
"44. Engenho de Manuel Bezerra, presente; é de bois e mói. ".
►(Dussen, 1640), pg. 150:
"47) Engenho d'Alinbero, pertencente a Manuel Bezerra, é engenho de bois e mói. São lavradores:
Isabel de Sousa 50 tarefas
Clara d' Araújo 40
Filipa da Cruz 40
_______________
130 tarefas ".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia da Muribeca
...
- E o engenho da Algibeira, a um e meio por cento.".
►(Pereira da Costa, 1951), Volume 1, Ano 1568, pg. 378:
"Houve depois um outro Engenho Mogoaipe em Muribeca que constituiu um vínculo instituído pelo reverendo dr. Lourenço Tavares Pinto Benevides, seu proprietário, reunindo ao patrimônio quatro prédios seus situados no Recife, cujos bens passariam a Santa Casa de Misericórdia quando se extinguisse a linha dos descendentes e colaterais de um menino de nome Inácio que o instituidor tinha em seu poder, o que tudo consta do competente registro do vínculo na Secretaria do Governo em 12 de setembro de 1772.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Mogoaĩ (engenho de bois sem igreja)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Mogoa%C4%A9_(engenho_de_bois_sem_igreja). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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