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Engenho de bois com igreja no vale do rio 'Poĩmimbaba' (Rio Mumbaba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário. | Engenho de bois com igreja no vale do rio 'Poĩmimbaba' (Rio Mumbaba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário. | ||
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Ainda não encontramos citações a este engenho - nem ao plotado ao leste, na m.e. do rio 'Guaramama' (rio Gramame). | Ainda não encontramos citações a este engenho - nem ao plotado ao leste, na m.e. do rio 'Guaramama' (rio Gramame). | ||
− | Não consta como engenho no mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640), nem nos escritos holandeses (Carpentier, 1635), (Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), (Herckmans, 1639), (Dussen, 1640). | + | Não consta como engenho no mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]], nem nos escritos holandeses [[(Carpentier, 1635)]], [[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], [[(Herckmans, 1639)]], [[(Dussen, 1640)]]. |
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1ª - os engenhos realmente existiram e encontraremos referências a eles no futuro. | 1ª - os engenhos realmente existiram e encontraremos referências a eles no futuro. | ||
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Pode ter sido desenhado o símbolo de engenho ao invés do símbolo de curral, ou plotando o 'N S. de Ro∫airo' em posição errada - há um engenho dessa denominação no vale do 'Camaratĩba' (rio Camaratuba). | Pode ter sido desenhado o símbolo de engenho ao invés do símbolo de curral, ou plotando o 'N S. de Ro∫airo' em posição errada - há um engenho dessa denominação no vale do 'Camaratĩba' (rio Camaratuba). | ||
− | Ainda, há outra falha no mapa nas imediações: o rio 'Nhĩacóca' ( | + | Ainda, há outra falha no mapa nas imediações: o rio 'Nhĩacóca' (nome atual: rio Boa Água) está plotado no [[BQPPB]] como afluente m.d. do 'Guaramama', o que de fato é, mas a sua foz foi desenhada a montante da foz do 'Poĩmimbaba' (Rio Mumbaba), quando situa-se realmente a jusante. |
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N S. de Ro∫airo
Natureza: engenho de bois
com igreja
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE
Capitania: PARAIBA
Engenho de bois com igreja no vale do rio 'Poĩmimbaba' (Rio Mumbaba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário.
Ainda não encontramos citações a este engenho - nem ao plotado ao leste, na m.e. do rio 'Guaramama' (rio Gramame).
Não consta como engenho no mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640), nem nos escritos holandeses (Carpentier, 1635), (Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), (Herckmans, 1639), (Dussen, 1640).
Há duas hipóteses:
1ª - os engenhos realmente existiram e encontraremos referências a eles no futuro.
Notamos que o mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) aponta 3 'Corai∫∫Ԑn dԐr ßvi∫cԐn' - currais - no vale do 'R. Monbabĩ' (Rio Mumbaba - 'Poĩmimbaba'), um na m.e., 'Jan Ribero', e dois na m.d., 'Almirant' e 'Valadaris' - assim, esses engenhos plotados no BQPPB devem ter sido construídos entre 1640-1643.
2ª - falha no mapa BQPPB, não há engenhos.
Pode ter sido desenhado o símbolo de engenho ao invés do símbolo de curral, ou plotando o 'N S. de Ro∫airo' em posição errada - há um engenho dessa denominação no vale do 'Camaratĩba' (rio Camaratuba).
Ainda, há outra falha no mapa nas imediações: o rio 'Nhĩacóca' (nome atual: rio Boa Água) está plotado no BQPPB como afluente m.d. do 'Guaramama', o que de fato é, mas a sua foz foi desenhada a montante da foz do 'Poĩmimbaba' (Rio Mumbaba), quando situa-se realmente a jusante.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "N S. de Ro∫airo (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=N_S._de_Ro%E2%88%ABairo_(engenho_de_bois). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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