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Rio Marituba, no baixo curso; | Rio Marituba, no baixo curso; | ||
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Rio Piaui, no alto curso. | Rio Piaui, no alto curso. | ||
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− | ►Mapa RSF (Albernaz, 1612) RIO DE SÃO FRANCISCO, plotado, assinalado com a letra R, 'R - Lagoa chamada piagui', curso desenhado nascendo numa lagoa (possivelmente a lagoa 'Pirĩpĩrĩ' do [[BQPPB]], e/ou a lagoa atualmente conhecida como Marituba do Peixe), afluente m.e. do 'RIO DE SAÕ FRANCISCO'. | + | ►Mapa RSF [[(Albernaz, 1612)]] RIO DE SÃO FRANCISCO, plotado, assinalado com a letra R, 'R - Lagoa chamada piagui', curso desenhado nascendo numa lagoa (possivelmente a lagoa 'Pirĩpĩrĩ' do [[BQPPB]], e/ou a lagoa atualmente conhecida como Marituba do Peixe), afluente [[m.e.]] do 'RIO DE SAÕ FRANCISCO'. |
− | ►Mapa BRASILIA (IAHGP-Vingboons, 1640) #38 CAERTE VAN BRASILIA, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na m.e. do 'Rº. ∂Ԑ ƒrancisco' ( | + | ►Mapa BRASILIA [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #38 CAERTE VAN BRASILIA, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na [[m.e.]] do 'Rº. ∂Ԑ ƒrancisco' (Rio São Francisco). |
− | ►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado, 'R. Piaguy', afluente m.e. do 'Rº. St. ƒrancisco' ( | + | ►Mapa PE-M [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado, 'R. Piaguy', afluente [[m.e.]] do 'Rº. St. ƒrancisco' (Rio São Francisco). |
− | ►Mapa Y-25 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Rio Vassabara ende Rio St. Antonij Mimijn, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na m.e. do 'Rº: St. francisco:' ( | + | ►Mapa Y-25 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Rio Vassabara ende Rio St. Antonij Mimijn, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na m.e. do 'Rº: St. francisco:' (Rio São Francisco). |
− | ► | + | ►[[(4.VEL Y, 1643-1649)]], ITINERÁRIO, pg. 203: |
- da lagoa 'Piripiri, um paul', até 'Rio Piagui, à direita', percorre-se em 1/8 h; | - da lagoa 'Piripiri, um paul', até 'Rio Piagui, à direita', percorre-se em 1/8 h; | ||
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- do 'Curral', até o 'Rio Piracaba', percorre-se em 5/8 h de viagem. | - do 'Curral', até o 'Rio Piracaba', percorre-se em 5/8 h de viagem. | ||
− | ►(Bullestrat, 1642), pg. 168-169, relatando suas atividades em janeiro de 1642: | + | ►[[(Bullestrat, 1642)]], pg. 168-169, relatando suas atividades em janeiro de 1642: |
"A 5, de madrugada, cavalguei, dirigindo-me para o Rio Pitawy, que os cavalos tiveram que atravessar a nado, e nós o fizemos em jangada que para isto foi construída na ocasião (50). A João Velho e a outros escabinos que da ilha tinham vindo ao meu encontro, encarreguei de construir no local uma ponte, que já existiu, o que eles prometeram cumprir e esclareceram que já o não tinham feito antes porque as tropas do inimigo serviam-se dela sempre nas suas incursões e não a havendo, dificilmente poderiam passar o rio. Aqui me despedi deles.". | "A 5, de madrugada, cavalguei, dirigindo-me para o Rio Pitawy, que os cavalos tiveram que atravessar a nado, e nós o fizemos em jangada que para isto foi construída na ocasião (50). A João Velho e a outros escabinos que da ilha tinham vindo ao meu encontro, encarreguei de construir no local uma ponte, que já existiu, o que eles prometeram cumprir e esclareceram que já o não tinham feito antes porque as tropas do inimigo serviam-se dela sempre nas suas incursões e não a havendo, dificilmente poderiam passar o rio. Aqui me despedi deles.". | ||
− | ►(Gonsalves de Mello, 1985), pg. 195: | + | ►[[(Gonsalves de Mello, 1985)]], pg. 195: |
"(50) Piagui - em ambos os documentos citados na nota anterior. ". | "(50) Piagui - em ambos os documentos citados na nota anterior. ". | ||
− | ►(Coelho, 1654): | + | ►[[(Coelho, 1654)]]: |
@ pg. 508 CD-BECA (pg. 248a na edição de 1654) cita que Duarte de Alburquerque Coelho, durante a retirada, propos estabelecer um posto de defesa na m.d. desse rio, em 19 de março de 1637: | @ pg. 508 CD-BECA (pg. 248a na edição de 1654) cita que Duarte de Alburquerque Coelho, durante a retirada, propos estabelecer um posto de defesa na m.d. desse rio, em 19 de março de 1637: | ||
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"... para defender aquela vila e posto de São Francisco; porque pondo-se alguma gente na guarda dos dois passos que havia no riacho Piagui, fazendo-se duas trincheiras, que tendo muito fundo, não tinha a largura de três lanças, seria impossível a passagem para o inimigo, que não tinha outros passos, se tentasse vir para aquela vila; e que assegurando estes, esta seguramente se conservaria, estando a duas léguas deste riacho, ...". | "... para defender aquela vila e posto de São Francisco; porque pondo-se alguma gente na guarda dos dois passos que havia no riacho Piagui, fazendo-se duas trincheiras, que tendo muito fundo, não tinha a largura de três lanças, seria impossível a passagem para o inimigo, que não tinha outros passos, se tentasse vir para aquela vila; e que assegurando estes, esta seguramente se conservaria, estando a duas léguas deste riacho, ...". | ||
− | + | @ pg. 508-509-510 CD-BECA (pg. 248a-248b-249a na edição de 1654) dá detalhes da passagem do exército neerlandes pelo rio Piagui, em 26 de março de 1637: | |
"... na madrugada de 26 de março, chegou aviso de que o inimigo marchava para o riacho de Piagui; ... | "... na madrugada de 26 de março, chegou aviso de que o inimigo marchava para o riacho de Piagui; ... | ||
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O inimigo passou o riacho Piagui, com tanto perigo (ainda que não tinha quem o impedisse), que se afogaram três homens e dois cavalos, e todos passaram tão devagar e com tantos embaraços, como foi em umas balsas, que ali chamam assim e se compõem de umas ervas como espadanas, que ligadas servem de embarcação, para passar rios tão estreitos como este; ...". | O inimigo passou o riacho Piagui, com tanto perigo (ainda que não tinha quem o impedisse), que se afogaram três homens e dois cavalos, e todos passaram tão devagar e com tantos embaraços, como foi em umas balsas, que ali chamam assim e se compõem de umas ervas como espadanas, que ligadas servem de embarcação, para passar rios tão estreitos como este; ...". | ||
− | ►(Pudsey, circa 1670), relatando eventos ocorridos em 1637, possivelmente refere-se à ponte no rio Piagui, local que o exército luso-brasileiro intentava resistir - vide citação acima de | + | ►[[(Pudsey, circa 1670)]], relatando eventos ocorridos em 1637, possivelmente refere-se à ponte no rio Piagui, local que o exército luso-brasileiro intentava resistir - vide citação acima de [[(Coelho, 1654)]]: |
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"Feito isto, marchamos para uma velha aldeia ao lado do mar, chamada Coruripe,351 onde, achando nossos navios, por razões de conveniência da enseada, fizemos alto, para dar mandioca de ração a nossos homens,352 e o governador foi enviado adiante tão logo seus homens receberam vitualhas e marchou após o inimigo, tendo consigo a cavalaria, os atiradores e os brasileiros. No segundo dia chegamos a um pequeno rio, em que o inimigo havia quebrado a ponte, de modo que fomos forçados a trabalhar com nossos brasileiros e construir uma ponte nessa noite. No dia seguinte marchamos para uma vila chamada Penedo, deste lado do grande rio de São Francisco.353 ". | "Feito isto, marchamos para uma velha aldeia ao lado do mar, chamada Coruripe,351 onde, achando nossos navios, por razões de conveniência da enseada, fizemos alto, para dar mandioca de ração a nossos homens,352 e o governador foi enviado adiante tão logo seus homens receberam vitualhas e marchou após o inimigo, tendo consigo a cavalaria, os atiradores e os brasileiros. No segundo dia chegamos a um pequeno rio, em que o inimigo havia quebrado a ponte, de modo que fomos forçados a trabalhar com nossos brasileiros e construir uma ponte nessa noite. No dia seguinte marchamos para uma vila chamada Penedo, deste lado do grande rio de São Francisco.353 ". | ||
− | ►Nelson Papavero in (Pudsey, circa 1670), NOTAS, pg. 182: | + | ►Nelson Papavero in [[(Pudsey, circa 1670)]], NOTAS, pg. 182: |
«351- "Cewrarepa", no original. | «351- "Cewrarepa", no original. | ||
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352- "We mayde a hault to give Ransome cassave to our men", no original. Vide nota 49. | 352- "We mayde a hault to give Ransome cassave to our men", no original. Vide nota 49. | ||
− | 353- "The next day we mrched toe a dorpe Called Pynnedo, on this syde of the greate rivver of Saint ffrancisco", no original. Segundo Varnhagen (1871), enquanto Sigemundt van der Schkoppe marchava para o sul com parte das tropas, Maurício de Nassau embarcava em Barra Grande com o resto das forças holandesas, seguindo por mar até Jaraguá e daí por terra até o | + | 353- "The next day we mrched toe a dorpe Called Pynnedo, on this syde of the greate rivver of Saint ffrancisco", no original. Segundo Varnhagen (1871), enquanto Sigemundt van der Schkoppe marchava para o sul com parte das tropas, Maurício de Nassau embarcava em Barra Grande com o resto das forças holandesas, seguindo por mar até Jaraguá e daí por terra até o Rio São Francisco, que teria sido alcançado em 27 de março de 1637. Em um morro que dominava o povoado do Penedo de São Pedro, Nassau fez construir um forte ao qual deu o nome de Maurício, ocupando o restante da margem do grande rio com outros postos fortificados. A julgar pelo relato de Pudsey, os soldados do antigo governador Sigemundt van der Schkoppe teriam precedido as forças de Nassau nesse avanço, tendo atingido a vila de Penedo dois dias antes.». |
− | ► | + | ►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 163: |
"O Piracaba (Porucaba) se comunica por um canal com o rio Piagui, Piaui, cheio de voltas como um cacho de cabelo.". | "O Piracaba (Porucaba) se comunica por um canal com o rio Piagui, Piaui, cheio de voltas como um cacho de cabelo.". |
Piàguĩ
Piâguĩ
Rio afluente m.e. do 'Parapĩtinga ou Rio de S.Francifco' (Rio São Francisco).
Natureza: rio.
Mapas:
PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS;
PRÆFECTURA DE CIRÎÎĬ, vel SEREGIPPE DEL REY cum Itâpuáma.
Capitania: PARANAMBVCA.
Nomes históricos: Pĩaguĩ; Piàguĩ; Piâguĩ; piagui; R. Piaguy; Rio Piagui; Rio Pitawy.
Nomes atuais:
Rio Marituba, no baixo curso;
Rio Piaui, no alto curso.
►Mapa RSF (Albernaz, 1612) RIO DE SÃO FRANCISCO, plotado, assinalado com a letra R, 'R - Lagoa chamada piagui', curso desenhado nascendo numa lagoa (possivelmente a lagoa 'Pirĩpĩrĩ' do BQPPB, e/ou a lagoa atualmente conhecida como Marituba do Peixe), afluente m.e. do 'RIO DE SAÕ FRANCISCO'.
►Mapa BRASILIA (IAHGP-Vingboons, 1640) #38 CAERTE VAN BRASILIA, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na m.e. do 'Rº. ∂Ԑ ƒrancisco' (Rio São Francisco).
►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado, 'R. Piaguy', afluente m.e. do 'Rº. St. ƒrancisco' (Rio São Francisco).
►Mapa Y-25 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Rio Vassabara ende Rio St. Antonij Mimijn, plotado, sem nome, somente próximo à sua foz na m.e. do 'Rº: St. francisco:' (Rio São Francisco).
►(4.VEL Y, 1643-1649), ITINERÁRIO, pg. 203:
- da lagoa 'Piripiri, um paul', até 'Rio Piagui, à direita', percorre-se em 1/8 h;
- de 'Rio Piagui, à direita', até 'Idem de novo, à direita', percorre-se em 3/8 h;
- de 'Idem de novo, à direita', até 'Idem', onde 'Passa-se em jangada', ou seja, por caminho na m.e. paralelo ao rio, até o ponto de travessia em jangada, - - de onde 'Passa-se em jangada', até 'Idem, à esquerda', ou seja, por caminho na m.d. paralelo ao rio, até encontrar seu leito de novo, percorre-se em 1/2 h;
- do Rio Piagui, até o 'Curral', percorre-se em 1/2 h;
- do 'Curral', até o 'Rio Piracaba', percorre-se em 5/8 h de viagem.
►(Bullestrat, 1642), pg. 168-169, relatando suas atividades em janeiro de 1642:
"A 5, de madrugada, cavalguei, dirigindo-me para o Rio Pitawy, que os cavalos tiveram que atravessar a nado, e nós o fizemos em jangada que para isto foi construída na ocasião (50). A João Velho e a outros escabinos que da ilha tinham vindo ao meu encontro, encarreguei de construir no local uma ponte, que já existiu, o que eles prometeram cumprir e esclareceram que já o não tinham feito antes porque as tropas do inimigo serviam-se dela sempre nas suas incursões e não a havendo, dificilmente poderiam passar o rio. Aqui me despedi deles.".
►(Gonsalves de Mello, 1985), pg. 195:
"(50) Piagui - em ambos os documentos citados na nota anterior. ".
@ pg. 508 CD-BECA (pg. 248a na edição de 1654) cita que Duarte de Alburquerque Coelho, durante a retirada, propos estabelecer um posto de defesa na m.d. desse rio, em 19 de março de 1637:
"... para defender aquela vila e posto de São Francisco; porque pondo-se alguma gente na guarda dos dois passos que havia no riacho Piagui, fazendo-se duas trincheiras, que tendo muito fundo, não tinha a largura de três lanças, seria impossível a passagem para o inimigo, que não tinha outros passos, se tentasse vir para aquela vila; e que assegurando estes, esta seguramente se conservaria, estando a duas léguas deste riacho, ...".
@ pg. 508-509-510 CD-BECA (pg. 248a-248b-249a na edição de 1654) dá detalhes da passagem do exército neerlandes pelo rio Piagui, em 26 de março de 1637:
"... na madrugada de 26 de março, chegou aviso de que o inimigo marchava para o riacho de Piagui; ...
O inimigo passou o riacho Piagui, com tanto perigo (ainda que não tinha quem o impedisse), que se afogaram três homens e dois cavalos, e todos passaram tão devagar e com tantos embaraços, como foi em umas balsas, que ali chamam assim e se compõem de umas ervas como espadanas, que ligadas servem de embarcação, para passar rios tão estreitos como este; ...".
►(Pudsey, circa 1670), relatando eventos ocorridos em 1637, possivelmente refere-se à ponte no rio Piagui, local que o exército luso-brasileiro intentava resistir - vide citação acima de (Coelho, 1654):
@ pg. 119, Fólio 27r.:
"Feito isto, marchamos para uma velha aldeia ao lado do mar, chamada Coruripe,351 onde, achando nossos navios, por razões de conveniência da enseada, fizemos alto, para dar mandioca de ração a nossos homens,352 e o governador foi enviado adiante tão logo seus homens receberam vitualhas e marchou após o inimigo, tendo consigo a cavalaria, os atiradores e os brasileiros. No segundo dia chegamos a um pequeno rio, em que o inimigo havia quebrado a ponte, de modo que fomos forçados a trabalhar com nossos brasileiros e construir uma ponte nessa noite. No dia seguinte marchamos para uma vila chamada Penedo, deste lado do grande rio de São Francisco.353 ".
►Nelson Papavero in (Pudsey, circa 1670), NOTAS, pg. 182:
«351- "Cewrarepa", no original.
352- "We mayde a hault to give Ransome cassave to our men", no original. Vide nota 49.
353- "The next day we mrched toe a dorpe Called Pynnedo, on this syde of the greate rivver of Saint ffrancisco", no original. Segundo Varnhagen (1871), enquanto Sigemundt van der Schkoppe marchava para o sul com parte das tropas, Maurício de Nassau embarcava em Barra Grande com o resto das forças holandesas, seguindo por mar até Jaraguá e daí por terra até o Rio São Francisco, que teria sido alcançado em 27 de março de 1637. Em um morro que dominava o povoado do Penedo de São Pedro, Nassau fez construir um forte ao qual deu o nome de Maurício, ocupando o restante da margem do grande rio com outros postos fortificados. A julgar pelo relato de Pudsey, os soldados do antigo governador Sigemundt van der Schkoppe teriam precedido as forças de Nassau nesse avanço, tendo atingido a vila de Penedo dois dias antes.».
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 163:
"O Piracaba (Porucaba) se comunica por um canal com o rio Piagui, Piaui, cheio de voltas como um cacho de cabelo.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Pĩaguĩ". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=P%C4%A9agu%C4%A9. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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