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− | Pedra fuzada | + | ====Pedra fuzada==== |
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− | '''Natureza:''' pontal ou cabo | + | '''Natureza:''' pontal ou cabo. |
+ | '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE]]. | ||
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− | ''' | + | '''Nomes históricos:''' Pedra fuzada; Pe∂ra ƒora∂a (Pedra Furada), Ponta da Pedra Furada (Ponta ∂o prԐ∂ra fura∂a'; 'P. ∂o prԐ∂ra fura∂a'.). |
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− | ''Nome | + | '''Nome atual:''' Pedra do Amor. |
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− | + | Nesse pontal há uma formação rochosa junto à praia, assemelhada a uma parede ou muro. | |
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Essa parede de pedra tem um furo, formando um arco, dando-lhe a aparência de uma ponte, e está nas falésia da Praia de Jacumã, município de Jacumã-PB. | Essa parede de pedra tem um furo, formando um arco, dando-lhe a aparência de uma ponte, e está nas falésia da Praia de Jacumã, município de Jacumã-PB. | ||
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►Mapa (BRASILIA PARS) CAERTE Van∂Ԑ Cust Van BRASŸL ßԐginԐn∂Ԑ van R. ƒԐrmoso Ԑn∂ Ԑin∂icht aԐn Cabo Roia, G.V.S. (Geleyns van Stapel), 1632, plotada, 'Pe∂ra ƒora∂a.', ao sul do 'C. blanio.' (Cabo Branco). | ►Mapa (BRASILIA PARS) CAERTE Van∂Ԑ Cust Van BRASŸL ßԐginԐn∂Ԑ van R. ƒԐrmoso Ԑn∂ Ԑin∂icht aԐn Cabo Roia, G.V.S. (Geleyns van Stapel), 1632, plotada, 'Pe∂ra ƒora∂a.', ao sul do 'C. blanio.' (Cabo Branco). | ||
− | ►(Laet, 1637), "Paraíba", pelo piloto Jan Pietersz Geus, pg. 220: | + | ►[[(Laet, 1637)]], "Paraíba", pelo piloto Jan Pietersz Geus, pg. 220: |
"Ponta da Pedra Furada: nesse lugar desemboca um rio com um recife em frente da embocadura, e se estende até a margem a sul dele, e é possível entrar nele com barcos e chalupas; os grandes navios não podem. É um rio largo, que fica a 7 graus e 24 minutos. A norte há mais um recife, que se estende até a ponta do norte da embocadura do rio, e tem uma légua de extensão. E não é possível entrar pelo norte na pequena meia légua da terra; a profundidade é de 7, 8, 9 pés. Mas a partir do sul pode-se entrar, desde que não se aproximem demais do recife: a meio caminho entre a margem sul e o recife há profundidade de 5, 6 e até de 7 braçadas. Entre estes dois recifes pode-se ancorar sobre 3 a 3 1/2 braçadas, e 4 1/2 de bom surgidouro limpo.". | "Ponta da Pedra Furada: nesse lugar desemboca um rio com um recife em frente da embocadura, e se estende até a margem a sul dele, e é possível entrar nele com barcos e chalupas; os grandes navios não podem. É um rio largo, que fica a 7 graus e 24 minutos. A norte há mais um recife, que se estende até a ponta do norte da embocadura do rio, e tem uma légua de extensão. E não é possível entrar pelo norte na pequena meia légua da terra; a profundidade é de 7, 8, 9 pés. Mas a partir do sul pode-se entrar, desde que não se aproximem demais do recife: a meio caminho entre a margem sul e o recife há profundidade de 5, 6 e até de 7 braçadas. Entre estes dois recifes pode-se ancorar sobre 3 a 3 1/2 braçadas, e 4 1/2 de bom surgidouro limpo.". | ||
− | Notas: | + | * Notas: |
− | 1) | + | 1) No documento original, 'Ponta ∂o prԐ∂ra fura∂a' e 'P. ∂o prԐ∂ra fura∂a'. |
− | 2) | + | 2) O rio citado é o 'Guaramama' (Rio Gramame). |
− | ► | + | ►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 218: |
"Do Itatendioba (Tamatauba) para o norte, estão Acaricri, Paratyi (Paratibe), Mucatu, Pedra Furada, onde deságuam o Quiryi (Quiriri), o breve Acaropeba, (Acarapeba, Carapeba) e a foz do Guaramama (Gramame) que, depois de ligeiro curso sinuoso, inflete para a esquerda, desaparecendo.". | "Do Itatendioba (Tamatauba) para o norte, estão Acaricri, Paratyi (Paratibe), Mucatu, Pedra Furada, onde deságuam o Quiryi (Quiriri), o breve Acaropeba, (Acarapeba, Carapeba) e a foz do Guaramama (Gramame) que, depois de ligeiro curso sinuoso, inflete para a esquerda, desaparecendo.". |
Pontal ao sul da barra do 'Guaramama' (Rio Gramame).
Natureza: pontal ou cabo.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
Capitania: PARAIBA.
Nomes históricos: Pedra fuzada; Pe∂ra ƒora∂a (Pedra Furada), Ponta da Pedra Furada (Ponta ∂o prԐ∂ra fura∂a'; 'P. ∂o prԐ∂ra fura∂a'.).
Nome atual: Pedra do Amor.
Notas:
Nesse pontal há uma formação rochosa junto à praia, assemelhada a uma parede ou muro.
Essa parede de pedra tem um furo, formando um arco, dando-lhe a aparência de uma ponte, e está nas falésia da Praia de Jacumã, município de Jacumã-PB.
►Mapa (BRASILIA PARS) CAERTE Van∂Ԑ Cust Van BRASŸL ßԐginԐn∂Ԑ van R. ƒԐrmoso Ԑn∂ Ԑin∂icht aԐn Cabo Roia, G.V.S. (Geleyns van Stapel), 1632, plotada, 'Pe∂ra ƒora∂a.', ao sul do 'C. blanio.' (Cabo Branco).
►(Laet, 1637), "Paraíba", pelo piloto Jan Pietersz Geus, pg. 220:
"Ponta da Pedra Furada: nesse lugar desemboca um rio com um recife em frente da embocadura, e se estende até a margem a sul dele, e é possível entrar nele com barcos e chalupas; os grandes navios não podem. É um rio largo, que fica a 7 graus e 24 minutos. A norte há mais um recife, que se estende até a ponta do norte da embocadura do rio, e tem uma légua de extensão. E não é possível entrar pelo norte na pequena meia légua da terra; a profundidade é de 7, 8, 9 pés. Mas a partir do sul pode-se entrar, desde que não se aproximem demais do recife: a meio caminho entre a margem sul e o recife há profundidade de 5, 6 e até de 7 braçadas. Entre estes dois recifes pode-se ancorar sobre 3 a 3 1/2 braçadas, e 4 1/2 de bom surgidouro limpo.".
1) No documento original, 'Ponta ∂o prԐ∂ra fura∂a' e 'P. ∂o prԐ∂ra fura∂a'.
2) O rio citado é o 'Guaramama' (Rio Gramame).
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 218:
"Do Itatendioba (Tamatauba) para o norte, estão Acaricri, Paratyi (Paratibe), Mucatu, Pedra Furada, onde deságuam o Quiryi (Quiriri), o breve Acaropeba, (Acarapeba, Carapeba) e a foz do Guaramama (Gramame) que, depois de ligeiro curso sinuoso, inflete para a esquerda, desaparecendo.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Pedra fuzada". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Pedra_fuzada. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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