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đ Guarará
Natureza: engenho de bois
com igreja
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ
Capitania: PARANAMBVCA
Engenho de bois com igreja no vale do 'Iauapóatã' (rio Jaboatão) e cercanias dos morros 'Guarará' (Montes Guararapes).
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Muribeca.
Nomes históricos: đ Guarará (Guararapes; Guarapes; Gararapos; Guarrara); Nossa Senhora da Boa Viagem dos Guararapes.
Nome atual: o engenho está destruído e situava-se em área atualmente reocupada - zona urbanizada - Conjunto Residencial Muribeca, município de Jaboatão dos Guararapes-PE.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ. Gararapos'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Guarrara', na m.d. do 'Iaucpoata' ['Iarapóata' e 'R. ᵭ Estremo' (na foz)].
►(Gonsalves de Mello, 1958):
- após pg. 12, plotado como ENGENHO GUARARAPES na PLANTA DA SESMARIA DE SANTO ANDRÉ DA MURIBECA;
- pg. 8-9:
"Não é conhecido, até agora, em publicação, o texto da doação das terras em que foi levantado o Engenho Guararapes, nem também o nome de seu fundador. Quando os holandeses invadiram Pernambuco, era dele proprietária Filipa de Sá, sendo o engenho confiscado e vendido a um Vicente Rodrigues Vila Real. Expulsos os invasores, voltou a propriedade à família, sendo senhor dele, quando da doação das terras onde fôra construída a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, Alexandre de Moura. ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 86:
"43. Engenho Guarapes [Guararapes], sob a invocação de São Simão, confiscado e vendido a Vicente Rodrigues Vila-Real; é de boi e não moerá este ano. ".
►(Dussen, 1640), pg. 149-150:
"46) Engenho Guararapes, pertencente a Vicente Rodrigues Vila-Real, é engenho de bois e mói. São lavradores:
Manuel de Chabet (Chaves?) 35 tarefas
Gregório Pereira de Caldas 25
João (?) Rodrigues de Matos 16
Salvador Soares 8
Diogo Barbosa 5
Jácome da Silva Ribeiro 6
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95 tarefas
4.000 arrobas M.".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia da Muribeca
...
- E o de Manuel de Chaves, dos Guararapes, a dois por cento.".
►(Pereira da Costa, 1951), Volume 1, Ano 1568, pg. 378:
"Em 1591 havia mais na localidade um engenho denominado de Santo Antônio, pertencente a André Gonçalves Pinto, e um outro de Nossa Senhora da Boa Viagem dos Guararapes, que em 1656 pertencia ao capitão Alexandre de Moura e Albuquerque.".
►(Silva, 2005), em "1649: Guararapes, outra vez", narrando os acontecimentos da segunda batalha (17-19 de fevereiro de 1649), mostra que o Engenho Guararapes foi utilizado como local de acantonamento de tropas luso-brasileiras e que seus canaviais e matas serviram para abrigar essas tropas durante o período de sol quente no dia do combate decisivo:
@ pg. 290:
"Aceitando o parecer de João Fernandes Vieira, o General Francisco Barreto fez voltar o exército, "que já ia marchando por outro caminho", orientando os terços para os engenhos Novo, Guararapes e Barachos onde, encobertos pelos canaviais, passaram a noite.".
@ pg. 291:
"O sol por inimigo
Nessas posições permaneceram os dois exércitos, até o início da tarde, observando-se sem qualquer iniciativa de confronto. Os holandeses ocupando o alto dos montes, sofrendo assim no descampado sob o sol causticante (O sol em Pernambuco leva dois sóis,/sol de dois canos, de tiro repetido;... lembra o poeta João Cabral); enquanto os luso-brasileiros, em grupos, permaneciam escondidos dispersos pelos canaviais e matas do Engenho Guararapes, bem próximos das fontes de água, "de onde avistavam os holandeses e podiam acompanhar-lhes os movimentos".".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Đ Guarará". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=%C4%90_Guarar%C3%A1. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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