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José de Andrade Leitão <!-- Jozeph de Andrade Leitam --> morador nesta cidade de idade que disse ser de quarenta e quatro anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | José de Andrade Leitão <!-- Jozeph de Andrade Leitam --> morador nesta cidade de idade que disse ser de quarenta e quatro anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | ||
− | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo no auto da devassa digo na portaria e certidão do Reverando Provincial da Companhia disse que sabe que no rio da Madeira todos os anos se fazem muitas mortes assim de brancos como de negros e outros flechados sendo os | + | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo no auto da devassa digo na portaria e certidão do Reverando [[Provincial da Companhia]] disse que sabe que no [[rio da Madeira]] todos os anos se fazem muitas mortes assim de brancos como de negros e outros flechados sendo os delinquentes o gentio que há naquele rio de [[nação Mura]] de sorte que impossibilitam aos moradores desta cidade a irem fazer o negócio do cacau e alguns que ainda fazem é com grande risco de vida e as beiras do rio o que sabe por ele testemunha ir muitas vezes ao sertão e ao mesmo rio da madeira tanto assim que ele testemunha com o temor do dito gentio não quis tornar ao dito rio e mais não disse não do costume e assinou com ele Doutor [[Ouvidor Geral]] e eu José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra --> o escrevi |
José de Andrade Leitão morador nesta cidade de idade que disse ser de quarenta e quatro anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo no auto da devassa digo na portaria e certidão do Reverando Provincial da Companhia disse que sabe que no rio da Madeira todos os anos se fazem muitas mortes assim de brancos como de negros e outros flechados sendo os delinquentes o gentio que há naquele rio de nação Mura de sorte que impossibilitam aos moradores desta cidade a irem fazer o negócio do cacau e alguns que ainda fazem é com grande risco de vida e as beiras do rio o que sabe por ele testemunha ir muitas vezes ao sertão e ao mesmo rio da madeira tanto assim que ele testemunha com o temor do dito gentio não quis tornar ao dito rio e mais não disse não do costume e assinou com ele Doutor Ouvidor Geral e eu José Alves Ferreira o escrevi