por Manoel Rendeiro |
A Capitania da Ilha Grande de Joanes, assim foi mencionado no primeiro documento[1], datado no dia 2 de maio de 1676 em Lisboa, que faz menção ao termo de capitania para essa região.
A constituição da Capitania da Ilha Grande de Joanes está inserida no contexto da administração do Estado do Grão-Pará e Maranhão, ao qual era subordinada. A subordinação de Joanes se estendia à Capitania do Pará de acordo com o testemunho do padre João Felipe Bettendorf, em 1661, porém o autor ressalta que os dados possam ser falhos e controversos.[2]
Sua concessão e criação é ligada ao donatário Antônio de Souza Macedo, em 23 de dezembro de 1665. A carta de doação outorgava ao donatário da capitania concedia o direito de vida e morte sobre os habitantes da região, além de poder remeter 48 escravos anuais para o Reino.[3]
Sendo sua dimensão geográfica deve abarcar parte do que atualmente é chamado de Ilha do Marajó, na foz do rio Amazonas.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Manoel Rendeiro |
Como citar: RENDEIRO, Manoel. "Capitania da Ilha Grande de Joanes". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Capitania_da_Ilha_Grande_de_Joanes. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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