por Manoel Rendeiro |
Olinda foi fundada pelo primeiro donatário de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira. Sua chegada a localidade em 9 de março de 1535 é o princípio da povoação. Ao se instalarem na região entraram em conflito com os índios Caeté, porém receberam auxílio da tribo dos Tabajaras para defender suas posições e proporcionar a colonização de parte da Capitania de Pernambuco.[1]
A denominação da localidade também já foi conhecida como Marim, porém com o desenvolver do lugar foi se aderindo a nomeação de Olinda. Sendo que no ano de 1537, El-Rei D. João III eleva à categoria de vila e freguesia, por seguinte em 12 de março do mesmo ano foi firmado o foral da Câmara de Olinda.[2]
A Vila de Olinda sofreu diversas invasões neerlandesas durante o século XVII, além disso ocorreu a ocupação e domínio batavo sob a localidade entre 1630 e 1654. Porém junto a evacuação holandesa, a vila foi posta em chamas.[3]
Após a restauração de Olinda aos poderes da Coroa portuguesa, a vila alcançou a categoria de cidade em 1676, por nomeação honrosa de D. Pedro II.[4] A criação do bispado local remonta ao mesmo ano de elevação a cidade. E até o ano de 1710, Olinda viveu um período de opulência.[5]
O conflito entre as vilas de Olinda, os mazombos, e de Recife, os mascates, causou a decadência de Olinda como centro de influência e poder devido a mudança de todos os negócios públicos e reais para Recife.[6]
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Manoel Rendeiro |
Como citar: RENDEIRO, Manoel. "Olinda". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Olinda. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
|
Informar erro nesta página |