Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do rio 'Iaçĩri', afluente do 'Çiriânháya' (Rio Sirinhaem).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.
Nomes históricos: Iaçĩri (Iacirá; Jacirá; JasԐrŭ; Jacirú; Jaseru; Taserusu), São Jerônimo.
Nome atual: Engenho Jacirá de Baixo - também chamado Jacirú de Baixo.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ: JasԐrŭ'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Iaçiri', na m.e. de riacho sem nome, tributário m.d. do 'Cirinhaya' - 'Cirianhaya' - 'Siriânháỹa'.
►(Schott, 1636), pg. 69:
"Engenhos da freguesia de Sirinhaém
29 - Engenho São Jerônimo, situado em Taserusu, cerca de duas milhas distantes da cidade, ao sul do rio. Pertence a dona Catarina Camela, que fugiu com Albuquerque; tem cerca de uma milha de terra com poucas várzeas e muitos montes. Mói com água e pode anualmente produzir 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas por mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa mas estão muito arruinadas e nelas nada foi encontrado para a Companhia. ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 83:
"Distrito de Serinhaém
16. Engenho Jaseru, sob a invocação de São Jerônimo. Pertenceu a D. Catarina Camela, viúva de Pero de Albuquerque, e em razão de sua ausência foi confiscado. Ainda não tem dono, e este ano não moerá. ".
►(Dussen, 1640), pg. 160:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na jurisdição de Siranhaém
103) Engenho Jaseru, pertencente a Lourenço Ferreira Betancor, mói. São lavradores:
Gaspar Correia Viegas 18 tarefas
Antônio Correia Rêgo 8
Rodrigo Álvares Viegas 7
______________
33 tarefas".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240-241:
"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém
...
Engenhos a monte e arruinados da vila acima
...
- E que o engenho de Jaseru pagava a mesma pensão.(*)".
(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
@ pg. 132, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Sirinhaém-Una:
«14) JACIRU. Invocação São Jerônimo. Sito à margem direita do Sirinhaém. Engenho d'água, pagava de pensão duas arrobas de açúcar branco por mil. Fundado por Pero de Albuquerque. Em 1623, era listado em nome de Jerônimo de Albuquerque, provavelmente seu filho, produzindo 6509 arrobas. Quando da ocupação holandesa, pertencia à viúva, Catarina Camela, tia homônima da proprietária do engenho de D. Catarina. Confiscado e vendido a Lourenço Ferreira Bettancourt em 1638 por 24 mil florins, em seis prestações anuais. Tinha "cerca de uma milha de terra com poucas várzeas e muitos montes [...] pode anualmente produzir 3 mil a 4 mil arrobas de açúcar [...]. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa mas estão muito arruinadas". Não safrejou em 1637 mas devia fazê-lo em 1639, com três partidos de lavradores no total de 33 tarefas (1650 arrobas), sem partido da fazenda. A monte em 1655. Em 1645 e 1663, Lourenço Ferreira devia 23740 florins à WIC.(100)».
@ pg. 186, Notas:
«(100) FHBH, I, pp. 71, 69, 83, 160, 241; RCCB, pp. 58, 154; MDGB, p. 207; DN, 21.IV.1638; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; NP, II, p. 400.».
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Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Iaçĩri (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Ia%C3%A7%C4%A9ri_(engenho). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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