Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Pirápáma' (Rio Pirapama).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Freguesia do Cabo de Santo Agostinho.
Nomes históricos: Pardora (Pantorra; Pantorre).
Nome atual: Engenho Pantorja - vide mapa IBGE Geocódigo 2602902 - Cabo de Santo Agostinho-PE.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: Pantorra', numa ilha fluvial na m.e. do 'R. Piripama', na foz do 'R. Gujibuzŭ' (Rio Cajubuçu).
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Pardora', na m.e. do 'Pirapáma' - 'Piraparma' (Rio Pirapama).
►(Dagelijkse Notulen der Horge Regeering in Brazilie 1635-1654 - Nótulas Diárias do Alto Governo Neerlandês no Brasil - fonte: MONUMMENTA HYGINIA - UFPE - LIBER):
@ Dagelijkse Notule in Volume 6, Período de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 1640:
"24 de janeiro Hoje a noite recebemos uma carta do coronel Doncker, que dizia que ele tinha informações de confiança que Vidal em Paraíba teria continuado com os incêndio dos canaviais e agora estava marchado para Goiânia pelas roças de Cavalcante Por causa disto foi decidido ...
Também foi decidido de se estacionar a companhia do Capitão Daeij em Pantorre e que ele receba o comando sobre a companhia do Capitão Advocaet, que está estacionada em Ipojuca e a companhia Laurens Vallet, que se encontra em engenho novo e Pirapaim.".
@ pg. 143:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na freguesia de Santo Antônio do Cabo.
14) Engenho Pantorra, pertencente a Nicolas D'Haen, L'Empereur & Cia., é engenho dágua, inteiramente arruinado. Está sendo reparado e replantado para moer no ano vindouro. ".
@ pg. 213:
"GUARNIÇÕES
Parte de nossa tropa está de guarnição nos fortes acima referidos e parte no interior do pais; por um lado porque dispersa é mais fácil obter o necessário sustento; mas sobretudo para mantê-la próxima dos lugares onde poderá ser necessária e, no caso em que a frota espanhola venha ao nosso encontro, para proteger a nossa conquista e lançar-se contra o inimigo se este chegar a desembarcar tropa.
O efetivo de nosso exército e onde estão situadas e se mantêm as nossas guarnições, V. Excias. poderão verificar da lista abaixo: ...".
@ pg. 214, relaciona a guarnição que estava nesse engenho em 1639:
"No Engenho Pantorra:
Capitão Daey 79 soldados ".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de Santo Antônio do Cabo
...
Engenhos que estão a monte e arruinados da freguesia acima
...
- E o de Diogo Fernandes Pantorra, a três por cento.".
@ pg. 123-124, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Ipojuca:
«14) PANTORRA. Invocação Nossa Senhora da Paz. Sito à margem esquerda do Pirapama. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Fundado depois de 1595. Em 1609, pertencia a Belquior Garcia Rebelo, "angolista", ou negociante de escravos, que já vivia em Pernambuco em 1595, exportando seu açúcar. Em 1623, pertencia a Diogo Fernandes Pantorra, produzindo 7855 arrobas. Quando da ocupação holandesa, estava arrendado a Domingos da Costa, que se retirou, como também fez o dono. Tinha "cerca de uma milha de terra com muitos montes e matas; dos seus canaviais, podem anualmente ser fabricadas 4 mil a 5 mil arrobas de açúcar". "A casa de purgar e a casa das caldeiras têm paredes de alvenaria, mas os telhados já são bastante velhos." Após o confisco, Diogo Fernandes Pantorra retornou, readquirindo o engenho em 1637 por 19500 florins, em seis prestações anuais, mas em 1638 o repassou a Nicolaes Haen Leupleur e sócios. "Inteiramente arruinado", em 1639 estava "sendo reparado e replantado para moer no ano vindouro." A monte em 1655. Em 1645 e 1663, Diogo Fernandes devia 19 500 florins à WIC.(86)».
@ pg. 184-185, Notas:
«(86) DP, p. 139; LSUR, p. 32; RPFB, p. 206; FHBH, I, pp. 29, 59, 143, 239; RCCB, pp. 34, 150; VWIC, IV, pp. 240, 242, 244, 247; DN, 28.v1.1637; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Pardora (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Pardora_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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