por Mariana Barcelos |
Criada em 1791, a Vila de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena permaneceu com a mesma configuração territorial até o fim do período colonial. Antes de ser elevada a vila, o arraial se chamava Arraial da Igreja Nova. Segundo Waldemar de Almeida Barbosa[1], os primeiros povoadores chegaram à região no final dos Seiscentos em busca da nascente do Rio das Mortes e encontraram um vale ao qual denominaram Ribeirão de Alberto Dias. A ocupação da região intensificou-se no início do século XVIII com a construção do Caminho Novo para o Rio de Janeiro. Em 1748, a igreja matriz ficou pronta no alto de um morro. A população do povoado requereu à Coroa lusa autorização para formação de um arraial em volta da igreja. O local se chamava Campolide. O Estado Português concedeu a autorização, porém, o comerciante Estevão dos Reis conseguiu autorização junto ao governador da capitania, Gomes Freire de Andrada, para que tivesse monopólio dos imóveis comerciais no novo arraial. A população não concordou com a medida e recorreu à Coroa. Em 1753 a Coroa acabou com o privilégio de Estevão dos Reis e o novo arraial foi formado[2]. Na década de 1780, os moradores do Arraial da Igreja Nova fizeram nova solicitação ao Estado Português, pedindo que o arraial fosse elevado a categoria de vila. No ano de 1791, a Coroa elevou o arraial a vila com o nome de Vila de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena[3].
Palavras-Chave: Caminho Novo, Campolide, Arraial da Igreja Nova, Vila de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena, Rio das Mortes, Ribeirão de Alberto Dias.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Mariana Barcelos |
Como citar: BARCELOS, Mariana. "Barbacena". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Barbacena. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
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