Engenho de roda d'água com igreja, sem nome, plotado somente com símbolo no mapa de Margrave, na m.e. do 'Guarûjaĩ' (Rio Gurjaú).
Natureza: engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Santo Amaro do Jaboatão
Nomes históricos: Santo Agostinho (St. Agŭstinho); Guarûjaĩ (Gurjaú).
Nome atual: Engenho Gurjaú de Baixo - vide mapa IBGE Geocódigo 2602902 - Cabo de Santo Agostinho-PE.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ St. Agŭstinho', na m.e. do rio sem nome, reconhecível como o Rio Gurjaú; afluente m.e. do 'Rº. Piripama'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, sem nome, na m.e. do 'Guarujat' (Rio Gurjaú).
►(Schott, 1636), pg. 60:
"Engenho Santo Agostinho, pertencente a Antônio Nunes Ximenes, que recebeu nosso passaporte; está situado uma pequena milha mais ao oeste das matas do acima mencionado engenho e tem cerca de meia milha de terra, sendo parte da cana plantada nas várzeas, outra parte nos montes. Mói com água e tem um bom açude e pode anualmente fornecer 1.000 a 2.000 arrobas de açúcar. Paga 3 por cento de recognição. ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.85:
"30. Engenho pertencente a Antônio Nunes Ximenes, que ficou conosco; engenho d'água e moente. ".
►(Dussen, 1640), pg. 146:
"32) Engenho de Antônio Nunes Ximenes, é engenho dágua e mói. São lavradores:
Partido da fazenda 20 tarefas
Guiomar Rodrigues 25
João Ribeiro 20
Domingos Paoba (?) 8
Afonso Gomes 15
______________
88 tarefas".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 237, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de Santo Amaro do Jaboatão
...
- E o de Antônio Nunes Ximenes, a três por cento.".
@ pg. 94-95, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Jaboatão:
«2) ANTÔNIO NUNES XIMENES, ENGENHO DE. Invocação Santo Agostinho. Sito à margem esquerda do Gurjaú. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Em 1609, pertencia a João Nunes de Matos, comerciante em Olinda; e em 1623 a Antônio Nunes Ximenes, fabricando 5,9 mil arrobas. O proprietário permaneceu sob o domínio holandês. Em 1636, possuía "cerca de meia milha de terra, sendo parte da cana plantada nas várzeas, outra parte nos montes [...] tem um bom açude". Moía em 1637 e 1639, com quatro partidos de lavradores que, somados ao partido da fazenda (vinte), forneciam 88 tarefas (4,4 mil arrobas). Em 1645, Antônio Nunes Ximenes aderiu à insurreição. Moía em 1655.(49)».
@ pg. 180, Notas:
«(49) RPFB, p. 206; LSUR, p. 63; FHBH, I, pp. 29, 60, 85, 146, 237; RCCB, pp. 38-9; VL, I, pp. 265, 326; II, pp. 40, 106; Gonsalves de Mello, Gente da nação, pp. II, 386.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Guarûjaĩ (de Baixo)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Guar%C3%BBja%C4%A9_(de_Baixo). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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