Engenho de roda d'água com igreja - sem nome no mapa BQPPB, na m.e. do 'Iauapóatá' (Rio Jaboatão).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Santo Amaro do Jaboatão.
Nomes históricos: Nossa Senhora da Conceição (Nossa Senhora da Concepção; ConsԐpsaõ); Engenho de Jaboatão; Engenho Catende.
Nome atual: Engenho Catende, situado na área urbana da cidade de Moreno-PE, do qual resta a casa grande (reconstrução feita após o século XVII).
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ ConsԐpsaõ', na m.e. do Rº. ∂jiboatao' - 'R.Janga∂a' (Rio Jaboatão).
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, sem nome, na m.e. do 'Iaucpoata' - 'Iarapóata' - 'R. ᵭ Estremo' (Rio Jaboatão).
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 85-86:
"32. Engenho Nossa Senhora da Conceição. Pertenceu a Antônio Pereira Barbosa, ausente. Foi confiscado e vendido ao Sr. Servaes Carpentier; é d'água e moente. ".
►(Dussen, 1640), pg. 147:
"34) Engenho Nossa Senhora da Conceição, pertencente ao Sr. Servaes Carpentier, é engenho d'água e mói. São lavradores:
Gerard Carpentier 15
Gaspar Francisco d'Oliveira 30
Dois partidos da fazenda 50
_______________
95 tarefas ".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 237, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de Santo Amaro do Jaboatão
...
- E o engenho de Antônio Pereira pagava a três por cento.".
@ pg. 96-97, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Jaboatão:
«4) NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. Também chamado engenho de Jaboatão. Sito à margem esquerda do rio homônimo. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Fundado nos anos 1580, quando era senhoriado por Belquior Luís, filho de um sombrereiro de Lisboa e juiz da confraria de Nossa Senhora dos Solteiros, de Olinda. Belquior era já falecido em 1593. Em 1600, o engenho pertencia a Margarida Lemos, provavelmente sua viúva. Pode tratar-se do engenho que em 1623 é listado como pertencendo a Salvador Soares e que produzia 4 mil arrobas. Quando da invasão holandesa, era seu proprietário Antônio Pereira Barbosa, que se retirou da capitania. Posto a operar para a WIC sob as ordens de um lavrador do engenho, estimaram-se em 2002 florins as despesas para repô-lo a moer, prevendo-se que no decurso da safra de 1637-8 seriam produzidas quinhentas arrobas de açúcar, das quais o engenho receberia trezentas arrobas (cem arrobas de açúcar branco e duzentas arrobas de mascavado); e os lavradores, as restantes duzentas arrobas. Em 1637, o engenho foi vendido a Servaes Carpentier, médico e alto funcionário do Brasil holandês, por 37,5 mil florins, em seis prestações anuais. Moía em 1637 e 1639, com partidos de dois lavradores e dois partidos da fazenda (cinqüenta), no total de 95 tarefas (4,75 mil arrobas). Moía em 1655.(51)».
@ pg. 180, Notas:
«(51) DP, p. 21; LSUR, p. 31; RPFB, p. 205; FHBH, I, pp. 85-6, 146-7, 236-7; RCCB, pp. 39, 158; DN, 26.V e 17.VI.l637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 54.».
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Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Nossa Senhora da Conceição (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Nossa_Senhora_da_Concei%C3%A7%C3%A3o_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025. |
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