Mudanças entre as edições de "Uso de imagens ''raster'' e vetorização"
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Edição atual tal como às 13h12min de 10 de fevereiro de 2022
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PORTAL DE SIG-H
Primeiras lições com o uso de software (camadas vetoriais) (Breve explicação visual sobre como criar um projeto, inserindo os oceanos, os continentes e outras feições geográficas relevantes, todos na forma de camadas) Utilização de dados e tabelas na criação de cartografia digital Texto que explica como criar camadas de informação geográfica a partir de listas e tabelas previamente existentes ou criadas para esse fim Uso de imagens raster e vetorização Texto sobre como usar os velhos mapas (ou imagens de satélite) em um projeto, demonstrando como aproveitá-lo de modo a encaixar a imagem do mapa antigo em um sistema informático moderno |
É possível usar mapas antigos na elaboração de projetos de geoprocessamento em História. Isso pode ser útil para obter dados importantes que podem estar apenas nos velhos mapas. Fazer isso não é difícil, mas demanda muito trabalho. Trata-se de sobrepor o velho mapa ao desenho atual, como se fosse usar papel manteiga para desenhar por cima.
Raster faz sempre referência a uma imagem (TIFF, GIF, PNG) em pixels.
Para isso, é preciso ter uma imagem de um velho mapa com boa qualidade e resolução.
Cada programa tem uma forma específica de importar as imagens. Nesta página veremos como fazer isso no QGIS.
É bem simples. Todos os passos descritos abaixo são também exibidos na imagem animada ao final do texto:
1. Clique no Menu superior "Raster" e procure por "Georreferenciador". Muitas vezes ele precisa ser instala previamente, via "Complementos" (também no menu superior);
2. Clique no botão que fica no canto esquerdo do menu, o "Open Raster". Passando o mouse sobre ele, o nome aparecerá;
3. Escolha a imagem desejada;
4. Clique no botão "adicionar ponto", geralmente o sétimo da esquerda para a direita. Passando o mouse sobre ele, o nome aparecerá;
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5. Neste momento é preciso associar um ponto da imagem com um ponto do mapa atual, como se fossem pontos de encaixe. Há várias formas de fazer isso. Uma delas é pela morfologia do contorno do continente ou dos rios (curvas muito específicas, etc), algo que demanda o conhecimento da geografia. Outra opção é escolher cidades ou lugares que aparecem no mapa antigo (imagem raster) e que correspondem a cidades ou lugares que existem ainda hoje e que podem ser marcados previamente no mapa atual. Isso facilita a identificação. É recomendável fazer isso com o maior detalhe possível (dando zoom). A imagem abaixo mostra 5 exemplos de marcação, todos baseados na morfologia da costa do Brasil. Essa imagem não atenta para o detalhe, mas isso se deve ao fato de ser apenas uma demonstração;
6. Uma vez feita a marcação, é preciso iniciar o georreferenciador (segundo botão da esquerda para a direita, com a forma de um triângulo ou "play"). Ele vai pedir para você escolher um tipo de transformação. Há muitos tipos e há um verbete específicos para falar sobre a diferença entre eles. Escolha um e clique em "OK". Depois, clique novamente no botão de iniciar o georreferenciador e ele executará a tarefa. Ao final, na parte inferior da tela, haverá uma lista dos pontos marcados (que aparecem como pontos vermelhos nos mapas), indicando inclusive o quanto há distorção entre os dois mapas;
7. Basta fechar o georreferenciador e a imagem deverá estar na listada entre as camadas (canto esquerdo da tela) e aparecendo junto ao mapa atual. A animação abaixo representa exatamente o que foi dito, de um modo muito mais visual.
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Referências
Citação deste verbete |
Como citar: GIL, Tiago. "Uso de imagens ''raster'' e vetorização". In: CLIOMATICA - Portal de História Digital e Pesquisa. Disponível em: https://lhs.unb.br/cliomatica/index.php?title=Uso_de_imagens_%27%27raster%27%27_e_vetoriza%C3%A7%C3%A3o. Data de acesso: 6 de fevereiro de 2025. |
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