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− | |verbete=O Rio Jaguaribe é um dos principais rios do Ceará. No período colonial foi o principal vetor de ocupação por meio das concessões de sesmarias entre fins do século XVII e início do século XVIII. O Rio Jaguaribe nasce na região dos Inhamuns e tem sua foz entre Fortim e Aracati.<ref> NOGUEIRA, Gabriel Parente. Fazer-se nobre nas fímbrias do Império: práticas de nobilitação e hierarquia social da elite camarária de Santa Cruz do Aracati (1748-1804). Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em História, 2010.</ref> O Rio Jaguaribe já aparece em 1587, no Tratado descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Sousa, como um rio que tinha uma enseada segura onde navios que estavam indo para o Maranhão poderiam ancorar.<ref> SOUZA, Gabriel Soares de. Tratado descriptivo do Brazil em 1587. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1851.</ref> Ao longo de sua extensão tem vários afuentes, dentre estes: o Banabuiú, o Quixeramobim e o Salgado. Na ribeira do Rio Jaguaribe, durante o século XVIII, foi desenvolvida a produção de [[Carnes secas]], principal atividade econômica da Capitania do Siará grande neste período. | + | |verbete=O Rio Jaguaribe é um dos principais rios do Ceará. No período colonial foi o principal vetor de ocupação por meio das concessões de sesmarias entre fins do século XVII e início do século XVIII. O Rio Jaguaribe nasce na região dos Inhamuns e tem sua foz entre Fortim e Aracati.<ref> NOGUEIRA, Gabriel Parente. Fazer-se nobre nas fímbrias do Império: práticas de nobilitação e hierarquia social da elite camarária de Santa Cruz do Aracati (1748-1804). Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-Graduação em História, 2010.</ref> O Rio Jaguaribe já aparece em 1587, no Tratado descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Sousa, como um rio que tinha uma enseada segura onde navios que estavam indo para o Maranhão poderiam ancorar.<ref> SOUZA, Gabriel Soares de. Tratado descriptivo do Brazil em 1587. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert, 1851.</ref> Ao longo de sua extensão tem vários afuentes, dentre estes: o Banabuiú, o Quixeramobim e o Salgado. Na ribeira do Rio Jaguaribe, durante o século XVIII, foi desenvolvida a produção de [[carnes secas|Carnes secas]], principal atividade econômica da Capitania do Siará grande neste período. |
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por Rafael Ricarte da Silva |
O Rio Jaguaribe é um dos principais rios do Ceará. No período colonial foi o principal vetor de ocupação por meio das concessões de sesmarias entre fins do século XVII e início do século XVIII. O Rio Jaguaribe nasce na região dos Inhamuns e tem sua foz entre Fortim e Aracati.[1] O Rio Jaguaribe já aparece em 1587, no Tratado descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Sousa, como um rio que tinha uma enseada segura onde navios que estavam indo para o Maranhão poderiam ancorar.[2] Ao longo de sua extensão tem vários afuentes, dentre estes: o Banabuiú, o Quixeramobim e o Salgado. Na ribeira do Rio Jaguaribe, durante o século XVIII, foi desenvolvida a produção de Carnes secas, principal atividade econômica da Capitania do Siará grande neste período.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Rafael Ricarte da Silva |
Como citar: SILVA, Rafael Ricarte da. "Rio Jaguaribe". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Rio_Jaguaribe. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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