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− | João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na vila do Camuta, de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | + | João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na [[vila do Camuta]], de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. |
− | E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio, do rio Madeira chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do rio Tocantins, impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral. E eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra -->, o escrivão. | + | E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe que o gentio, do [[rio Madeira]] chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do [[rio Tocantins]], impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]]. E eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra -->, o escrivão. |
João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na vila do Camuta, de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio, do rio Madeira chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do rio Tocantins, impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral. E eu, José Alves Ferreira , o escrivão.