João Pereira de Souza, morador nesta cidade, que digo morador na vila do Camuta, de idade que disse ser de quarenta e oito anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe que o gentio, do rio Madeira chamado Mura, no tempo em que as canoas vão ao negócio do cacau. E com armas de fogo e flechas os impedem a que não façam negócio algum e ao que se faz é a beira do rio e desta sorte tem feito excessivas mortes, tanto de branco como de negros. E o mesmo faz o do rio Tocantins, impedindo os moradores que vem das Minas. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral. E eu, José Alves Ferreira , o escrivão.
Ficha técnica da Fonte | |
Data: 1738. | |
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA. | |
Acervo: INFORMAR ACERVO. | |
Transcrição: Manoel Rendeiro. | |
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