Aldeia de índios (brasilianos), com sinal de abandonada, plotada apenas com os símbolos, sem nome, na m.d. do rio 'Icatû' (Rio Catu).
Natureza: aldeia de índios com sinal de abandonada.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
Capitania: RIO GRANDE.
Nomes históricos: Ramaciot; Guaramasió; Gramació; Igramació; Igramanció.
Nome atual: aldeia extinta - sua localização exata, no momento, não é conhecida por arqueólogos e historiadores.
►(Moreno, 1615), pg. 44-45, discriminando a resenha de índios guerreiros que participaram na Jornada ao Maranhão:
"Logo aos 28 de agosto fizeram resenha da gente dos índios, para ver os que faltavam ao número de 500 frecheiros, quantidade que o de Albuquerque assegurava levar do Rio Grande, para que, com os de Ceará e Buapava, com quem tinha grandes *lianças, pudesse meter na Jornada até mil índios de guerra; e assim se tomou mostra, e pareceram os principais que se seguem:
...
De Guaramasió, o Bejiú, com 16".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 239:
"À margem direita do Sibaúna havia aldeiamento indígena deserto, ...".
@ pg. 266:
"VILA-FLOR: — ... A região fora sempre habitada pelos indígenas tupis, plantando, caçando, pescando. A vinda dos PAYAGUÁS, indios canoeiros, do Rio Paraguai em Mato Grosso, até a orla atlântica do Rio Grande do Norte, a fim de descobrir Canguaretama em 1658, é uma imaginação anti-geográfica de Ferreira Nobre e seus devotos. Governava o Rio Grande o Capitão-Mor Antônio Vaz e não há vestígio dessa prodigiosa façanha da navegação paiaguá.
Depois do alvará em forma de lei de 23 de setembro de 1700, os indígenas receberam uma légua quadrada e foram aldeados sob administração de um missionário. Instalou-se a ALDEIA DE GRAMACIÓ, à margem direita desse rio, com caboclos da língua geral, vale dizer, tupis, sob a responsabilidade de um religioso do Carmo da Reforma. De 1743 a 1745, houve construção de sólida igreja de N. S.a do Desterro por Frei André do Sacramento.".
@ pg. 88:
"GRAMACIÓ: — Rio afluente do Catu, banhando Vila-Flor. De ig-amam-coó, rio do cerco da caça, onde a caça é cercada, assediada. Alt. IGRAMANCIO.".
►(Medeiros, 1997), OS ALDEAMENTOS DO APODI, SERRA DE SANTANA E IGRAMACIÓ, pg. 155-156:
"ALDEIA DO IGRAMACIÓ
O mapa de Jacques de Vaulx, de Claye, elaborado em 1579 em Dieppe, também focaliza o território norte-rio-grandense, onde existia a aldeia indígena de Ramaciot.
A Aldeia de Igramació reaparece em 1740, como informa o Livro de Tombo do Convento do Carmo do Recife. A capela da aldeia foi construída no período de 1743 a janeiro de 1745, sendo reedificada no ano de 1843, conforme informação existente na fachada do próprio templo.
Na INFORMAÇÃO GERAL DA CAPITANIA DE PERNAMBUCO, de 1749, consta o seguinte, sobre a Aldeia de Igramació:
"Invocação Nossa senhora do Carmo, é de índios caboclos da língua geral, e
o missionário religioso do Carmo da Reforma (2).
Igramació, à margem do rio do mesmo nome, deu origem à atual cidade norte-rio-grandense de Vila Flor. ...".
Notas:
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Guaramasió". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Guaramasi%C3%B3. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025. |
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