Caminho pelo interior, extremo oeste, entre as ALAGOAS e o 'Guaraígŭáçû ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande).
Natureza: caminho.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS.
Capitania: PARANAMBVCA.
Nome histórico: O CAMINHO DE CONDE.
Nome atual: não é conhecido como tal, e possivelmente é constituído por um conjunto de estradas principais pavimentadas e vicinais de terra.
Notas:
Neste trabalho, adota-se:
- seu início na travessia do 'Mondaĩ' (Rio Mundaú), próximo ao engenho 'N S dAiuda' (Engenho Mundaú), em Satuba-AL;
- seu final na travessia do 'Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande' (Rio Santo Antônio Grande), próximo ao engenho 'N S dapenha ᵭ França" (Usina Santo Antônio), em São Luís do Quitunde-AL;
- metodologicamente, subdividi-lo em segmentos, objetivando minimizar os erros da interpretação do seu trajeto no Google Earth, da seguinte forma:
1 - Mondaĩ@Paratijĩ guaçú;
2 - Paratijĩ guaçú@Guairai mirĩ;
3 - Guairai mirĩ@afluente do Çabuçu;
4 - afluente do Çabuçu@Çabuçu;
5 - Çabuçu@Caipiranga;
6 - Caipiranga@Ietitĩba;
7 - Ietitĩba@afluente do Aramarijĩ;
8 - afluente do Aramarijĩ@Aramarijĩ;
9 - Aramarijĩ@Guaratingapri ou R. Ca∫tanha;
10 - Guaratingapri ou R. Ca∫tanha@Tapamandé;
11 - Tapamandé@afluente m.d. do Iunuçú;
12 - afluente m.d. do Iunuçú@Iunuçú;
13 - Iunuçú@Iunuçú;
14 - Iunuçú@Guaraíguáçú ou R. đ S. Ant. Grande.
@ pg. 165:
"O Guaraimiri ou rio de SantAntônio Pequeno termina num topônimo alusivo às guerras: — barraca do Conde, início de uma zona denominada caminho do Conde e que se referirá a Nassau.".
@ pg. 170:
"O caminho real atravessava o rio Mundaú, o Paratyimiri, antes havendo olheiros, o Paratijuguaçu, o Guairaimiri, já em zona acidentada e com árvores, atingindo a Barraca do Conde depois da qual se alonga o Caminho do Conde.
O Caminho do Conde é o limite da terra trabalhada e conhecida. Para cima não ha notícia gráfica.".
@ pg. 171:
"O "caminho do Conde" aludirá à marcha do conde João Maurício de Nassau, em 1637, perseguindo Giovani Vincenzo San Felice, conde de Bagnuolo. É um caminho pelas abas das serras, mais de retirada do que de perseguição. Vemo-lo riscando os rios Cabuçu, Paripoera, Caipiranga, Ietitiba, Aramariji, Guaratingapri, baixando à direita da "Tapera de Angola", pelo amontoado de serras, indo passar o rio Tapamundé, acurvando-se para transpor o Iuniçu e findar no engenho de Nossa Senhora da Penha de França.
De Nossa Senhora da Penha de França irradiam-se estradas. A de leste é o "Caminho do Conde". A de oeste, deixando moradas à direita, termina às margens do Guairaiguaçu, subindo um ramo que alcançava o engenho de S. Cristóvão, na riba direita do Ietitiba, depois de vencido o Guaratingapri ou Rio da Castanha. De S. Cristóvão até o mar, na mesopotâmia Paripoera e Guaraiguaçu só existe uma povoação, S. Gonçalo, isolada, entre Tipioca e o baixo Paripoera.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "O CAMINHO DE CONDE". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=O_CAMINHO_DE_CONDE. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025. |
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