Rio afluente m.d. do 'Potiiĩpeba ou Rio de Vazarbarries' (Rio Vaza Barris).
Sua bacia ocupa a região centro-sul da 'ITAPVÁMA' (Região de Itabaiana-SE).
Natureza: rio.
Mapa: PRÆFECTURA DE CIRÎÎĬ, vel SEREGIPPE DEL REY cum Itâpuáma.
Capitania: CIRÎÎĬ
Nomes históricos: R. dos pedras; Rio das Pedras.
Nomes atuais:
Notas:
No BQPPB, pela extensão e pela forma de representação desenhada, também o trecho do Rio das Traíras, acima da foz do atual Rio das Pedras, deveria ser considerado o rio principal, que, nesse mapa, está designado como 'R. dos pedras'.
Todavia, na cartografia moderna há o Rio das Pedras, considerado tributário do Rio das Traíras.
Levando isso em consideração, interpreta-se, neste trabalho, que o 'R. dos pedras', no trecho superior, é o atual Rio das Pedras, e, no trecho baixo, a jusante da foz desse rio, é o atual Rio das Traíras.
Dessa forma, o trecho do Rio das Traíras, a montante da foz do atual Rio das Pedras, está designado nessa interpretação como 'rio sem nome no BQPPB'.
Toponímia:
►(Guaraná, 1916), pg. 324:
"TRAÍRAS (TRAHIRAS) — Rio afluente do S. Francisco. Riachos afluentes do Vasabarrís e Piauí e outro confluente do riacho Camadanta. Corruptela de ta-raguira, o que está de rojo. Th. S. Nome de um peixe d'água doce.".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 145-146:
"O Rio das Pedras, afluente maior para a corografia flamenga, inflete-se para leste, transpondo um boqueiaró (boqueirão), dividindo-se após em caudais. Uma que sobe atravessando o varjão onde os holandeses acreditavam existir minérios preciosos e onde diziam jazer ouro e salitre. É a zona indicada pêlo sonho de Belchior Dias Moreia, as minas de prata.
Barléu anotou, cuidadoso, mina, mina. Aí, era 1643, andou catando, por ordem da Companhia, o oficial Niemeyer, numa afanosa jornada inutilíssima. Essa caudal passa outra cordilheira, espalhando afluentes. O primeiro banha currais, marcados pelos quadrângulos. O segundo se estira numa várzea deserta. O terceiro, maior, vencendo toda planície, morre em quatro riachos formadores, ao pé doutras serras, desenhadas nas extremas do mapa. Um sub-afluente desse terceiro rio desce, para o sul, rodeando habitações e caminho trilhado.
Os afluentes da esquerda do Rio das Pedras, estão apenas curtamente indicados no curso. O primeiro, logo a sair do boqueirão, ganha declividade e se subdivide em correntes que parecem surgir da serrania. O segundo afluente da esquerda, adiante separado, toma em seu sub-tributário esquerdo, o nome de Rio da Iataboca (Taboca), e nasce na serra Itapuámucú. O outro, sub-afluente da direita, vem ter cabeceira na mesma serra mas não mereceu as honras do batismo.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "R. dos pedras". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=R._dos_pedras. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025. |
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