por Mariana Barcelos |
Fundada em 1711, a Vila Rica de Albuquerque manteve o mesmo espaço até o fim do período colonial. No entanto, após 1734, o nome da vila passou a ser somente Vila Rica. A região foi descoberta no final do século XVII, após três bandeiras encontrarem ouro na região. A primeira bandeira que chegou à área foi a de Manuel Garcia, que se estabeleceu na vertente dos córregos Tripuí e Passa Dez. Dois anos mais tarde, a expedição de Antônio Dias chegou ao local e começou também a minerar. A última bandeira a aportar na região foi a do Padre Faria, que se fixou nos córregos do Itacolomi[1]. A notícia sobre a descoberta de riquezas minerais na região provocou um afluxo populacional enorme. No início dos Setecentos vários arraiais surgiram no local. Ouro Preto e Antônio Dias foram os arraiais que mais se destacaram na região e, em 1711, após o fim do Levante dos Emboabas, a Coroa determinou que eles fossem elevados a vila[2]. Em 8 de julho de 1711, foi instalada a nova vila com o nome de Vila Rica de Albuquerque. Em pouco tempo, Vila Rica se tornou a região mais populosa da América Portuguesa. Em 1720, com a criação da capitania das Minas Gerais, Vila Rica se tornou capital. Embora tenha sido sede das Minas Gerais durante boa parte do período colonial, mesmo com os esforços da Câmara Vilariquenha junto a Coroa Portuguesa, Vila Rica não auferiu o status de cidade durante o período colonial[3].
Palavras-Chave: Vila Rica, Vila Rica de Albuquerque, Itacolomi, Tripuí, Passa dez, capital das Minas Gerais.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Mariana Barcelos |
Como citar: BARCELOS, Mariana. "Vila Rica". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Vila_Rica. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
|
Informar erro nesta página |