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− | ''' | + | ►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ S Juao', na [[m.e.]] do rio sem nome, reconhecível como o Rio Gurjaú; afluente [[m.e.]] do 'Rº. Piripama'. |
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− | ►Mapa PE | + | ►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'S. Iuaõ', na [[m.e.]] do 'Guarujat' (Rio Gurjaú). |
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"4 - Engenho São João, pertencente a João Paes de Castro, fugido com Albuquerque, fica um quarto de milha ao oeste do acima referido do senhor Pedro Lopes; a casa de purgar e a casa das caldeiras são muito velhas e estão em muitos lugares desmoronadas e arruinadas. Nelas foram ainda encontradas as caixas e fôrmas de açúcar abaixo mencionadas; tem uma milha de terra, cujas várzeas são plantadas com cana, mas tudo muito abandonado; pode anualmente fazer 4.000 a 5.000 arrobas de açúcar e paga 3 por cento como recognição. ... ". | "4 - Engenho São João, pertencente a João Paes de Castro, fugido com Albuquerque, fica um quarto de milha ao oeste do acima referido do senhor Pedro Lopes; a casa de purgar e a casa das caldeiras são muito velhas e estão em muitos lugares desmoronadas e arruinadas. Nelas foram ainda encontradas as caixas e fôrmas de açúcar abaixo mencionadas; tem uma milha de terra, cujas várzeas são plantadas com cana, mas tudo muito abandonado; pode anualmente fazer 4.000 a 5.000 arrobas de açúcar e paga 3 por cento como recognição. ... ". | ||
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"28) Engenho São João, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) . ". | "28) Engenho São João, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) . ". | ||
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+ | «14) SÃO JOÃO. Sito à margem direita do Gurjaú. Engenho d'água. Pagava 3% ou 4% de pensão. Em 1593, pertencia a Estêvão Alvo; em 1609, ao comerciante André do Couto, que em 1593-5 era mercador em Olinda, exportando açúcar para seu irmão Pero do Couto em Lisboa. André era então o terceiro maior exportador do produto. Sócio de Rodrigo e de Francisco de Andrade, família do Reino que "teve importante participação no comércio do eixo Lisboa-Antuérpia e no mundo português". Foi também administrador dos bens do convento franciscano de Olinda. Possuía trapiche na vizinhança do engenho. Faleceu posteriormente a 1617, sendo o engenho vendido a João Pais de Castro. Em 1623, o São João produzia 3340 arrobas. João Pais de Castro retirou-se em 1635. "A casa de purgar e a casa das caldeiras são muito velhas e estão em muitos lugares desmoronadas e arruinadas [...] tem uma milha de terra, cujas várzeas são plantadas com cana, mas tudo muito abandonado; pode anualmente fazer 4 mil a 5 mil arrobas de açúcar." Confiscado e vendido em 1637 a Pero Lopes de Vera por 30 mil florins em cinco prestações anuais de 6 mil florins. Não moeria em 1637 mas devia fazê-lo em 1639. Moía em 1655.(70)». | ||
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+ | @ pg. 183, Notas: | ||
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+ | «(70) DP, p. 137; LSUR, pp. 36, 49; "Relação de Ambrósio de Siqueira", pp. 215, 222; RPFB, p. 205; LPGB, p. 181; FHBH, I, pp. 29, 56, 85, 145, 239; RCCB, pp. 38, 155; DN, 28.VII.1637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 54; "Rol da finta que se fez na freguesia do Cabo", AHU, PA, Pco., cx. 5.». | ||
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Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Guarujai' (Rio Gurjaú).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia do Cabo de Santo Agostinho.
Nome histórico: S. Iuaõ (S Juao).
Nome atual: Engenho São João.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ S Juao', na m.e. do rio sem nome, reconhecível como o Rio Gurjaú; afluente m.e. do 'Rº. Piripama'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'S. Iuaõ', na m.e. do 'Guarujat' (Rio Gurjaú).
►(Schott, 1636), pg. 55:
"4 - Engenho São João, pertencente a João Paes de Castro, fugido com Albuquerque, fica um quarto de milha ao oeste do acima referido do senhor Pedro Lopes; a casa de purgar e a casa das caldeiras são muito velhas e estão em muitos lugares desmoronadas e arruinadas. Nelas foram ainda encontradas as caixas e fôrmas de açúcar abaixo mencionadas; tem uma milha de terra, cujas várzeas são plantadas com cana, mas tudo muito abandonado; pode anualmente fazer 4.000 a 5.000 arrobas de açúcar e paga 3 por cento como recognição. ... ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.85:
"26. Engenho São João, que pertenceu a André de Couto. Confiscado e vendido a Pero Lopes de Vera; é d'água e não moerá.".
►(Dussen, 1640), pg. 145:
"28) Engenho São João, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) . ".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de Santo Antônio do Cabo
...
- E o engenho de São João, a quatro por cento.".
@ pg. 112-113, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Cabo:
«14) SÃO JOÃO. Sito à margem direita do Gurjaú. Engenho d'água. Pagava 3% ou 4% de pensão. Em 1593, pertencia a Estêvão Alvo; em 1609, ao comerciante André do Couto, que em 1593-5 era mercador em Olinda, exportando açúcar para seu irmão Pero do Couto em Lisboa. André era então o terceiro maior exportador do produto. Sócio de Rodrigo e de Francisco de Andrade, família do Reino que "teve importante participação no comércio do eixo Lisboa-Antuérpia e no mundo português". Foi também administrador dos bens do convento franciscano de Olinda. Possuía trapiche na vizinhança do engenho. Faleceu posteriormente a 1617, sendo o engenho vendido a João Pais de Castro. Em 1623, o São João produzia 3340 arrobas. João Pais de Castro retirou-se em 1635. "A casa de purgar e a casa das caldeiras são muito velhas e estão em muitos lugares desmoronadas e arruinadas [...] tem uma milha de terra, cujas várzeas são plantadas com cana, mas tudo muito abandonado; pode anualmente fazer 4 mil a 5 mil arrobas de açúcar." Confiscado e vendido em 1637 a Pero Lopes de Vera por 30 mil florins em cinco prestações anuais de 6 mil florins. Não moeria em 1637 mas devia fazê-lo em 1639. Moía em 1655.(70)».
@ pg. 183, Notas:
«(70) DP, p. 137; LSUR, pp. 36, 49; "Relação de Ambrósio de Siqueira", pp. 215, 222; RPFB, p. 205; LPGB, p. 181; FHBH, I, pp. 29, 56, 85, 145, 239; RCCB, pp. 38, 155; DN, 28.VII.1637; "Vercochte engenhos", ARA, OWIC, n. 54; "Rol da finta que se fez na freguesia do Cabo", AHU, PA, Pco., cx. 5.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (Engenho de roda d'água do 'Guarujaĩ')". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Iua%C3%B5_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua_do_%27Guaruja%C4%A9%27). Data de acesso: 25 de setembro de 2024. |
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