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João Rodrigues da Cruz

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João Rodrigues da Cruz <!-- Joao Rodriguez da Cruz -->, capitão do Macapá, de idade de vinte e nove anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
 
João Rodrigues da Cruz <!-- Joao Rodriguez da Cruz -->, capitão do Macapá, de idade de vinte e nove anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
  
E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Padre Provincial da Companhia, disse que sabe pelo ouvir dizer geral que no rio da Madeira se fazem todos os anos bastantes mortes pelo gentio chamados Muras, sem que se lhe de causa alguma. Por cuja causa impedem o negócio de cacau que há naquele rio. E que outro sim, sabe que o gentio do rio Tocantins impedem a passagem das Minas para esta cidade, matando alguns que podem matar. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José  Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra -->, o escrevi.
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E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe pelo ouvir dizer geral que no [[rio da Madeira]] se fazem todos os anos bastantes mortes pelo gentio chamados Muras, sem que se lhe de causa alguma. Por cuja causa impedem o negócio de cacau que há naquele rio. E que outro sim, sabe que o gentio do [[rio Tocantins]] impedem a passagem das Minas para esta cidade, matando alguns que podem matar. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]], e eu, José  Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra -->, o escrevi.

Edição de 11h11min de 14 de novembro de 2014

João Rodrigues da Cruz , capitão do Macapá, de idade de vinte e nove anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.

E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Padre Provincial da Companhia, disse que sabe pelo ouvir dizer geral que no rio da Madeira se fazem todos os anos bastantes mortes pelo gentio chamados Muras, sem que se lhe de causa alguma. Por cuja causa impedem o negócio de cacau que há naquele rio. E que outro sim, sabe que o gentio do rio Tocantins impedem a passagem das Minas para esta cidade, matando alguns que podem matar. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira , o escrevi.