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Ĩbíjárĩ (engenho)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 16h19min de 12 de janeiro de 2015 por Levypereira (disc | contribs)

Ĩbíjárĩ (engenho)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Ĩbíjárĩ

Engenho de roda d'água com igreja - Engenho Bujari, na m.d. do 'Ĩbíjárĩ' (Riacho Bujari), afluente m.d. do 'Çaracunhaỹa' (Rio Tracunhaem).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: ITÂMARACÂ.


Jurisdição: Capitania de Itamaraca - Freguesia de Goiana.


Nomes históricos: Ĩbíjárĩ (Bujari, BugԐry, Bugeri, Bijari, Japomim).


Nome atual: Usina Santa Tereza, Goiana-PE.

Citações:

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ BugԐry', na m.d. de um riacho afluente m.d. do 'R. Tricqumhain' (Rio Tracunhaem).

►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como engenho, 'Bugeri', na m.d. do riacho 'Nhundia', afluente m.d. rio 'Tricquonhai' (Rio Tracunhaem).

  • Para esse engenho também se observa que Orazi mistura as informações do mapa fonte - mapa semelhante ao IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA da Biblioteca Apostólica Vaticana - com o BQPPB, criando duplicidade: plota mais um ente, de difícil identificação, possivelmente uma lagoa fluvial, denominado-o 'Ibuari'.

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 91:

"Capitania de Itamaracá.

Engenhos de Goiana.

9. Engenho Bujari que pertenceu a Jerônimo Cavalcante. Confiscado e vendido ao mesmo Helmech Fereres; não moerá. ".

(Dussen, 1640), pg. 166:

"ENGENHOS DE ITAMARACÁ

Na freguesia de Goiana

130) Engenho Bujari, pertencente ao mesmo van Kessel, é engenho d'água e mói. São lavradores:

Partido da fazenda 10 tarefas

Tomás Nunes 12

Antônio Ramos 10

Artur Senechael 6

Francisco Álvares Manso 20

Jacob Blaeu 10

______________

68 tarefas".

(Pereira da Costa, 1951):

@ Volume 3, Ano 1637, pg. 65-66:

"Sobre o engenho Japomim ocorre o mesmo, constando apenas que foi vinculado por seus proprietários Sebastião Rodrigues Graceis, Ana Soares Guedes e Feliciana Guedes, em época desconhecida, com o encargo na conservação da capela da Luz e S. Miguel, com decência, e de um ofício e missas por alma dos instituidores, sendo administradores do vinculo os priores do convênio do Carmo da cidade.

O engenho Bujari, que existia já em 1630, em 1635 pertencia ao capitão Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque, e depois foi confiscado e vendido pelos holandeses; em meados do século XVIII pertencia a Pedro de Albuquerque Melo, naturalmente por herança de seu pai João Gomes de Melo e Albuquerque. Pedro de Albuquerque — fez-se muito distinto por sua grande capacidade e crédito no real serviço, — foi vereador, juiz ordinário e procurador da câmara de Goiana, coronel de um regimento de cavalaria da vila, comandante da capitania de Itamaracá, e por fim capitão-mor governador do Rio Grande do Norte, em cujo cargo prestou grandes serviços. Bujari, Bijari, segundo Teodoro Sampaio, é corrutela do tupi yby-yari, que quer dizer: terra longa, uma espécie de planície.".

@Volume 1, Ano 1570, Janeiro 1, pg. 387-388:

há informações da carta de sesmaria em cujas terras se levantou depois o Engenho Japomim, em Goiana.

(Melo, 1931), pg. 184:

"BIJARI — (Eng. no Munic. de Goiana) — Corr. ybi-yari, que quer dizer terra longa, uma espécie de planície" (Th. S., Ns. Ms.) — A. C.

Na 3ª edição do "Tupi na Geografia Nacional", Th. Sampaio deu nova interpretação: mbi-iari, a pele solta, a casca não aderente, ou ibi-iari, a terra solta, fofa. Hoje é corrente BUJARI — M. M.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Ĩbíjárĩ (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/%C4%A8b%C3%ADj%C3%A1r%C4%A9_(engenho). Data de acesso: 7 de maio de 2024.


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