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Algodoais

De Atlas Digital da América Lusa

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►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: Algo∂oays vԐlho'.
  
►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado com símbolo de engenho, 'Algodoais', na m.e. do 'R. Crangruejo'.
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►[[(Schott, 1636)]], pg. 59-60:
 
►[[(Schott, 1636)]], pg. 59-60:
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"(44) Dag. Notulem de 16, 17 e 18 de abril de 1641. Descreve-se aí a visita feita a alguns engenhos pelos altos conselheiros. Partindo do Recife, ... chegando à tarde (do dia 18) ao engenho Algodoais, de Van der Ley, "que os recebeu muito amigavelmente e tratou-os senhorialmente". Ainda hoje (1944) podem ver-se as ruínas do engenho Algodoais: a estrebaria, o encaixamento, a casa de purgar, tudo com paredes de fortaleza. A capelinha ainda lá está, com o seu São Francisco. E o riacho Algodoais, d'água salgada. ".
 
"(44) Dag. Notulem de 16, 17 e 18 de abril de 1641. Descreve-se aí a visita feita a alguns engenhos pelos altos conselheiros. Partindo do Recife, ... chegando à tarde (do dia 18) ao engenho Algodoais, de Van der Ley, "que os recebeu muito amigavelmente e tratou-os senhorialmente". Ainda hoje (1944) podem ver-se as ruínas do engenho Algodoais: a estrebaria, o encaixamento, a casa de purgar, tudo com paredes de fortaleza. A capelinha ainda lá está, com o seu São Francisco. E o riacho Algodoais, d'água salgada. ".
  
[[(Pereira da Costa, 1903)]], Volume 7, Ano 1812, pg.326:
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►(Pereira da Costa, 1951):
  
"Encontramos que João Pais Barreto levantara dez engenhos nas suas terras do Cabo, dos quais verificamos menção dos seguintes, além do já referido da Madre de Deus ou Velho: Garapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevão e Jurissaca, que vinculou em 1614 para sua filha D. Catarina Barreto, que casou com D. Luis de Sousa Henriques.".
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@ Volume 1, Ano 1588, pg. 604-605:
  
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"Vem dessa época (*) a fundação do Engenho Algodoais, do município do Cabo de Santo Agostinho, pelo velho fidalgo João Pais Barreto, concessionário de uma grande data de sesmaria nas suas terras, conquistadas aos índios em 1571, originando-se, naturalmente, aquela denominação do engenho, da existência de grandes roças de algodoeiro na localidade; e bem assim, a de Algodoais, também dada a um riacho que banha o município e deságua no rio Suape, a que o donatário Duarte de Albuquerque dá o nome de Rio dos Algodões nas suas Memórias.".
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(*) pelo contexto, o ano de fundação é anterior a 1588, mas não é explicitado.
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@ Volume 7, Ano 1812, pg. 326:
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"Encontramos que João Pais Barreto levantara dez engenhos nas suas terras do Cabo, dos quais verificamos menção dos seguintes, além do já referido da Madre de Deus ou Velho: Garapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevão e Jurissaca, que vinculou em 1614 para sua filha D. Catarina Barreto, que casou com D. Luis de Sousa Henriques.".
  
 
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Edição de 15h37min de 28 de dezembro de 2014

Coleção Levy Pereira


Algodoais

Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'R. Cranguejo'.


Natureza: engenho de bois.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia do Cabo de Santo Agostinho.


Nomes hitóricos: Algodoais; Ԑ: Algo∂oays vԐlho.


Nome atual: Engenho Algodoais - consta no mapa IBGE Geocódigo 2607208 IPOJUCA - PE.

Citações

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: Algo∂oays vԐlho'.

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado com símbolo de engenho, 'Algodoais', na m.e. do 'R. Crangruejo'.

(Schott, 1636), pg. 59-60:

"14 - Engenho Algodoais, pertencente a Miguel Paes, situado meia milha distante do citado engenho Espírito Santo, em direção Sul no passo do Ipojuca; tem cerca de meia milha de terra, com poucas várzeas e canaviais; mói com água e pode anualmente fazer 1.500 a 1.600 arrobas de açúcar; paga de recognição 3 e 1/2 por cento. A casa de purgar e a casa das caldeiras são

feitas de alvenaria, mas o telhado é muito velho e tudo dentro estava quebrado e as caldeiras foram retiradas. ".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.85:

"20. Engenho Algodoais, invocação de São Francisco. Pertenceu a Miguel Paes, que voltou a nós. Confiscado e ainda não vendido, porque, tendo estado aí o nosso exército por ocasião do cerco do Cabo, ficou muito destruído. Não moerá.".

(Dussen, 1640), pg. 144:

"22) Engenho Algodoais, pertencente a Gaspar van Nieuhoff van der Ley, foi reparado e replantado; espera-se que no ano vindouro moerá. São lavradores:

Samuel Halters

Major Cornelis Bayer ".

(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da freguesia de Santo Antônio do Cabo

...

- E o engenho dos Algodoais, a três e meio por cento.".

(Gonsalves de Mello, 1947):

- pg. 146:

"Foi nesse período mais prestigioso do açúcar que o ritmeester Gaspar van Niehof van der Ley adquiriu o engenho Algodoais, no Cabo. E, mais tarde, na mesma zona, os engenhos arruinados Utinga de Cima e Utinga de Baixo. Os documentos que examinamos contêm informações valiosas sobre o célebre "capitão de cavalos" que residiu muitos anos no Cabo e aí casou com uma filha do senhor de engenho Manuel Gomes de Mello, descendente do fundador da família dos Mello, senhor do Trapiche.".

- pg. 147, Nota 44:

"(44) Dag. Notulem de 16, 17 e 18 de abril de 1641. Descreve-se aí a visita feita a alguns engenhos pelos altos conselheiros. Partindo do Recife, ... chegando à tarde (do dia 18) ao engenho Algodoais, de Van der Ley, "que os recebeu muito amigavelmente e tratou-os senhorialmente". Ainda hoje (1944) podem ver-se as ruínas do engenho Algodoais: a estrebaria, o encaixamento, a casa de purgar, tudo com paredes de fortaleza. A capelinha ainda lá está, com o seu São Francisco. E o riacho Algodoais, d'água salgada. ".

►(Pereira da Costa, 1951):

@ Volume 1, Ano 1588, pg. 604-605:

"Vem dessa época (*) a fundação do Engenho Algodoais, do município do Cabo de Santo Agostinho, pelo velho fidalgo João Pais Barreto, concessionário de uma grande data de sesmaria nas suas terras, conquistadas aos índios em 1571, originando-se, naturalmente, aquela denominação do engenho, da existência de grandes roças de algodoeiro na localidade; e bem assim, a de Algodoais, também dada a um riacho que banha o município e deságua no rio Suape, a que o donatário Duarte de Albuquerque dá o nome de Rio dos Algodões nas suas Memórias.".

(*) pelo contexto, o ano de fundação é anterior a 1588, mas não é explicitado.

@ Volume 7, Ano 1812, pg. 326:

"Encontramos que João Pais Barreto levantara dez engenhos nas suas terras do Cabo, dos quais verificamos menção dos seguintes, além do já referido da Madre de Deus ou Velho: Garapu, Algodoais, Trapiche, Guerra, Ilha, Santo Estevão e Jurissaca, que vinculou em 1614 para sua filha D. Catarina Barreto, que casou com D. Luis de Sousa Henriques.".

Citação deste verbete

Autor do verbete: Levy Pereira

Como citar:PEREIRA, Levy. "Algodoais". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Algodoais. Data de acesso: 5 de maio de 2024.



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