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Beapecu

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Engenho de bois sem igreja, sem nome no [[BQPPB]], na várzea entre o 'Tuĩcapába' (Rio Tejucopapo) e o 'Maçaranđiba' (Rio Massaranduba).
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►[[(Dussen, 1640)]]:
  
Não encontramos referência direta a esse engenho.  
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@ pg. 169, discorrendo sobre o engenho # 143, que admite-se, neste georreferenciamento, ser o engenho de bois sem igreja e sem nome em tela:
 
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No entanto, possivelmente é o engenho # 143 em (Dussen, 1640), pois temos temos dois engenhos com nomes muito parecidos ('Biapecu' e 'Beapicu') na área:
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@ pg. 168, # 138, associado ao 'Nhayapopuçû':
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"ENGENHOS DE ITAMARACÁ
 
"ENGENHOS DE ITAMARACÁ
  
Na freguesia de São Lourenço de Tejucopapo
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Na freguesia de Araripe (e a Ilha)
  
138) Engenho Biapecu, pertencente a Maria de Oliveira, é engenho de bois e mói. São lavradores:
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143) Engenho Beapecu, pertencente a Martim Lopes, está todo arruinado. ".
  
Jerônimo Fernandes do Vale 30 tarefas
 
  
Gonçalo Barbosa Pereira 6
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►[[(Cabral de Mello, 2012)]] refere-se a este engenho, admitindo a possibilidade de dupla contagem com o Santo Amaro (Biapecu) :
  
Antônio de Figueiredo 15
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@ pg. 152-153, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, II - Capitania de Itamaracá, Abiaí-Tejucopapo-Araripe:
  
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«8) BIAPECU. Invocação Santo Amaro. Sito entre os riachos Biapecu e Tejucopapo. Engenho de bois. Em 1623, pertencia a Baltazar Rodrigues Mendes, produzindo 1660 arrobas. Em 1632, foi incendiado pela tropa holandesa. Em 1637, pertencia aos herdeiros, os quais haviam permanecido sob o domínio holandês. O engenho, porém, não devia "moer jamais porque não tem terras próprias". O relatório de Van der Dussen (n. 143) registra outro engenho nas cercanias com o mesmo nome, pertencente a Martim Lopes, como estando "todo arruinado". Trata-se possivelmente de dupla contagem. Em 1639, pertencia a Maria de Oliveira. Moía com três partidos de lavradores, no total de 51 tarefas (1785 arrobas), sem partido da fazenda. Evacuado em 1646. Em 1663, Maria de Oliveira era devedora de 36653 florins à WIC.(17)».
  
                          51 tarefas ".
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@ pg. 189, Notas:
  
@ pg. 169, # 143, que não conseguimos associação positiva até o momento:
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«(17) FHBH, I, pp. 31, 92, 168; RCCB, pp. 69, 157; NP, I, pp. 326-7, 375.».
  
"ENGENHOS DE ITAMARACÁ
 
  
Na freguesia de Araripe (e a Ilha)
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'''NOTAS:'''
 
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143) Engenho Beapecu, pertencente a Martim Lopes, está todo arruinado. ".
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*Opta-se, neste estudo, interpretar que o engenho plotado com o símbolo de engenho de bois, sem igreja e sem nome no mapa de Marcgrave ([[BQPPB]]), não é o Santo Amaro e nem fruto de dupla contagem, sendo engenhos distintos, por  haver dois documentos primários, o mapa de Marcgrave e o Relatório Dussen, referenciando-os.
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*Quanto ao engenho 'Biapecu', opta-se por associá-lo ao engenho 'Embiapecu' (Santo Amaro), de Domingos de Oliveira e Baltasar Rodrigues Mendes citado em [[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 91, e ao 'Biapecu', de Maria de Oliveira, citado em [[(Dussen, 1640)]], pg. 168.
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*Vide [http://lhs.unb.br/atlas/Nhayapopu%C3%A7%C3%BB_(engenho_de_bois_com_igreja) 'Nhayapopuçû'].
  
 
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Edição atual tal como 10h42min de 18 de outubro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] [Beapecu]

Engenho de bois sem igreja, sem nome no BQPPB, na várzea entre o 'Tuĩcapába' (Rio Tejucopapo) e o 'Maçaranđiba' (Rio Massaranduba).


Natureza: engenho de bois sem igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: ITÂMARACÂ.


Nomes históricos: Beapecu; Engenho de Martim Lopes.


Nome atual: ...


[editar] Citações:

(Dussen, 1640):

@ pg. 169, discorrendo sobre o engenho # 143, que admite-se, neste georreferenciamento, ser o engenho de bois sem igreja e sem nome em tela:

"ENGENHOS DE ITAMARACÁ

Na freguesia de Araripe (e a Ilha)

143) Engenho Beapecu, pertencente a Martim Lopes, está todo arruinado. ".


(Cabral de Mello, 2012) refere-se a este engenho, admitindo a possibilidade de dupla contagem com o Santo Amaro (Biapecu) :

@ pg. 152-153, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, II - Capitania de Itamaracá, Abiaí-Tejucopapo-Araripe:

«8) BIAPECU. Invocação Santo Amaro. Sito entre os riachos Biapecu e Tejucopapo. Engenho de bois. Em 1623, pertencia a Baltazar Rodrigues Mendes, produzindo 1660 arrobas. Em 1632, foi incendiado pela tropa holandesa. Em 1637, pertencia aos herdeiros, os quais haviam permanecido sob o domínio holandês. O engenho, porém, não devia "moer jamais porque não tem terras próprias". O relatório de Van der Dussen (n. 143) registra outro engenho nas cercanias com o mesmo nome, pertencente a Martim Lopes, como estando "todo arruinado". Trata-se possivelmente de dupla contagem. Em 1639, pertencia a Maria de Oliveira. Moía com três partidos de lavradores, no total de 51 tarefas (1785 arrobas), sem partido da fazenda. Evacuado em 1646. Em 1663, Maria de Oliveira era devedora de 36653 florins à WIC.(17)».

@ pg. 189, Notas:

«(17) FHBH, I, pp. 31, 92, 168; RCCB, pp. 69, 157; NP, I, pp. 326-7, 375.».


NOTAS:

  • Opta-se, neste estudo, interpretar que o engenho plotado com o símbolo de engenho de bois, sem igreja e sem nome no mapa de Marcgrave (BQPPB), não é o Santo Amaro e nem fruto de dupla contagem, sendo engenhos distintos, por haver dois documentos primários, o mapa de Marcgrave e o Relatório Dussen, referenciando-os.
  • Quanto ao engenho 'Biapecu', opta-se por associá-lo ao engenho 'Embiapecu' (Santo Amaro), de Domingos de Oliveira e Baltasar Rodrigues Mendes citado em (Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 91, e ao 'Biapecu', de Maria de Oliveira, citado em (Dussen, 1640), pg. 168.
  • Vide 'Nhayapopuçû'.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Beapecu". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Beapecu. Data de acesso: 7 de maio de 2024.


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