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Cumã

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Foi [[Vila]] entre 1759 até 1808 com o nome de [[São José Guimarães]] .
 
Foi [[Vila]] entre 1759 até 1808 com o nome de [[São José Guimarães]] .
 
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===Capitania===
 
A capitania de Cumã<ref>No projeto Resgate do Arquivo Ultramarino de Lisboa o documento mais antigo que cita a região sob o nome de Cumã é de 1618, porém ele não fala de capitania. Há um documento de 1685 que fala de uma capitania de nome Tapuitapera, porém um documento de 1678 fala já da capitania de Cumã e seu donatário, Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho, e há ainda um documento de 1703 que cita, alem da capitania como de Cumã, com uma Vila chamada Tapuitapera.</ref> foi doada a [[Antônio Coelho de Carvalho]] entre os anos de 1621 e 1627<ref>Há divergências quanto à data certa. Não encontramos fontes que comprovem uma data certa, apenas bibliografias que se contradizem: 1616 (OLIVEIRA, M. Olindina A. de. Os olhares inquisitoriais na amazônia portuguesa: O tribunal do Santo Ofício e o disciplinamento dos costumes (XVII-XIX). Dissertação de Mestrado, Manaus, 2010); 1621 (ROSAR, M. de Fatima F. Entre o Passado e o Presente: Quais as perspectivas de educação para o futuro dos trabalhadores e trabalhadoras empobrecidos em territórios da Amazônia maranhense? Revista HISTEDBR On-Line. Campinas, 2011); doada em 1627 e confirmada em 1646 (CHAMBOULEYRON, R. As capitanias privadas no Estado do Maranhão e Pará durante os séculos XVII e XVIII. VII Encontro Humanístico, São Luis, novembro de 2007); 1644 (PFLUEGER, Grete S. De Tapuitapera a Villa D’Alcantara. Estudo sobre a formação da cidade de Alcântara no Maranhão. UEMA, 2012.)</ref> Muitas vezes é chamada de Capitania de Tapuitapera ou mesmo apenas de Alcantara, tornando confuso e difícil de precisar sua constituição.
 
 
Anteriormente, por volta de 1612, havia no local um aglomerado de aldeias, com o nome de Tapuitapera (terra dos índios). Alcântara era uma das aldeias. Os franceses que ali chegaram, liderados por Deniel de La Touche, fizeram amizade com essas aldeias, e conseguiram, pouco tempo depois, construir a primeira capela de Tapuitapera. <ref>PFLUEGER, Grete S. De Tapuitapera a Villa D’Alcantara: Cidades Portuguesas, planejadas ou espontâneas? Olinda, 2008. Nesse texto, a autora coloca que o primeiro relato sobre Tapuitapera se trata de um texto de Claude D’Abbevile, religioso, que ficou na região e escreveu seu texto “Historia da missão dos padres capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas” em 1612.</ref>
 
 
Entre 1616 e 1618, após a expulsão dos franceses, os portugueses começaram a conquista da região. Com a divisão de capitanias naquele território, Tapuitapera se tornou sede da capitania de Cumã, comumente chamada somente de Tapuitapera.
 
 
Com a invasão holandesa de 1641, os portugueses perderam as posses das terras, voltando a ter alguma atividade com engenhos de açúcar e produção de algodão e elevação de Tapuitapera à [[Vila de Santo Antônio de Alcântara]], em 1648. Essa elevação confirmou a posse definitiva daquelas terras pelos portugueses. Na vila foi estabelecida a Câmara, um pelourinho e uma igreja Matriz.<ref>PFLUEGER, Grete S. De Tapuitapera a Villa D’Alcantara. Estudo sobre a formação da cidade de Alcântara no Maranhão. UEMA, 2012</ref>
 
 
Sabe-se que a política portuguesa da segunda metade do século XVIII foi de reincorporação das capitanias donatárias à Coroa. Uma carta régia de 1753, que pode ser encontrada nos projeto Resgate, já cita que a capitania de Cumã foi comprada e reincorporada aos domínios reais. Porém, documentos posteriores ainda falam da região como uma capitania, sem especificar se é uma capitania real ou particular, gerando dúvidas sobre quando que a incorporação foi concretada, e se essa incorporação causou a extinção da capitania ou não.
 
 
Sobre a constituição geográfica da capitania, há relatos diferentes que a explicam:
 
 
“compreendida entre a foz do mearim, pindaré, acima por leste e o rio Tury por oeste”<ref>PFLUEGER, Grete S. De Tapuitapera a Villa D’Alcantara. Estudo sobre a formação da cidade de Alcântara no Maranhão. UEMA, 2012. p. 02.</ref>
 
 
“começando a medir na barra do Rio Cumã para o norte cinqüenta léguas que á a repartição que Sua Majestade manda fazer das Capitanias do Brasil, com todos os salgados, pescarias, ilhas e todos as mais pertenços e logradouros dos quais não pagarão pensão nem tributo algun, salvo do dizimo a Deus Nosso Senhor dos fructos que della houve.” <ref> Carta de 1629 que se acha no livro de Tombo da Camara Municipal de São Bento, no norte do Maranhão, transcrita, em partes, na [http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Bento_(Maranh%C3%A3o) Wikipedia]  acessado em 07.10.2012</ref>
 
 
 
 
===Referências===
 
 
<references/>
 
 
 
 
===Citação deste verbete===
 
Autor do verbete: [[Luiza Moretti]]
 
 
Como citar: MORETTI, Luiza. "{{PAGENAME}}". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: {{fullurl:{{PAGENAME}}}}. Data de acesso: {{CURRENTDAY}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}.
 

Edição atual tal como 05h54min de 22 de janeiro de 2015

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. Ponto localizado em -2.1358579999999998, -44.600625000000001

Foi Forte/Fortificação entre 1615 até por volta de 1621 com o nome de Cumã . Foi Aldeamento entre por volta de 1615 até 1624 com o nome de Cumã . Foi Fazenda/Unidade Agrária entre antes de 1755 até 1759 com o nome de Guarapiranga . Foi Capela entre 1755 até 1759 com o nome de Guarapiranga . Foi Vila entre 1759 até 1808 com o nome de São José Guimarães .