Ações

Devassa de 1787

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 09h47min de 14 de janeiro de 2013 por Tiagogil (disc | contribs)

Devassa de 1787

Geometria

Em 1787, na chamada Fronteira do Rio Grande, foi realizada uma devassa para apurar uma série de denúncias feitas pelo então Capitão Manuel José de Alencastre. Foram ao todo vinte e uma testemunhas.


A dinâmica dos testemunhos

No primeiro dia, foram quatro depoimentos, todos de militares das tropas regulares de Sua Majestade. Mais quatro militares depuseram em dias posteriores. Depois destes, foram os “negociantes”, que testemunharam no mesmo dia, 22 de novembro de 1787. Logo após, foi a vez dos “lavradores” e “estancieiros” do “Caí” e “Sinos”. Foram oito depoimentos destes no mesmo dia, 24 de novembro. Foram chamados ainda um condutor de canoas, que havia sido referido na devassa, um tenente de “Dragões” e um oficial da Fazenda Real.

Se os militares trataram principalmente de violências contra soldados e de contrabandos, os lavradores do “Cai” e “Sinos” trataram de ratificar as acusações feitas a Custódio Ferreira, que era comandante do distrito do “Caí”. Os negociantes, por sua vez, falaram principalmente sobre algumas mazelas que tiveram em negócios com Rafael Pinto Bandeira, detalhando informações sobre contrabandos. Notamos que tal devassa fora minuciosamente dividida em três partes, sendo que cada segmento do processo envolveu grupos de testemunhas distintos que eram chamados a depor separadamente, prestando informações apenas no que a eles era referido de forma específica.

Lista de Depoimentos

Ficha técnica da Fonte
Autor: diversos
Data: 1787.
Referência: Códice 104. Volume 09. Secretaria do Estado do Brasil.
Acervo: Arquivo Nacional.
Transcrição: Tiago Luís Gil.
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