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Forte de São Joaquim do Rio Branco

De Atlas Digital da América Lusa

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{{Verbete
 
|nome=Luiza
 
|sobrenome=Moretti
 
|verbete=Uma carta régia de 1752 mandava erigir uma fortaleza para defender o território do vale do Rio Branco, que se encontrava nos limites das possessões portuguesas.<ref>AHU_ACL_CU_013, Cx. 33, D. 3148</ref> Segundo a carta, já havia sido enviada ordem para tal construção, que não havia sido feita ainda. A região estava sofrendo muitos ataques de espanhois e holandeses e muitos conflitos com comerciantes que passavam por ali.<ref>ver [[Rio Branco]]</ref>
 
  
Há divergências quanto à data certa da construção do forte – alguns afirmam que fora apenas depois de 1770<ref>Barbosa, Reinaldo I. Ocupação humana em Roraima. I. Do histórico colonial ao início do assentamento dirigido. Bol. Mus. Par. Emilio Goeldi, 1993, 9(1):123-144.</ref>, outros que começou a construção em 1756, porém so foi concluída em 1775<ref>Os documentos do AHU mostram que, apesar da ordem régia para se construir a fortaleza, em 1755 ainda não havia sido construida, mesmo com uma carta de 1754 que já designava um pároco para a fortaleza. O primeiro documento que cita [[Felippe Sturm]] como capitão comandante da fortaleza do Rio Branco é de 1776, alguns autores designam Sturm como quem construiu o forte.</ref> – sob o nome de São Joaquim, na confluência dos rios Uraricoera (ou alto Rio Branco) com o Rio Tacutú, onde começa o rio Branco<ref>[http://www.tjrr.jus.br/arquivoslegados/sistemas/php/joomla/index.php/noticias/573-forte-de-sao-joaquim-do-rio-branco-governo-de-roraima-e-exercito-brasileiro-querem-resgatar-a-historia Governo de Roraima], acessado em 08.10.2012</ref>. Nesta época os espanhóis haviam fundado algumas localidades na região e se tornavam ameaça constante para a soberania portuguesa.<ref>um documento de 1764 fala da passagem de espanhóis do Orinoco para os rios Negro e Branco. Muitos outros documentos posteriores falam ainda de localidades espanholas ou de espanhóis na região.</ref>
 
  
Próximas ao forte foram fundadas várias aldeias<ref> Barbosa, Reinaldo I. Ocupação humana em Roraima. I. Do histórico colonial ao início do assentamento dirigido. Bol. Mus. Par. Emilio Goeldi, 1993, 9(1):123-144. p.125 </ref>, com índios que foram obrigados a trabalhar nas obras. Porém as várias nações indígenas, que em sua maioria eram nomades ou semi-nomades, não se adaptaram á vida sob as ordens dos portugueses e religiosos e muitas revoltas ocorreram.
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{{fortalezas|texto=.|codigoforte=393|Data_início=1775|Data_fim=1778|tipo=[[Forte]]|cidadeatual=Boa Vista }}
 
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Ao fim do século XVIII e  início do XIX as aldeias estavam enfraquecidas e quase abandonadas, o forte se mantinha por destacamentos indígenas vindos do Rio Negro, nenhuma vila/povoação se desenvolveu e o forte estava em condições precárias. Um documento do AHU de 1790 trata da subelevação de algumas povoações.
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[[Category:Estado do Maranhão e Grão-Pará]]
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Edição atual tal como 11h50min de 14 de janeiro de 2015


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Tipo de fortificação: Forte

Data de início da construção: 1775

Data de término da construção: 1778

Cidade atual: Boa Vista



Fonte: Website Fortalezas.org. 2024

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