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Forte de Santo Antônio de Gurupá

De Atlas Digital da América Lusa

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m (Substituindo texto ' == == <references/> {| . | align="center" style="background:#f4d485;"|'''''Citação deste verbete''''' |- |- | '''Autor do verbete:''' Luiza Moretti |- | |- | '''Como citar:''' MORETTI, Luiza. "Substituir texto". In: BiblioAtlas -)
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[[Category:Estado do Maranhão e Grão-Pará]]

Edição de 16h32min de 23 de janeiro de 2013

Muitas vezes confundido com o Forte de Nassau e com o Forte de Mariocai ou Marioca. Localiza-se na foz do Rio Xingu, porém há divergências sobre a real localização: se à margem do Xingu, próximo à confluência dos dois rios, ou se em uma pequena ilha rochosa que fica nesta mesma confluência. Segundo Fortes[1], o forte de Santo Antonio do Gurupá foi construido sob o forte de Marioca.

Antes da fundação do Forte do Presépio a região tinha pontos de ocupação de ingleses, franceses, holandeses e espanhois. A autora coloca que à margem do rio Xingu, próximo à sua foz, os holandeses construíram o Forte de Nassau por volta de 1599 e a feitoria de Mariocai por volta do mesmo ano. Os portugueses construiram o forte de Santo Antonio do Gurupá em 1623[2], e expulsaram os holandeses da região em por volta de 1625.

Alguns autores colocam que os holandeses, em um ataque em 1647, se fortificaram próximo a Gurupá, no sítio chamado Mariocai, mas não se tem provas concretas dessas informações, o que gera confusões quanto a nomenclatura de Gurupá.[3]

Segundo o texto citado acima, depois de muitos ataques a fortaleza acabou abandonada e deteriorou-se. Porém Chambouleyron, Melo e Bombardi[4] colocam que há um documento de 1661 que fala sob indigenas que foram levados presos ao Forte de Gurupá.

Em 1685 o governador do Estado expôs o estado precario e de arruinamento da contrução, e 1690 mandou-se reconstruí-la. Em 1727 muitas construções estavam em estado de arruinamento novamente e ficaram abandonadas por quase meio seculo. Entre a reconstrução e o ano de 1774 houveram várias reformas e intervenções na fortaleza, desde urbanas até sua artilharia.[5] Vel ressaltar que abandono aqui não se trata, pelo que entemos da leitura, um abandono total, e sim uma falta de manutenções necessarias.

Em 1755 e as leis provindas da coroa, feitas pelo Marques de Pombal, criavam um diretório dos índios e Gurupá tornou-se centro e ponto de registro dos indígenas da região.[6]


Referências

  1. Fortes, Mírcia R. A rede de fortificações na Amazônia brasileira: uma abordagem sobre a militarização (séculos XVII e XVIII). Somanlu, v.1, n.1, 2000.
  2. ver os textos: Fortes, Mírcia R. A rede de fortificações na Amazônia brasileira: uma abordagem sobre a militarização (séculos XVII e XVIII). Somanlu, v.1, n.1, 2000. e Sarney, J. e Costa, P. Amapá: A terra onde o Brasil começa. Brasília, 1999.
  3. Na Wikipedia, quem escreveu o artigo cita documentos e autores, tornando o texto um pouco mais concreto.
  4. Rafael Chambouleyron, Vanice S. de Melo e Fernanda A. Bombardi. O “estrondo das armas”: violencia, guerra e trabalho indígena na Amazônia (seculos XVII e XVIII). Projeto História, São Paulo, n.39, pp. 115-137, jul/dez. 2009.
  5. Rodrigues, Fernando da Silva. Estado, limites e soberania na América do Sul: O Brasil e as tensões fronteiriças na Amazônia. III Congresso Internacional do Nucleo de Historia das Américas.
  6. idem.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Luiza Moretti
Como citar: MORETTI, Luiza. "Forte de Santo Antônio de Gurupá". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Forte_de_Santo_Ant%C3%B4nio_de_Gurup%C3%A1. Data de acesso: 17 de maio de 2024.


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