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Itanhac

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►(Barléu, 1647), relatando a entrada de Elias Herckmann pelos desertos da Copaoba em 1641:
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"(289) No texto: "Hinc ad fluvium Tenhaham profecti", (p. 214). Será o mesmo que Sanhauá? O tradutor holandês, reportando-se à carta da Paraíba que figura nesta obra, verte-o por Iuna: "... vandaar naar den Rio Juna". (p. 279).".
  
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* Notas:
  
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* O tradutor holandês citado por Ferri não notou a semelhança entre os sons das palavras 'Itanhac' e Tenhaha e que no [[BQPPB]] há o caminho passando pelo rio 'Itanhac', o curral '[[Boarcai Menᵭez]]' e rio '[[Pacatĩba]]', nessa ordem na direção da '[[COPAĬBA]]'. Assim, possivelmente Itanhac = Tenhaha = Tenhaham = Itanhém.
  
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* O que dá suporte à possibilidade de Tenhaha = Iuna é a citação a engenhos, pois após o 'Itanhac' não os há. Mas há dubiedade - a frase pode estar se referindo ao trecho do caminho percorrido, do povoado Tibiri ao Tenhaha.
  
O tradutor holandês citado por Ferri não notou a semelhança entre os sons das palavras 'Itanhac' e Tenhaha e que no [[BQPPB]] há o caminho passando pelo rio 'Itanhac', o curral 'Boarcai Mendes' e rio 'Pacatĩba', nessa ordem na direção da 'Copaĩba'. Assim, possivelmente Itanhac = Tenhaha = Tenhaham = Itanhém.
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[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 223-224, comentando o [[BQPPB]] baseado na entrada de Elias Herckmans em 1641:
 
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O que apoia a possibilidade de Tenhaha = Iuna é a citação a engenhos, pois após o 'Itanhac' não os há. Mas há dubiedade - a frase pode estar se referindo ao trecho do caminho percorrido, do povoado Tibiri ao Tenhaha.
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([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 223-224, comentando o [[BQPPB]] baseado na entrada de Elias Herckmans em 1641:
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"Herckmann sobe até o Tibiri, indo pelos engenhos Santo André, Três Reis Magos, São João, lagoa Ipoxi, São Francisco, rio Tinhaham (Itanhac, do mapa, afluente esquerdo do Una), Paratonuam (Paratiba, Pacatuba), transpondo o Iuna (Una) e o Guarataí, que chamou rio Wartam, onde havia aldeia sem indígenas.".
 
"Herckmann sobe até o Tibiri, indo pelos engenhos Santo André, Três Reis Magos, São João, lagoa Ipoxi, São Francisco, rio Tinhaham (Itanhac, do mapa, afluente esquerdo do Una), Paratonuam (Paratiba, Pacatuba), transpondo o Iuna (Una) e o Guarataí, que chamou rio Wartam, onde havia aldeia sem indígenas.".
  
 
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* Nota: O caminho percorrido poderia ter outra variante, mais curta 4,6 Km, a partir do engenho 'S. Iuaõ' indo ao engenho 'S. Gonçalo', e daí diretamente para o riacho 'Itanhac', sem passar pela lagoa 'Ipoxi' e o engenho 'S. Francisco'.
 
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o caminho percorrido poderia ter outra variante, mais curta 4,6 Km, a partir do engenho 'S. Iuaõ' indo ao engenho 'S. Gonçalo', e daí diretamente para o riacho 'Itanhac', sem passar pela lagoa 'Ipoxi' e o engenho 'S. Francisco'.
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Edição atual tal como 12h54min de 14 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] Itanhac

Riacho afluente m.e. do 'Iuna' (Riacho Una).


Natureza: riacho.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: PARAIBA.


Nome atual: Riacho Itanhém.


Nomes históricos: Itanhac (Tenhaha, Tenhaham, Tinhaham).

[editar] Citações:

(Barléu, 1647), relatando a entrada de Elias Herckmann pelos desertos da Copaoba em 1641:

@ pg. 223:

"Colhidas estas informações, providenciadas todas as causas necessárias para a viagem - soldados, índios, mantimentos, petrechos bélicos que bastassem para uma derrota sem estorvos, partiram Herckmann e sua comitiva da vila Frederica na Paraíba em demanda da povoação do Tiberí e daí ao rio Tenhaha (289). Chegaram a engenhos, cujos senhores eram ora hospitaleiros e afáveis, ora esquivos e rabugentos. Depois foram ter a Pacatiba (290), onde existem as criações de gado e os canaviais de Ventura Mendes.".

@ pg. 392, NOTAS DO TRADUTOR, Mário G. Ferri:

"(289) No texto: "Hinc ad fluvium Tenhaham profecti", (p. 214). Será o mesmo que Sanhauá? O tradutor holandês, reportando-se à carta da Paraíba que figura nesta obra, verte-o por Iuna: "... vandaar naar den Rio Juna". (p. 279).".

  • Notas:
  • O tradutor holandês citado por Ferri não notou a semelhança entre os sons das palavras 'Itanhac' e Tenhaha e que no BQPPB há o caminho passando pelo rio 'Itanhac', o curral 'Boarcai Menᵭez' e rio 'Pacatĩba', nessa ordem na direção da 'COPAĬBA'. Assim, possivelmente Itanhac = Tenhaha = Tenhaham = Itanhém.
  • O que dá suporte à possibilidade de Tenhaha = Iuna é a citação a engenhos, pois após o 'Itanhac' não os há. Mas há dubiedade - a frase pode estar se referindo ao trecho do caminho percorrido, do povoado Tibiri ao Tenhaha.

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 223-224, comentando o BQPPB baseado na entrada de Elias Herckmans em 1641:

"Herckmann sobe até o Tibiri, indo pelos engenhos Santo André, Três Reis Magos, São João, lagoa Ipoxi, São Francisco, rio Tinhaham (Itanhac, do mapa, afluente esquerdo do Una), Paratonuam (Paratiba, Pacatuba), transpondo o Iuna (Una) e o Guarataí, que chamou rio Wartam, onde havia aldeia sem indígenas.".

  • Nota: O caminho percorrido poderia ter outra variante, mais curta 4,6 Km, a partir do engenho 'S. Iuaõ' indo ao engenho 'S. Gonçalo', e daí diretamente para o riacho 'Itanhac', sem passar pela lagoa 'Ipoxi' e o engenho 'S. Francisco'.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Itanhac". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Itanhac. Data de acesso: 3 de maio de 2024.


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