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João Damasceno

De Atlas Digital da América Lusa

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João Damasceno <!-- Joao de Masceno -->, assistente nesta cidade, de idade que disser ser de vinte e sete anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
 
João Damasceno <!-- Joao de Masceno -->, assistente nesta cidade, de idade que disser ser de vinte e sete anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
  
E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe por ser público e notório que desde o ano de mil e setecentos e trinta e dois a esta parte se tem feito grandes e bastantes mortes pelo gentio do rio da Madeira, chamados Muras, matando uns e flechando outros, impedindo a fartura do cacau. Temendo-se, os moradores desta cidade, irem aquele rio ao dito negócio de cacau. E alguns que fazem é a beira do rio. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra -->, o escrevi.
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E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe por ser público e notório que desde o ano de mil e setecentos e trinta e dois a esta parte se tem feito grandes e bastantes mortes pelo gentio do [[rio da Madeira]], chamados Muras, matando uns e flechando outros, impedindo a fartura do cacau. Temendo-se, os moradores desta cidade, irem aquele rio ao dito negócio de cacau. E alguns que fazem é a beira do rio. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]], e eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra -->, o escrevi.

Edição de 11h07min de 14 de novembro de 2014

João Damasceno , assistente nesta cidade, de idade que disser ser de vinte e sete anos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.

E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe por ser público e notório que desde o ano de mil e setecentos e trinta e dois a esta parte se tem feito grandes e bastantes mortes pelo gentio do rio da Madeira, chamados Muras, matando uns e flechando outros, impedindo a fartura do cacau. Temendo-se, os moradores desta cidade, irem aquele rio ao dito negócio de cacau. E alguns que fazem é a beira do rio. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira , o escrevi.