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Mariguinua (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 15h46min de 27 de dezembro de 2014 por Levypereira (disc | contribs)

Mariguinua (engenho de bois)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Mariguinua

Engenho de bois sem igreja, na várzea entre o 'Çaracunhaýa' (Rio Tracunhaém) e o 'Capiiarĩ mirĩ' (Rio Cabibaribe Mirim).


Natureza: engenho de bois.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: ITÂMARACÂ.


Jurisdição: Capitania de Itamaracá - Freguesia de Goiana.


Nomes históricos: Engenho Mariguinua (Mariuna, Mariguiuna, Mariona, Maxima).


Nome atual: aparentemente totalmente destruído.

Citações

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ Mariona', na m.e. do 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim).

►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como engenho, 'mariona' na m.d. e 'Mariguinua', na m.d. do 'R Capiinaricu'.

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 91:

"Capitania de Itamaracá.

Engenhos de Goiana.

5. Engenho Mariuna, pertenceu a Francisco Homem de Almeida, que fugiu com Camarão. Confiscado e ainda não vendido; é de bois e não moerá. ".

►Possivelmente citado como "Máxima" por (Dussen, 1640), pg. 166:

"ENGENHOS DE ITAMARACÁ

Na freguesia de Goiana

127) Engenho Maxima (sic), pertencente a Joost van den Bogaert, não moerá. ".

(Pereira da Costa, 1951), Volume 3, Ano 1637:

@ pg. 63:

"A época das construções dos engenhos de açúcar em Goiana vem da segunda metade do século XVI, quando começou a concessão das suas terras em sesmarias pelos capitães-mores governadores da capitania de Itamaracá, a que originariamente pertenciam, e anteriormente mesmo ao ano de 1570, como documentadamente consta.

Concedida naquele ano uma data de cinco mil braças de terra em quadro a Diogo Dias e seus filhos, cujas terras ficavam situadas no Vargedo norte do Capibaribe Meirim, foram nelas que se fundaram os engenhos Goiana Grande e Jacaré, acaso os primeiros que houve na localidade; e em uma outra concessão de terras feita em 1577 a Boaventura Dias, filho do referido Diogo Dias, foram levantados os engenhos Dois Rios e Mariúna; e posteriormente outros, atingiam a nove em 1630, assim relacionados em um documento holandês de 1637:".

@ pg. 64:

"V — Mariúna, pertencente a Francisco Homem de Almeida, que fugiu com o Camarão, de bois, não moente, e ainda não vendido.".

@ pg. 65:

"A época das construções dos engenhos de açúcar em Goiana vem da segunda metade do século XVI, quando começou a concessão das suas terras em sesmarias pelos capitães-mores governadores da capitania de Itamaracá, a que originariamente pertenciam, e anteriormente mesmo ao ano de 1570, como documentadamente consta.

... e em uma outra concessão de terras feita em 1577 a Boaventura Dias, filho do referido Diogo Dias, foram levantados os engenhos Dois Rios e Mariúna; ...

Do Mariúna nada consta sobre a sua fundação, sabendo-se apenas que foi levantado em terras da sesmaria de 1577, e que em 1731 pertencia ao Padre Dr. Manuel de Araújo Landim, pároco da freguesia, quando por disposição testamentária vinculou a propriedade com o ônus de três missas do Natal, três da Rainha Santa e 400$000 para a fábrica da capela.".

(Melo, 1931), pg. 210-211:

"MARIUNA — (Eng. no Mun. de Goiana) — Pode ser mari-una, umari (fruta) una, preta, ou maruí-una, maruim (mosquito) preto — M. M.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Mariguinua (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Mariguinua_(engenho_de_bois). Data de acesso: 28 de abril de 2024.


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