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====O CAMINHO DE CAMARAO====

Caminho pelo interior, extremo oeste, entre '[[Mauritius]]' (Forte Maurício) e 'Velho  N S ᵭAnunçiaçaõ ᵭ S.Grauiel' [Engenho Velho, na margem norte da '[[Paraĩgèra ou Algoa de Sal]]' (Alagoa do Sul, Lagoa Manguaba)].


'''Natureza:''' caminho.


'''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS]].


'''Capitania:''' PARANAMBVCA.


'''Nome histórico:''' O CAMINHO DE CAMARAO.


'''Nome atual:''' não é conhecido como tal, e possivelmente é constituído por um conjunto de estradas principais pavimentadas e vicinais de terra.


'''Notas:'''

Neste trabalho, adota-se:

- seu início junto ao '[[Mauritius]]' (Forte Maurício), na Vila de São Francisco (Penedo-AL) e na m.e. do '[[Parapĩtinga ou Rio de S.Francifco]]' (Rio São Francisco);

- seu final em 'Velho  N S ᵭAnunçiaçaõ ᵭ S.Grauiel' (Engenho Velho), na margem norte da 'Paraĩgera ou Algoa de Sal' (Alagoa do Sul, Lagoa Manguaba), na atual cidade de Pilar-AL.

- metodologicamente, divide-se em segmentos, objetivando minimizar os erros da interpretação do seu trajeto no Google Earth, da seguinte forma:

1 - Mauritius@Pĩracaba;

2 - Pĩracaba@Pĩaguĩ

3 - Pĩaguĩ@Blaeuwe berg;

4 - Blaeuwe berg@Cururuĩ;

5 - Cururuĩ@Cabatá;

6 - Cabatá@Iequea;

7 - Iequea@Vrubutinga;

8 - Vrubutinga@Genembĩ (ou ao Nhuanhû);

9 - Genembĩ (ou do Nhuanhû)@Potimirĩ;

10 - Potimirĩ@Potiguaçu;

11 - Potiguaçu@afluente m.e. do Potiguaçu (Riacho de Nossa Senhora);

12 - afluente m.e. do Potiguaçu (Riacho de Nossa Senhora)@afluente m.d. do Çobauna (Rio de Pedra);

13 - afluente m.d. do Çobauna (Rio de Pedra)@Çobauna;

14 - Çobauna@1º afluente m.e. do Çobauna;

15 - 1º afluente m.e. do Çobauna@2º afluente m.e. do Çobauna;

16 - 2º afluente m.e. do Çobauna@Itĩnga;

17 - Itĩnga@1º afluente m.e. do Itĩnga;

18 - 1º afluente m.e. do Itĩnga@O Salgado;

19 - O Salgado@Paraiba;

20 - Paraiba@N S. ᵭ Rosairo;

21 - N S. ᵭ Rosairo@Velho  N S ᵭAnunçiaçaõ ᵭ S.Grauiel.

====Citações====

►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 168-169:

"Os mapas indicam, em linhas ponteadas, os caminhos. Essa anotação dos caminhos bem mostra o talento de George Marcgrave, contemporâneo a qualquer tempo moderno. Servirão para dar a medida da extensão geográfica, e como também por onde circulava a população na época do domínio batavo.

De Penedo partem três estradas. Penedo era de importância superior; terminal dos caminhos, sede da organização administrativa na zona.

...

A terceira estrada penedense é o Caminho de Camarão que mereceu as honras do registo. São setenta léguas de trajeto mas não é crível seu uso habitual. Alguns trechos, transformados em vias de acesso, popularizaram-se no tráfico militar entre as povoaçoes. O Caminho, de Camarão era a trilha seguida pelo indígena norte rio grandense, dom Antônio Felipe Camarão, do gentio potiguar, com suas tropas, em sucessivas jornadas guerreiras, para assaltos inopinados e felizes. Esse Caminho, passando quase pelos extremos do Piassabuçu, do Piauí, do Cururuí (Cururipe), Giquiá (ou Jequiá), Urubutinga, alto S. Miguel, atravessava os campos férteis do Nhuanhu (Inhauns) onde se voltava para o sul, cortando o Potimiri, o Potiguaçu, o Súbaúna, o Itinga, o Salgado, passando pela povoaçao de Nossa Senhora do Rosário onde uma variante o levava à de Sant'Amaro, baixando para "Velho", atual cidade do Pilar, engenho de Gabriel Soares da Cunha, primeiro Alcaide Mor de Madalena (Alagoas) quando, agosto de 1633, os holandeses atacaram e que pertencia então a Domingos Rodrigues de Azevedo.".


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[[Category: Coleção Levy Pereira]]