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Roode lande (falésias)

De Atlas Digital da América Lusa

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'''Nomes históricos:''' Roode lande, 't roode lant:', Roodelandt, Terra Vermelha.
 
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►Mapa Y-48 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Cabo Blancko en Rio Jan de Sta, plotadas como 't roode lant:'.
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►Mapa Y-48 [[(4.VEL Y, 1643-1649)]] De Cust van Brazil tusschen Cabo Blancko en Rio Jan de Sta, plotadas como 't roode lant:'.
  
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"O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ".
 
"O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ".
  
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"Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ".
 
"Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ".
  
([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 222:
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"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria.
 
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria.
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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição atual tal como 11h30min de 3 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] Roode lande

Morros na m.d. da barra do 'Nambirĩrĩy' (Rio Miriri).

O litoral está assinalado no BQPPB com o símbolo de porto.


Natureza: falésias.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: PARAIBA.


Nomes históricos: Roode lande, 't roode lant:', Roodelandt, Terra Vermelha.


Nome atual: ...

São as falésias avermelhadas na Praia de Lucena, ao sul da foz do rio Miriri, em Lucena-PB.

[editar] Citações

►Mapa Y-48 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen Cabo Blancko en Rio Jan de Sta, plotadas como 't roode lant:'.

Benjamin N. Teensma traduziu para o português:

"Roode lande = rode land; Terra/costa vermelha.".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 93:

"O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ".

(Herckmans, 1639), pg. 25:

"Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ".

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 222:

"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria.

...

(59) Na foz desse Nambiriri estava Route Land, Rotes Land, Praia Vermelha, Terra Vermelha, nome inesquecível para todos os comandantes de navios mercantes holandeses. Essa enseada era o ponto de concentração para todos os navios componentes de um comboio naval. Watjen, 540, de regresso à Europa. Aí embarcou João Maurício de Nassau na esquadra que zarpou a 22 de maio de 1644. Nieuhof escreveu TERRA VERMELHA, versão real do topônimo.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Roode lande (falésias)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Roode_lande_(fal%C3%A9sias). Data de acesso: 18 de maio de 2024.


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