Ações

S. Iuaõ (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
m (Substituindo texto 'Coleção Levy Pereira' por 'Coleção Levy Pereira == ==')
 
(4 edições intermediárias de um usuário não apresentadas)
Linha 3: Linha 3:
  
  
S. Iuaõ
+
====S. Iuaõ====
  
 +
Engenho de bois com igreja, na [[m.e.]] do [http://lhs.unb.br/biblioatlas/Camurij%C4%A9_(rio) 'Camurijĩ'] (Rio Camaragibe-AL).
  
  
'''Natureza:''' engenho de bois
+
'''Natureza:''' engenho de bois com igreja.
  
com igreja
 
  
 +
'''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ]].
  
  
'''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ]] PARS BOREALIS, una cum [[PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ]]
+
'''Capitania:''' PARANAMBVCA.
  
  
 +
'''Jurisdição:''' Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.
  
'''Capitania:''' PARANAMBVCA
 
  
Engenho de bois com igreja, na m.e. do "Camurijĩ" (Rio Camaragibe-AL) - Engenho São João.
+
'''Nomes históricos:''' Engenho São João (S. Iuão, St. Jaõ, St. Joao); Engenho de Domingos Gonçalves (Gonsalves) Mazagão ( Mazagao; Marsagão; Margaen); Engenho Buenos Aires.
  
Jurisdição: Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.
 
  
 +
'''Nome atual:''' possivelmente Fazenda Bernardo Gomes.
  
 +
*Vide mapa [[IBGE]] Geocódigo 2706505 Passo de Camaragibe - AL.
  
'''Nomes históricos:''' Engenho São João (S. Iuão, St. Jaõ); possivelmente 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão'.
 
  
 +
====Citações:====
  
 +
►Mapa PE-M [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, "Ԑ: cA S. Jaõ", na [[m.e.]] do "Rº camariginÿ".
  
'''Nome atual:''' possivelmente Fazenda Bernardo Gomes.
 
  
Vide mapa [[IBGE]] Geocódigo 2706505 Passo de Camaragibe - AL.
+
►Mapa PE-M [[(BAV-Vingboons, 1640)]] Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, 'S. Jao', na [[m.e.]] do 'R. Camarigiŭi' (Rio Camaragibe).
  
====Citações====
+
NOTAS:
 +
*Pode ter ocorrido alguma confusão do autor destes mapas editados por Vingboons na plotagem e redação do nome do engenho 'S. Jaõ' /  'S. Jao', pois há ubicada, próxima ao este engenho, uma aldeia, nomeada  'Ɛ. A', plotada com o símbolo de 'AldƐos', também na [[m.e.]] do  Rio Camaragibe.
 +
*Não se localizou, ainda, outra referência a essa aldeia na [[m.e.]] do Rio Camaragibe. No entanto, constata-se que há outra aldeia plotada nesses mapas na [[m.d.]] desse rio: 'A S. Jaõ', que no mapa de Marcgrave (BQPPB) recebe o nome de [http://lhs.unb.br/atlas/S._Seba%E2%88%ABti%C3%A3o_(aldeia_de_%C3%ADndios) 'S. Seba∫tião'].
  
►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, "Ԑ: cA S. Jaõ", na m.e. do "Rº camariginÿ".
 
  
Pode ter ocorrido alguma confusão do editor deste mapa na plotagem/redação deste topônimo, pois há um símbolo de aldeia, ou povoado, na m.e. do rio, e o nome do povoado "A. ∂Ԑ St. Jaõ". Este povoado possivelmente originou a atual cidade de Passo de Camaragibe-AL, mas seu símbolo, que designa também posição, deveria estar na m.d. do Rio Camaragibe.
+
►[[(Margrave, 1640)]], ITINERÁRIO, pg. 201, cita que a distância entre o Engenho Espirito Santo e o Engenho São João é percorrida em 1 hora, e que a distância entre o Engenho São João e o Rio Camurgi (passagem a vau no rio Camaragibe) é percorrida em 1 1/4 hora.
  
►([[Margrave, 1640]]), ITINERÁRIO, pg. 201, cita que a distância entre o Engenho Espirito Santo e o Engenho São João é percorrida em 1 hora, e que a distância entre o Engenho São João e o Rio Camurgi (passagem a vau no rio Camaragibe) é percorrida em 1 1/4 hora.
 
  
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 80:
+
[[(Dussen, 1640)]], pg. 162:
  
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO  
+
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
  
Em Porto Calvo  
+
Na jurisdição de Porto Calvo
  
6, de Cristóvão Botelho;".
+
...
  
(Dussen, 1640), pg. 161:
+
115) Engenho de Domingos Gonçalves Margaen (sic), mói. São lavradores:
 +
 +
Maria da Rocha Barbosa 10 tarefas
  
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
+
Manuel Gonçalves Maragan 20
  
Na jurisdição de Porto Calvo
+
Francisco Martins Barbosa 12
 +
 +
__________
  
...
+
42 tarefas.".
  
111) Engenho de Cristóvão Botelho, arruinado.".
 
  
►(Broeck, 1651), relatando eventos de 21 e 22 de Setembro de 1645, possivelmente cita este engenho como 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão', pg. 47:
+
[[(Bullestrat, 1642)]], pg. 181:
 +
 
 +
"A 14 [de janeiro de 1642] ao amanhecer partimos em direção ao rio Camaragibe e aí almoçamos e depois de atravessá-lo seguimos para o Engenho Buenos Aires pertencente ao Sr. Domingos Gonçalves Mazagão, Escabino; aí passamos a noite, sendo do senhor do engenho muito bem recebidos (65).
 +
 +
Tivemos durante o dia de viagem caminhos pantanosos a percorrer.".
 +
 
 +
Nota (65), in [[(Gonsalves de Mello, 1985)]]; pg. 196:
 +
 
 +
"(65) Domingos Gonçalves da Costa, a quem chamavam o Mazagão: A. J. V. Borges da Fonseca, Nobiliarquia Pernambucana cit., I pp. 67 e 205. Era natural da vila desse nome, no Marrocos. Foi comendador da Ordem de São Bento de Avis (não de Cristo, como diz Borges da Fonseca) em 1657.".
 +
 
 +
 
 +
►Nationaal Archief, Den Haag, Oude West-Indische Compagnie (OWIC), nummer toegang 1.05.01.01, inventarisnummer 58, documento 314:
 +
 
 +
"Verzoekschrift (kopie) van Domingos Gonsalves Mazagao, senhor van de ingenho St. Joao, aan de rivier Camaragibe van Porto Calvo, aan gouverneur-generaal en raden om leverantie van slaven met uitstel van betaling.", no pacote do ano de 1643.
 +
 
 +
 
 +
►[[(Broeck, 1651)]], relatando eventos de 21 e 22 de Setembro de 1645, possivelmente cita este engenho como 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão', pg. 47:
  
 
"21. — Partimos escoltados por sessenta ou setenta marinheiros dos navios que os nossos tomaram e saquearam em Tamandaré, tendo tido os ditos marinheiros a felicidade de escaparem com vida. Esta escolta nos acompanharia até a Bahia. Ao cair da noite fomos a Camaragibe.
 
"21. — Partimos escoltados por sessenta ou setenta marinheiros dos navios que os nossos tomaram e saquearam em Tamandaré, tendo tido os ditos marinheiros a felicidade de escaparem com vida. Esta escolta nos acompanharia até a Bahia. Ao cair da noite fomos a Camaragibe.
Linha 66: Linha 87:
  
  
 +
►[[(Gonsalves de Mello, 2000)]], pg. 108:
 +
 +
"Domingos Gonçalves Mazagão, senhor do Engenho São João de Porto Calvo, expôs que o mesmo fora destruído duas vezes e fabricava anualmente 1500 arrobas, de açúcar, sendo capaz de 6000, mas que as não podia fabricar por falta de negros e pedia que se lhe vendessem 10, prometendo pagá-los, metade em 1645 e a outra metade em 1646 (92).
 +
 +
...
 +
 +
(92) Idem, aos mesmos s.l.n.d., c. 1644, idem.".
 +
 +
 +
►[[(Cabral de Mello, 2012)]]:
 +
 +
@ pg. 140-141, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Porto Calvo:
  
'''Nota:'''
+
«10) DOMINGOS GONÇALVES MAZAGÃO, ENGENHO DE. Também denominado Buenos Aires. Invocação Espírito Santo, como é designado por Markgraf e Golijath. Sito à margem esquerda do Camaragibe. Força motriz não identificada. Levantado por volta de 1590 por Cristóvão Lins, tendo sido provavelmente a primeira fábrica erguida em território alagoano. Pagava trinta arrobas de pensão. Em 1623, pertencia a João Lins. Produzia então 1134 arrobas. Em 1637, ainda é mencionado como pertencendo a João Lins, mas em 1639 a Domingos Gonçalves da Costa, o Mazagão (assim chamado por haver nascido na vila homônima do Marrocos). Dispunha de três partidos de lavradores, num total de 42 tarefas, sem partido da fazenda. O engenho foi destruído duas vezes pelos campanhistas. Em 1642, o conselheiro Bullestrate pernoitou no engenho, onde foi "muito bem recebido". Em 1644, Domingos Gonçalves, alegando ter o engenho capacidade para produzir 6 mil arrobas, só fabricando contudo 1,5 mil arrobas, pleiteou que a Companhia lhe fornecesse dez africanos, para pagá-los nos dois anos seguintes. Em 1645, o proprietário aderiu à insurreição. Em 1655, ainda moía. Em 1645 e 1663, Domingos era devedor de 626 florins à [[WIC]].(112)».
  
Admitindo-se que a referência a Camaragibe seja a do primeiro engenho, o 'Novo', pois marchavam em direção ao sul, com destino à Bahia, para chegarem ao engenho Santo Antônio Grande, o 'N S dapenha ᵭ França' , passariam pelos engenhos 'Spirito Sanct' e 'S. Iuaõ', assim, o 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão' deve ser um desses dois.
+
@ pg. 187, Notas:
  
Optamos por considerar o 'S. Iuaõ' como o 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão' face às informações indicando que o engenho 'Spirito Sanct' permaneceu como propriedade da família Lins e o 'Spirito Sanct' ainda estava, segundo ([[Margrave, 1640]]), pg. 201, totalmente abrasado em 1640 (contra-argumento: poderia estar restaurado em 1645).
+
«(112) FHBH, I, pp. 30, 80, 162, 243; II, pp. 181, 196; RCCB, pp. 60, 150; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VL, II, p. 107; Interrogatório feito a Abraham van Diemen e Hans Holzknecht, 19.IX.1647, Gemeente Archief [Amsterdã], schaef 1294; NP, I, p. 363; Diégues Jr., ''O bangüê nas Alagoas'', p. 26; Gonsalves de Mello, ''João Fernandes Vieira'', I, p. 119.».
  
 +
*NOTA: O orago desse engenho é São João. No mapa de Marcgrave (BQPPB) está denominado 'S. Iuão', e, nos mapas Vigboons, 'S. Jao' / ' S. Jaõ'.
  
 
{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 
{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}

Edição atual tal como 13h34min de 20 de março de 2017

Coleção Levy Pereira


[editar] S. Iuaõ

Engenho de bois com igreja, na m.e. do 'Camurijĩ' (Rio Camaragibe-AL).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.


Nomes históricos: Engenho São João (S. Iuão, St. Jaõ, St. Joao); Engenho de Domingos Gonçalves (Gonsalves) Mazagão ( Mazagao; Marsagão; Margaen); Engenho Buenos Aires.


Nome atual: possivelmente Fazenda Bernardo Gomes.

  • Vide mapa IBGE Geocódigo 2706505 Passo de Camaragibe - AL.


[editar] Citações:

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, "Ԑ: cA S. Jaõ", na m.e. do "Rº camariginÿ".


►Mapa PE-M (BAV-Vingboons, 1640) Reg.lat.2106 fol 39 p 41r CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, 'S. Jao', na m.e. do 'R. Camarigiŭi' (Rio Camaragibe).

NOTAS:

  • Pode ter ocorrido alguma confusão do autor destes mapas editados por Vingboons na plotagem e redação do nome do engenho 'S. Jaõ' / 'S. Jao', pois há ubicada, próxima ao este engenho, uma aldeia, nomeada 'Ɛ. A', plotada com o símbolo de 'AldƐos', também na m.e. do Rio Camaragibe.
  • Não se localizou, ainda, outra referência a essa aldeia na m.e. do Rio Camaragibe. No entanto, constata-se que há outra aldeia plotada nesses mapas na m.d. desse rio: 'A S. Jaõ', que no mapa de Marcgrave (BQPPB) recebe o nome de 'S. Seba∫tião'.


(Margrave, 1640), ITINERÁRIO, pg. 201, cita que a distância entre o Engenho Espirito Santo e o Engenho São João é percorrida em 1 hora, e que a distância entre o Engenho São João e o Rio Camurgi (passagem a vau no rio Camaragibe) é percorrida em 1 1/4 hora.


(Dussen, 1640), pg. 162:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Porto Calvo

...

115) Engenho de Domingos Gonçalves Margaen (sic), mói. São lavradores:

Maria da Rocha Barbosa 10 tarefas

Manuel Gonçalves Maragan 20

Francisco Martins Barbosa 12

__________

42 tarefas.".


(Bullestrat, 1642), pg. 181:

"A 14 [de janeiro de 1642] ao amanhecer partimos em direção ao rio Camaragibe e aí almoçamos e depois de atravessá-lo seguimos para o Engenho Buenos Aires pertencente ao Sr. Domingos Gonçalves Mazagão, Escabino; aí passamos a noite, sendo do senhor do engenho muito bem recebidos (65).

Tivemos durante o dia de viagem caminhos pantanosos a percorrer.".

Nota (65), in (Gonsalves de Mello, 1985); pg. 196:

"(65) Domingos Gonçalves da Costa, a quem chamavam o Mazagão: A. J. V. Borges da Fonseca, Nobiliarquia Pernambucana cit., I pp. 67 e 205. Era natural da vila desse nome, no Marrocos. Foi comendador da Ordem de São Bento de Avis (não de Cristo, como diz Borges da Fonseca) em 1657.".


►Nationaal Archief, Den Haag, Oude West-Indische Compagnie (OWIC), nummer toegang 1.05.01.01, inventarisnummer 58, documento 314:

"Verzoekschrift (kopie) van Domingos Gonsalves Mazagao, senhor van de ingenho St. Joao, aan de rivier Camaragibe van Porto Calvo, aan gouverneur-generaal en raden om leverantie van slaven met uitstel van betaling.", no pacote do ano de 1643.


(Broeck, 1651), relatando eventos de 21 e 22 de Setembro de 1645, possivelmente cita este engenho como 'engenho de Domingos Gonçalves Marsagão', pg. 47:

"21. — Partimos escoltados por sessenta ou setenta marinheiros dos navios que os nossos tomaram e saquearam em Tamandaré, tendo tido os ditos marinheiros a felicidade de escaparem com vida. Esta escolta nos acompanharia até a Bahia. Ao cair da noite fomos a Camaragibe.

22 — Passamos pelo engenho de Domingos Gonçalves Marsagão, e ao escurecer chegamos ao engenho de Santo Antônio Grande.".


(Gonsalves de Mello, 2000), pg. 108:

"Domingos Gonçalves Mazagão, senhor do Engenho São João de Porto Calvo, expôs que o mesmo fora destruído duas vezes e fabricava anualmente 1500 arrobas, de açúcar, sendo capaz de 6000, mas que as não podia fabricar por falta de negros e pedia que se lhe vendessem 10, prometendo pagá-los, metade em 1645 e a outra metade em 1646 (92).

...

(92) Idem, aos mesmos s.l.n.d., c. 1644, idem.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 140-141, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Porto Calvo:

«10) DOMINGOS GONÇALVES MAZAGÃO, ENGENHO DE. Também denominado Buenos Aires. Invocação Espírito Santo, como é designado por Markgraf e Golijath. Sito à margem esquerda do Camaragibe. Força motriz não identificada. Levantado por volta de 1590 por Cristóvão Lins, tendo sido provavelmente a primeira fábrica erguida em território alagoano. Pagava trinta arrobas de pensão. Em 1623, pertencia a João Lins. Produzia então 1134 arrobas. Em 1637, ainda é mencionado como pertencendo a João Lins, mas em 1639 a Domingos Gonçalves da Costa, o Mazagão (assim chamado por haver nascido na vila homônima do Marrocos). Dispunha de três partidos de lavradores, num total de 42 tarefas, sem partido da fazenda. O engenho foi destruído duas vezes pelos campanhistas. Em 1642, o conselheiro Bullestrate pernoitou no engenho, onde foi "muito bem recebido". Em 1644, Domingos Gonçalves, alegando ter o engenho capacidade para produzir 6 mil arrobas, só fabricando contudo 1,5 mil arrobas, pleiteou que a Companhia lhe fornecesse dez africanos, para pagá-los nos dois anos seguintes. Em 1645, o proprietário aderiu à insurreição. Em 1655, ainda moía. Em 1645 e 1663, Domingos era devedor de 626 florins à WIC.(112)».

@ pg. 187, Notas:

«(112) FHBH, I, pp. 30, 80, 162, 243; II, pp. 181, 196; RCCB, pp. 60, 150; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VL, II, p. 107; Interrogatório feito a Abraham van Diemen e Hans Holzknecht, 19.IX.1647, Gemeente Archief [Amsterdã], schaef 1294; NP, I, p. 363; Diégues Jr., O bangüê nas Alagoas, p. 26; Gonsalves de Mello, João Fernandes Vieira, I, p. 119.».

  • NOTA: O orago desse engenho é São João. No mapa de Marcgrave (BQPPB) está denominado 'S. Iuão', e, nos mapas Vigboons, 'S. Jao' / ' S. Jaõ'.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Iuaõ (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Iua%C3%B5_(engenho_de_bois). Data de acesso: 18 de maio de 2024.


Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando

BiblioAtlas recomenda o ZOTERO

(clique aqui para saber mais)



Informar erro nesta página