por Mariana Barcelos |
A Vila de Nossa Senhora do Carmo de Albuquerque foi criada em 1711 e permaneceu com a mesma configuração territorial durante todo período colonial. Todavia, em 1745, quando a vila foi elevada a cidade, o nome do termo foi alterado para Mariana. A ocupação da região iniciou-se no final do século XVIII, quando a expedição de Lopes de Lima chegou à área e se estabeleceu perto de um ribeirão para minerar [1]. O sertanista chamou o ribeirão de Nossa Senhora do Carmo. Segundo Waldemar de Almeida Barbosa[2], os relatos da época mostram que o ouro produzido no ribeirão era volumoso e de excelente qualidade. Logo a região recebeu grande quantidade de pessoas atraídas pelas riquezas minerais. A área foi importante para a administração do Estado Português na região mineradora. A Vila de Nossa Senhora do Carmo de Albuquerque foi a primeira municipalidade, primeira capital e cidade das Minas Gerais. Entre 1703 e 1704 se tornou freguesia [3]. Em 8 de abril de 1711 o arraial foi elevado com o nome de Vila de Nossa Senhora do Carmo de Albuquerque. A municipalidade foi sede da capitania até 1720, quando a capital foi trasladada para Vila Rica. Já em 1745, a Coroa elevou a vila à categoria de cidade e criou o bispado de Mariana para cuidar da administração eclesiástica da região mineradora.
Palavras-Chave: Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, Nossa Senhora do Carmo de Albuquerque, Mariana, bispado de Mariana.
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Mariana Barcelos |
Como citar: BARCELOS, Mariana. "Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Nossa_Senhora_do_Ribeir%C3%A3o_do_Carmo. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
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