Ações

PROBLEMA I - Tomar o ângulo de um Baluarte, ou edifício sem instrumento

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
(Criou página com '''Tomar o ângulo de um Baluarte, ou edifício sem instrumento''. Seja o ângulo saliente BAC (''Figura décima oitava, estampa quarta''.) Tome-se desviado o alinhamento, ou...')
 
Linha 1: Linha 1:
 
''Tomar o ângulo de um Baluarte, ou edifício sem instrumento''.
 
''Tomar o ângulo de um Baluarte, ou edifício sem instrumento''.
  
Seja o ângulo saliente BAC (''Figura décima oitava, estampa quarta''.) Tome-se desviado o alinhamento, ou (como dizem) estorcimento[SIC] AB prolongado para E, e a linha CA até o ponto D: a linha visual [120] ... AD, e a linha AE se prolonguem de cinco, ou seis braças cada uma, e meça-se a distancia DE, a qual distancia servirá de base para transferir o ângulo ao papel, desta sorte: sobre a base DE, cujo comprimento dará o petipé em braças, varas, etc., com a distancia EA do ponto E, e com a distancia DA do ponto D, se fará uma seção, e ficará formando o ângulo pedido, sem que seja necessário recorrer por instrumento ao numero de graus, que compreende.
+
Seja o ângulo saliente BAC (''Figura décima oitava, estampa quarta''.)[[Arquivo:18.png|left|thumb|Figura Décima Oitava|150px]] Tome-se desviado o alinhamento, ou (como dizem) estorcimento[SIC] AB prolongado para E, e a linha CA até o ponto D: a linha visual [120] ... AD, e a linha AE se prolonguem de cinco, ou seis braças cada uma, e meça-se a distancia DE, a qual distancia servirá de base para transferir o ângulo ao papel, desta sorte: sobre a base DE, cujo comprimento dará o petipé em braças, varas, etc., com a distancia EA do ponto E, e com a distancia DA do ponto D, se fará uma seção, e ficará formando o ângulo pedido, sem que seja necessário recorrer por instrumento ao numero de graus, que compreende.
  
 
Se o ângulo fosse reentrante, ainda a operação seria mais fácil, com é evidente.
 
Se o ângulo fosse reentrante, ainda a operação seria mais fácil, com é evidente.

Edição de 15h48min de 12 de março de 2013

Tomar o ângulo de um Baluarte, ou edifício sem instrumento.

Seja o ângulo saliente BAC (Figura décima oitava, estampa quarta.)
Figura Décima Oitava
Tome-se desviado o alinhamento, ou (como dizem) estorcimento[SIC] AB prolongado para E, e a linha CA até o ponto D: a linha visual [120] ... AD, e a linha AE se prolonguem de cinco, ou seis braças cada uma, e meça-se a distancia DE, a qual distancia servirá de base para transferir o ângulo ao papel, desta sorte: sobre a base DE, cujo comprimento dará o petipé em braças, varas, etc., com a distancia EA do ponto E, e com a distancia DA do ponto D, se fará uma seção, e ficará formando o ângulo pedido, sem que seja necessário recorrer por instrumento ao numero de graus, que compreende.

Se o ângulo fosse reentrante, ainda a operação seria mais fácil, com é evidente.

Se se quiser tomar um ângulo arruinado, que não dá lugar a continuar o alinhamento por raios visuais, será necessário servir-se de dois cordéis estorcidos de mais longe com os lados do ângulo, e

[121] ... continuá-los até se encontrarem em um ponto, que será o angular; e facilmente se poderá tomar ao angulo, medindo para a parte interior de cada parte um certo numero de braças, ou varas, etc., e lançando uma linha de um ponto a outra, que servirá de base para se transferir ao papel, ou para se formar no terreno outro seu igual.

Em falta de cordéis com um plumo um fio se busca no terreno um ponto, que aplicada o olho ao fio, em pouca distancia faça alinhamento com ambas as faces, ou lados, do ângulo, que se quer tomar, chegando o fio mais ao olho, e deixando cair o plumo a terra, signalara o ponto angular, em que se deve reformar o ângulo arruinado : mas deve-se advertir que se ângulo for de muralha que [122] que tenha escarpa, como de um baluarte, se deve acrescentar o que tiver de escarpa da altura do olho até a terra.