Ações

Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.) (fortaleza)

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
(Criou página com 'Coleção Levy Pereira Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.) '''Natureza:''' fortaleza '''Mapa:''' [[PRÆFEC...')
 
 
(6 edições intermediárias de 2 usuários não apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
[[File:colecao_levy.png|link=Coleção_Levy_Pereira|Coleção Levy Pereira]]
+
{{Levy}}
  
  
  
Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.)
+
====Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.)====
  
 +
Fortaleza nos arrecifes, na entrada do porto de  'Stede Reciff' e 'Çitade Mauritia, v. Mauritis Stadt'.
  
 
+
Assinalado com a letra g no [[BQPPB]].
'''Natureza:''' fortaleza
+
  
  
 +
'''Natureza:''' fortaleza
  
'''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ]] PARS BOREALIS, una cum [[PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ]]
 
  
 +
'''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ]]
  
  
 
'''Capitania:''' PARANAMBVCA
 
'''Capitania:''' PARANAMBVCA
 
Fortaleza nos arrecifes, na entrada do porto de  «Stede Reciff» e «Çitade Mauritia, v. Mauritis Stadt».
 
 
Fortaleza nos arrecifes, na entrada do porto de  «Stede Reciff» e «Çitade Mauritia, v. Mauritis Stadt».
 
 
Assinalado com a letra g no [[BQPPB]].
 
 
  
  
 
'''Nome atual:''' este forte está destruído, com sua fundação provavelmente submersa, pois foi construído sobre os arrecifes externos, no lado sul da barra ou entrada do Porto do Recife-PE.
 
'''Nome atual:''' este forte está destruído, com sua fundação provavelmente submersa, pois foi construído sobre os arrecifes externos, no lado sul da barra ou entrada do Porto do Recife-PE.
 
  
  
Linha 33: Linha 26:
 
====Citações====
 
====Citações====
  
►Mapa REC (Albernaz, 1612), desenhado, «Forte do mar», no «Recife senpre descuberto só de ágoas viuas lavado dagoa», lado sul da «BARRA» do porto do «LVGAR DO RECIFE».
+
►Mapa REC [[(Albernaz, 1626/1627)]], desenhado, «Forte do mar», no «Recife senpre descuberto só de ágoas viuas lavado dagoa», lado sul da «BARRA» do porto do «LVGAR DO RECIFE».
  
 
►Imagem (Pascaert van de ghelegentheyt van Parnambuc betrocken door Hessel Gerritsz, 1630), desenhado, identificada com a letra b, «'t Fort op 't Zee-recÿƒ», na «Barra».
 
►Imagem (Pascaert van de ghelegentheyt van Parnambuc betrocken door Hessel Gerritsz, 1630), desenhado, identificada com a letra b, «'t Fort op 't Zee-recÿƒ», na «Barra».
Linha 39: Linha 32:
 
►Imagem (Die stat [[Olinda]] de Phernambuco welche durch die Hollender im Februari 1630 Erobert worden, 1630), mostra o ataque neerlandes, identificando o «Het Zee Fort», construído sobre o «Buyten Reciƒƒ», no lado sul da entrada, que está parcialmente desenhada.
 
►Imagem (Die stat [[Olinda]] de Phernambuco welche durch die Hollender im Februari 1630 Erobert worden, 1630), mostra o ataque neerlandes, identificando o «Het Zee Fort», construído sobre o «Buyten Reciƒƒ», no lado sul da entrada, que está parcialmente desenhada.
  
►Imagem (Entwerffung von Eroberung der Stadt [[Olinda]] so in der hauptmanschafft Pharnambuco gelegen, 1630), mostra o ataque neerlandes, identificando o forte com o número 7, desenhado na ponta do arrecife externo, «7. Die Forte, uff der See Reciff.».
+
►Imagem (Entwerffung von Eroberung der Stadt Olinda so in der hauptmanschafft Pharnambuco gelegen, 1630), mostra o ataque neerlandês, identificando o forte com o número 7, desenhado na ponta do arrecife externo, «7. Die Forte, uff der See Reciff.».
  
►Imagem ([[Olinda]] de Phernambuco. Auf der Reed nach dem leben abgezeichnet, 1634), mostra o ataque neerlandes, identificando o «See Fort», construído sobre o recife externo, no lado sul da «Barra».
+
►Imagem (Olinda de Phernambuco. Auf der Reed nach dem leben abgezeichnet, 1634), mostra o ataque neerlandes, identificando o «See Fort», construído sobre o recife externo, no lado sul da «Barra».
  
►Imagem (Das Norder theil des Lands Brasilien, 1634), mostra na imagem abaixo do mapa, o ataque neerlandes, identificando o «das See fort», desenhado sobre o recife externo, no lado sul da 'Barca' (sic).
+
►Imagem (Das Norder theil des Lands Brasilien, 1634), mostra na imagem abaixo do mapa, o ataque neerlandês, identificando o «das See fort», desenhado sobre o recife externo, no lado sul da 'Barca' (sic).
  
O mapa plota um topônimo sem simbolo, presumivelmente o forte,«S. Geozge», situado entre «Recife d. la Mar», ao sul, e «Ponta d. marin» e «Villa D'[[Olinda]] de Pernambuco».
+
O mapa plota um topônimo sem simbolo, presumivelmente o forte,«S. Geozge», situado entre «Recife d. la Mar», ao sul, e «Ponta d. marin» e «Villa D'Olinda de Pernambuco».
  
 
►Mapa Caerte van de Haven van Pharnambocque met de Stat Mouritia, 't Dorp Reciffo en Byleggende forten met alie gelengenheden van dien. In 't Jaer Anno 1639, desenhado no recife externo, marcado com a letra O, «O: 't watԑr Ca∫tԑԑl» na legenda.  
 
►Mapa Caerte van de Haven van Pharnambocque met de Stat Mouritia, 't Dorp Reciffo en Byleggende forten met alie gelengenheden van dien. In 't Jaer Anno 1639, desenhado no recife externo, marcado com a letra O, «O: 't watԑr Ca∫tԑԑl» na legenda.  
  
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Ptº. ∂Ԑ Marin»,  
+
►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Ptº. ∂Ԑ Marin»,  
  
►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Pto. ∂Ԑ Marin».  
+
►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Pto. ∂Ԑ Marin».  
  
►(Barléu, 1647):
+
[[(Barléu, 1647)]]:
  
 
@ prancha #33 'INSULA ANTONIJ VAAZIJ.', situação no ano de 1637, plotado como «Arx Maritima», na ponta no extremo norte do «Lapido∫a Reciƒƒa», que separa o  «MARE.» do «PORTUS.».
 
@ prancha #33 'INSULA ANTONIJ VAAZIJ.', situação no ano de 1637, plotado como «Arx Maritima», na ponta no extremo norte do «Lapido∫a Reciƒƒa», que separa o  «MARE.» do «PORTUS.».
Linha 59: Linha 52:
 
@ prancha #40 MAVRITIOPOLIS RECIFFA ET CIRCUM IACENTIA CASTRA, plotado como «Ca∫trum in maritimis», na ponta no extremo norte do «Scopulus lapideus», que protege o «PORTVS» das cidades «RECIFFA.»  e «MAVRITIOPOLIS».
 
@ prancha #40 MAVRITIOPOLIS RECIFFA ET CIRCUM IACENTIA CASTRA, plotado como «Ca∫trum in maritimis», na ponta no extremo norte do «Scopulus lapideus», que protege o «PORTVS» das cidades «RECIFFA.»  e «MAVRITIOPOLIS».
  
►Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van [[Olinda]] de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, «'t´Water Ca∫tԑԑl», na ponta norte do recife externo.  
+
►Mapa PC [[(Golijath, 1648)]] "Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, «'t´Water Ca∫tԑԑl», na ponta norte do recife externo.  
  
►Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, marcado com a letra I, «I: 't Water Ca∫tԑԑl ponta ∂e Marin» na legenda.  
+
►Mapa ASB [[(Golijath, 1648)]] "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, marcado com a letra I, «I: 't Water Ca∫tԑԑl ponta ∂e Marin» na legenda.  
  
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 120:
+
[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 120:
  
"Defronte do Castelo de São Jorge, sobre o arrecife de pedra, (*) no mar e na entrada da barra, fica um outro belo castelo de pedra, por nós denominado Castelo do mar. Este tem sido algum tanto danificado pelo mar, que, batendo nele com toda força e em todas as marés, tem arrancado na parte inferior algumas pedras. Tratamos com o mestre, que foi o seu primitivo construtor, para que, com o auxílio de pedreiros portugueses, tape o rombo e o segure contra o mar, o que é indispensável para prevenir futuros danos.  
+
"Defronte do Castelo de São Jorge, sobre o arrecife de pedra, (*) no mar e na entrada da barra, fica um outro belo castelo de pedra, por nós denominado Castelo do mar. Este tem sido algum tanto danificado pelo mar, que, batendo nele com toda força e em todas as marés, tem arrancado na parte inferior algumas pedras. Tratamos com o mestre, que foi o seu primitivo construtor, para que, com o auxílio de pedreiros portugueses, tape o rombo e o segure contra o mar, o que é indispensável para prevenir futuros danos.  
  
(*) Na época distinguia-se o arrecife de pedra e o arrecife de areia, que era o istmo de [[Olinda]].".  
+
(*) Na época distinguia-se o arrecife de pedra e o arrecife de areia, que constitui o istmo de Olinda.".  
  
►(Dussen, 1640), pg. 200:
+
[[(Dussen, 1640)]], pg. 200:
  
 
"Em frente ao Castelo de Terra situa-se, do lado do mar, na entrada da barra, sobre o recife de pedra, o Castelo do Mar, construído com pedras, elevado, sem flancos; é de forma arredondada, octogonaI. Ali há 7 peças de bronze todas espanholas, a saber: 1 de 24 lb, 1 de 20 lb, 2 de 12 lb, 1 de 18 lb e 2 de 10; domina a barra e todo porto e o istmo que lhe fica em frente, podendo alcançar com seus tiros o Recife, o Castelo de São Jorge, o forte do Brum e o reduto.".  
 
"Em frente ao Castelo de Terra situa-se, do lado do mar, na entrada da barra, sobre o recife de pedra, o Castelo do Mar, construído com pedras, elevado, sem flancos; é de forma arredondada, octogonaI. Ali há 7 peças de bronze todas espanholas, a saber: 1 de 24 lb, 1 de 20 lb, 2 de 12 lb, 1 de 18 lb e 2 de 10; domina a barra e todo porto e o istmo que lhe fica em frente, podendo alcançar com seus tiros o Recife, o Castelo de São Jorge, o forte do Brum e o reduto.".  
  
►(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1614:
+
[[(Pereira da Costa, 1951)]], Volume 2, Ano 1614:
  
 
@ pg. 313-314:
 
@ pg. 313-314:
Linha 99: Linha 92:
 
"Esta pequena, mas tradicional fortificação, foi demolida em 1910 para dar lugar à passagem da larga muralha levantada sobre os recifes, então em construção, como uma das obras complementares ao melhoramento do porto da cidade, iniciadas na mesma época. ".
 
"Esta pequena, mas tradicional fortificação, foi demolida em 1910 para dar lugar à passagem da larga muralha levantada sobre os recifes, então em construção, como uma das obras complementares ao melhoramento do porto da cidade, iniciadas na mesma época. ".
  
►(Gonsalves de Mello, 1976), pg. 32:  
+
[[(Gonsalves de Mello, 1976)]], pg. 32:  
  
 
"2) «'t Water Casteel ponta de Marim», Castelo do Mar ponta de Marim, designa o Forte de São Francisco, do Mar ou do Picão. Embora pareça errônea a indicação de «ponta de Marim», dada ao extremo do arrecife, na entrada da barra, onde estava o Forte situado, tal denominação ocorre também em outra fonte holandesa, o Roteiro que o célebre navegador e cartógrafo Dierik Ruyters publicou em Vlissingen em 1623: «No extremo norte deste recife, chamado Ponta de Marim, está situado o fortezinho (casteelken) à distância de um arremesso de funda da terra-firme, e entre esta e ele há que passar para chegar ao pôrto». (39)
 
"2) «'t Water Casteel ponta de Marim», Castelo do Mar ponta de Marim, designa o Forte de São Francisco, do Mar ou do Picão. Embora pareça errônea a indicação de «ponta de Marim», dada ao extremo do arrecife, na entrada da barra, onde estava o Forte situado, tal denominação ocorre também em outra fonte holandesa, o Roteiro que o célebre navegador e cartógrafo Dierik Ruyters publicou em Vlissingen em 1623: «No extremo norte deste recife, chamado Ponta de Marim, está situado o fortezinho (casteelken) à distância de um arremesso de funda da terra-firme, e entre esta e ele há que passar para chegar ao pôrto». (39)
Linha 105: Linha 98:
 
(39) Dierik Ruyters, Toortse der Zee•Vaert (Vlissingen, 1623), p. 45.".
 
(39) Dierik Ruyters, Toortse der Zee•Vaert (Vlissingen, 1623), p. 45.".
  
 +
====Mais informações:====
 +
 +
 +
►[http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_S%C3%A3o_Francisco_da_Barra WIKIPEDIA - O Forte de São Francisco da Barra].
 +
 +
►[http://fortalezas.org/impressao1.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=247 Forte de São Francisco da Barra].
 +
 +
 +
{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 +
 +
{{Ref|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
  
{{citacao1}} Levy Pereira{{citacao2}} PEREIRA, Levy {{citacao3}}
+
[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição atual tal como 15h25min de 28 de fevereiro de 2017

Coleção Levy Pereira


[editar] Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.)

Fortaleza nos arrecifes, na entrada do porto de 'Stede Reciff' e 'Çitade Mauritia, v. Mauritis Stadt'.

Assinalado com a letra g no BQPPB.


Natureza: fortaleza


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA


Nome atual: este forte está destruído, com sua fundação provavelmente submersa, pois foi construído sobre os arrecifes externos, no lado sul da barra ou entrada do Porto do Recife-PE.


Nomes históricos: Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar, Castelo do Mar, Forte do Mar, 't Fort op 't Zee-recÿƒ, Het Zee Fort, See Fort, 't Watԑr Ca∫tԑԑl, Ca∫trum in maritimis, Arx Maritima, Forte da Lajem de S. Francisco, Forte de São Francisco, Forte São Francisco da Barra, Forte da laje, Forte do Picão.

[editar] Citações

►Mapa REC (Albernaz, 1626/1627), desenhado, «Forte do mar», no «Recife senpre descuberto só de ágoas viuas lavado dagoa», lado sul da «BARRA» do porto do «LVGAR DO RECIFE».

►Imagem (Pascaert van de ghelegentheyt van Parnambuc betrocken door Hessel Gerritsz, 1630), desenhado, identificada com a letra b, «'t Fort op 't Zee-recÿƒ», na «Barra».

►Imagem (Die stat Olinda de Phernambuco welche durch die Hollender im Februari 1630 Erobert worden, 1630), mostra o ataque neerlandes, identificando o «Het Zee Fort», construído sobre o «Buyten Reciƒƒ», no lado sul da entrada, que está parcialmente desenhada.

►Imagem (Entwerffung von Eroberung der Stadt Olinda so in der hauptmanschafft Pharnambuco gelegen, 1630), mostra o ataque neerlandês, identificando o forte com o número 7, desenhado na ponta do arrecife externo, «7. Die Forte, uff der See Reciff.».

►Imagem (Olinda de Phernambuco. Auf der Reed nach dem leben abgezeichnet, 1634), mostra o ataque neerlandes, identificando o «See Fort», construído sobre o recife externo, no lado sul da «Barra».

►Imagem (Das Norder theil des Lands Brasilien, 1634), mostra na imagem abaixo do mapa, o ataque neerlandês, identificando o «das See fort», desenhado sobre o recife externo, no lado sul da 'Barca' (sic).

O mapa plota um topônimo sem simbolo, presumivelmente o forte,«S. Geozge», situado entre «Recife d. la Mar», ao sul, e «Ponta d. marin» e «Villa D'Olinda de Pernambuco».

►Mapa Caerte van de Haven van Pharnambocque met de Stat Mouritia, 't Dorp Reciffo en Byleggende forten met alie gelengenheden van dien. In 't Jaer Anno 1639, desenhado no recife externo, marcado com a letra O, «O: 't watԑr Ca∫tԑԑl» na legenda.

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Ptº. ∂Ԑ Marin»,

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo, sem nome, no recife externo, lado sul da entrada do «Pto. ∂Ԑ Marin».

(Barléu, 1647):

@ prancha #33 'INSULA ANTONIJ VAAZIJ.', situação no ano de 1637, plotado como «Arx Maritima», na ponta no extremo norte do «Lapido∫a Reciƒƒa», que separa o «MARE.» do «PORTUS.».

@ prancha #40 MAVRITIOPOLIS RECIFFA ET CIRCUM IACENTIA CASTRA, plotado como «Ca∫trum in maritimis», na ponta no extremo norte do «Scopulus lapideus», que protege o «PORTVS» das cidades «RECIFFA.» e «MAVRITIOPOLIS».

►Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, «'t´Water Ca∫tԑԑl», na ponta norte do recife externo.

►Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, marcado com a letra I, «I: 't Water Ca∫tԑԑl ponta ∂e Marin» na legenda.

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 120:

"Defronte do Castelo de São Jorge, sobre o arrecife de pedra, (*) no mar e na entrada da barra, fica um outro belo castelo de pedra, por nós denominado Castelo do mar. Este tem sido algum tanto danificado pelo mar, que, batendo nele com toda força e em todas as marés, tem arrancado na parte inferior algumas pedras. Tratamos com o mestre, que foi o seu primitivo construtor, para que, com o auxílio de pedreiros portugueses, tape o rombo e o segure contra o mar, o que é indispensável para prevenir futuros danos.

(*) Na época distinguia-se o arrecife de pedra e o arrecife de areia, que constitui o istmo de Olinda.".

(Dussen, 1640), pg. 200:

"Em frente ao Castelo de Terra situa-se, do lado do mar, na entrada da barra, sobre o recife de pedra, o Castelo do Mar, construído com pedras, elevado, sem flancos; é de forma arredondada, octogonaI. Ali há 7 peças de bronze todas espanholas, a saber: 1 de 24 lb, 1 de 20 lb, 2 de 12 lb, 1 de 18 lb e 2 de 10; domina a barra e todo porto e o istmo que lhe fica em frente, podendo alcançar com seus tiros o Recife, o Castelo de São Jorge, o forte do Brum e o reduto.".

(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1614:

@ pg. 313-314:

"O forte da Lajem de S. Francisco, do Mar ou do Picão, como assim é chamado pelos antigos cronistas, destinado à defesa da barra e porto do Recife, foi construído, segundo o livro Rezão do Estado do Brazil em 1612, à custa dos moradores e do senhor da terra, o donatário Duarte de Albuquerque Coelho, a diligências do capitão-mor Alexandre de Moura, e por ordem do governador geral do Brasil, D. Diogo de Menezes, que em seu tempo (1603-1613) se começou e acabou; parecendo, assim, que as obras de construção do forte tiveram início logo no primeiro ano do governo de D. Diogo, que o passou de residência em Pernambuco.

Segundo o referido livro, foi o forte delineado por Tibúrcio Espanhochi, e executada a sua construção pelo engenheiro do estado do Brasil, Francisco de Frias, que com grande louvor o acabou; e já terminada a sua construção neste ano de 1614, seguiu para o Maranhão aquele engenheiro, fazendo parte da expedição pernambucana de Jerônimo de Albuquerque, destinada à conquista daquela capitania.

Às ameaças da invasão holandesa em 1630, fez o governador Matias de Albuquerque — muitas coisas que faltavam à fortificação.

O forte estava situado na extremidade norte dos arrecifes, na distância de 84 metros do farol do porto do Recife, na de 770 metros pouco mais ou menos da fortaleza do Brum, e a cavaleiro do forte de S. Jorge, em cujo local se vê hoje a capela de N. S. do Pilar, em Fora de Portas.

Em 1630 opôs o forte grande resistência à entrada da frota holandesa, e somente capitulou depois de esgotados todos os recursos, e sem vantagem alguma para manter-se, ante as ameaças, por mar, pela esquadra formada em linha de batalha, e por terra, pelas fortificações da praça já em poder do inimigo, com a capitulação do forte de S. Jorge, firmada no dia 2 de março.

Era então seu comandante o major Manuel Pacheco de Aguiar, e ajudante, o tenente Pedro Barbosa, que firmaram a capitulação do forte naquele mesmo dia, encontrando então o inimigo no Forte do mar, como o chama Richosboffer, 15 peças de bronze com as armas de Espanha e Portugal e uma colubrina, também de bronze, de calibres diversos, e grande cópia de munição. A sua guarnição constava de cerca de 50 homens.".

@ pg. 315:

""O forte do Picão, segundo uma descrição que temos presente, tem a forma eneagonal, porém os seus lados são irregulares, pois variam de 5,94 m. a 6,00 m., o que o faz igualmente ser considerado polígono irregular, cujos ângulos são todos salientes e cuja maior diagonal mede 16,94 m.

"Os parapeitos medem 1,10 m. de espessura, sobre 0,88 m. de altura, de maneira que estando armada a sua artilharia fica a barbeta. ...".

@ pg. 316:

"Esta pequena, mas tradicional fortificação, foi demolida em 1910 para dar lugar à passagem da larga muralha levantada sobre os recifes, então em construção, como uma das obras complementares ao melhoramento do porto da cidade, iniciadas na mesma época. ".

(Gonsalves de Mello, 1976), pg. 32:

"2) «'t Water Casteel ponta de Marim», Castelo do Mar ponta de Marim, designa o Forte de São Francisco, do Mar ou do Picão. Embora pareça errônea a indicação de «ponta de Marim», dada ao extremo do arrecife, na entrada da barra, onde estava o Forte situado, tal denominação ocorre também em outra fonte holandesa, o Roteiro que o célebre navegador e cartógrafo Dierik Ruyters publicou em Vlissingen em 1623: «No extremo norte deste recife, chamado Ponta de Marim, está situado o fortezinho (casteelken) à distância de um arremesso de funda da terra-firme, e entre esta e ele há que passar para chegar ao pôrto». (39)

(39) Dierik Ruyters, Toortse der Zee•Vaert (Vlissingen, 1623), p. 45.".

[editar] Mais informações:

WIKIPEDIA - O Forte de São Francisco da Barra.

Forte de São Francisco da Barra.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Waterca∫teel, v. Ca∫tello do mar (g.) (fortaleza)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Waterca%E2%88%ABteel,_v._Ca%E2%88%ABtello_do_mar_(g.)_(fortaleza). Data de acesso: 7 de junho de 2024.


Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando

BiblioAtlas recomenda o ZOTERO

(clique aqui para saber mais)



Informar erro nesta página