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R. Fermo∫o (engenho de bois com igreja)

De Atlas Digital da América Lusa

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'''Nomes históricos:''' Rio Formoso (Fermo∫o, ƒԐrmosa), São José.  
 
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►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. ƒԐrmosa', na m.d. do 'Rº. FԐrmosa'.
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►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. ƒԐrmosa', na [[m.d.]] do 'Rº. FԐrmosa'.
  
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"Engenhos da freguesia de Sirinhaém
 
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27 - Engenho de Rio Formoso, pertencente a Dona Catarina de Fontes, fugida com Albuquerque; situado mais ao oeste, tem cerca de uma milha de terra, parcialmente montuosa, na qual está plantada muita cana. Mói com bois, mas tem boa comodidade para fazer uma moenda d'água. Pode anualmente fornecer 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa mas totalmente desmoronadas e nelas nada foi encontrado. ".
 
27 - Engenho de Rio Formoso, pertencente a Dona Catarina de Fontes, fugida com Albuquerque; situado mais ao oeste, tem cerca de uma milha de terra, parcialmente montuosa, na qual está plantada muita cana. Mói com bois, mas tem boa comodidade para fazer uma moenda d'água. Pode anualmente fornecer 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa mas totalmente desmoronadas e nelas nada foi encontrado. ".
  
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10. Engenho do Rio Formoso, sob a invocação de São José. Pertenceu a Catarina de Fontes e, em razão de sua ausência, foi confiscado e vendido a Rodrigo de Barros Pimentel; mói. ".
 
10. Engenho do Rio Formoso, sob a invocação de São José. Pertenceu a Catarina de Fontes e, em razão de sua ausência, foi confiscado e vendido a Rodrigo de Barros Pimentel; mói. ".
  
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Domingos Gonçalves 20  
 
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"A 21 do mesmo mês parti de Serinhaém para Una, e em caminho fui bem acolhido por Roelant Carpentier, no engenho Rio Formoso, chegando a Una à tarde.".
 
"A 21 do mesmo mês parti de Serinhaém para Una, e em caminho fui bem acolhido por Roelant Carpentier, no engenho Rio Formoso, chegando a Una à tarde.".
  
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"(34) Daniel de Haen era senhor do Engenho Tapiruçu de Cima; Roeland Carpentier era senhor do Engenho Rio Formoso. Quando do inicio da Insurreição Pernambucana (1645) De Haen tinha regressado a Serinhaém e ambos, casados com mulheres portuguesas, aceitaram a soberania portuguesa: Matheus van den Broeck, Diário ou Narração Histórica trad. por José Hygino Duarte Pereira (Recife 1875) pp. 23/23. A edição original dessa publicação é de Amsterdam 1651. Outras referências aos dois holandeses: Arquivo Público da Bahia, Alvarás 1650-81 fls. 2. .".
 
"(34) Daniel de Haen era senhor do Engenho Tapiruçu de Cima; Roeland Carpentier era senhor do Engenho Rio Formoso. Quando do inicio da Insurreição Pernambucana (1645) De Haen tinha regressado a Serinhaém e ambos, casados com mulheres portuguesas, aceitaram a soberania portuguesa: Matheus van den Broeck, Diário ou Narração Histórica trad. por José Hygino Duarte Pereira (Recife 1875) pp. 23/23. A edição original dessa publicação é de Amsterdam 1651. Outras referências aos dois holandeses: Arquivo Público da Bahia, Alvarás 1650-81 fls. 2. .".
  
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"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém
 
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(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
 
(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
  
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"Convém ponderar que na relação dos engenhos confiscados e vendidos em 1637 figura o Rio Formoso, comprado por Rodrigo de Barros Pimentel, em 25 de junho, a Manuel Gonçalves, de [[Olinda]]. Dois anos depois, em 1639, este engenho Rio Formoso já aparece como propriedade de Roland Carpenter. É engenho de bois e estava moendo, com noventa tarefas plantadas.".
 
"Convém ponderar que na relação dos engenhos confiscados e vendidos em 1637 figura o Rio Formoso, comprado por Rodrigo de Barros Pimentel, em 25 de junho, a Manuel Gonçalves, de [[Olinda]]. Dois anos depois, em 1639, este engenho Rio Formoso já aparece como propriedade de Roland Carpenter. É engenho de bois e estava moendo, com noventa tarefas plantadas.".

Edição de 21h21min de 2 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


R. Fermo∫o

Engenho de bois com igreja, na m.d. do 'R. Fermoso' (Rio Formoso).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Rio Formoso (Fermo∫o, ƒԐrmosa), São José.


Nome atual: destruído e sua área foi reocupada - atualmente é a área central da cidade de Rio Formoso-PE - vide mapa IBGE GEocódigo 2611903 RIO FORMOSO-PE.

Citações

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. ƒԐrmosa', na m.d. do 'Rº. FԐrmosa'.

(Schott, 1636), pg. 67-68:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

27 - Engenho de Rio Formoso, pertencente a Dona Catarina de Fontes, fugida com Albuquerque; situado mais ao oeste, tem cerca de uma milha de terra, parcialmente montuosa, na qual está plantada muita cana. Mói com bois, mas tem boa comodidade para fazer uma moenda d'água. Pode anualmente fornecer 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa mas totalmente desmoronadas e nelas nada foi encontrado. ".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 82:

"Distrito de Serinhaém

10. Engenho do Rio Formoso, sob a invocação de São José. Pertenceu a Catarina de Fontes e, em razão de sua ausência, foi confiscado e vendido a Rodrigo de Barros Pimentel; mói. ".

(Dussen, 1640), pg. 159:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

97) Engenho Rio Formoso, pertencente a Carpentier, é engenho de bois e mói. São lavradores:

Bernardo da Costa 50 tarefas

Manuel Velho Pereira 20

Domingos Gonçalves 20

______________

90 tarefas".

(Bullestrat, 1642), pg. 157:

"A 21 do mesmo mês parti de Serinhaém para Una, e em caminho fui bem acolhido por Roelant Carpentier, no engenho Rio Formoso, chegando a Una à tarde.".

(Gonsalves de Mello, 1985), pg. 193:

"(34) Daniel de Haen era senhor do Engenho Tapiruçu de Cima; Roeland Carpentier era senhor do Engenho Rio Formoso. Quando do inicio da Insurreição Pernambucana (1645) De Haen tinha regressado a Serinhaém e ambos, casados com mulheres portuguesas, aceitaram a soberania portuguesa: Matheus van den Broeck, Diário ou Narração Histórica trad. por José Hygino Duarte Pereira (Recife 1875) pp. 23/23. A edição original dessa publicação é de Amsterdam 1651. Outras referências aos dois holandeses: Arquivo Público da Bahia, Alvarás 1650-81 fls. 2. .".

(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240-241:

"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém

...

- E o engenho do Rio Formoso, a mesma pensão.(*)".

(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.

(Diegues Jr, 1949), pg. 38:

"Convém ponderar que na relação dos engenhos confiscados e vendidos em 1637 figura o Rio Formoso, comprado por Rodrigo de Barros Pimentel, em 25 de junho, a Manuel Gonçalves, de Olinda. Dois anos depois, em 1639, este engenho Rio Formoso já aparece como propriedade de Roland Carpenter. É engenho de bois e estava moendo, com noventa tarefas plantadas.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "R. Fermo∫o (engenho de bois com igreja)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/R._Fermo%E2%88%ABo_(engenho_de_bois_com_igreja). Data de acesso: 7 de junho de 2024.


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