Linha 4: | Linha 4: | ||
Esta operação se transferirá ao papel, como fica dito nos problemas [48] ... mas precedentes, estabelecendo nele a base medida, e formando os ângulos achados por linhas indefinitas, que se cruzaram, etc. Se o terreno não der espaço alivelado para fazer a segunda posição na mesma linha, o ponto A, se poderá fazer para um, ou outro lado. Também a cada operação se poderá logo transferir cada um dos triângulos por meio do angulo reto, que se imagina formado no solido do monte: por exemplo. Sabido o angulo B2F, se saberá o angulo BF2, tirados os dois sabidos de 180. graus. | Esta operação se transferirá ao papel, como fica dito nos problemas [48] ... mas precedentes, estabelecendo nele a base medida, e formando os ângulos achados por linhas indefinitas, que se cruzaram, etc. Se o terreno não der espaço alivelado para fazer a segunda posição na mesma linha, o ponto A, se poderá fazer para um, ou outro lado. Também a cada operação se poderá logo transferir cada um dos triângulos por meio do angulo reto, que se imagina formado no solido do monte: por exemplo. Sabido o angulo B2F, se saberá o angulo BF2, tirados os dois sabidos de 180. graus. | ||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | |||
+ | {{Fonte | ||
+ | |autor=Manuel de Azevedo Fortes | ||
+ | |data=1722 | ||
+ | |referencia=. | ||
+ | |Acervo=[[Biblioteca Nacional de Portugal]] | ||
+ | |transcricao=[[Carlos Antonio Pereira de Carvalho]] | ||
+ | |indice_deste=[[Tratado do modo o mais facil, e o mais exacto de fazer as cartas geograficas]] | ||
+ | }} |
Medir uma altura a plumo sobre um monte.
Para medir a altura da Torre EF, do pé do monte, sobre que esta edificada. Ponha-se o instrumento no caráter 2.(Figura décima, estampa segunda) ao pé do monte, mas de sorte, que se veja distintamente toda a Torre, e as pínulas fixas paralelas ao Horizonte, que darão uma linha, a qual produzida para a parte do monte formará dentro daquele solido um angulo reto com a altura do monte ;e tomando a Alidada de sorte, que pelas usas pínulas se enfie o ponto F, do pé da torre, se notará o angulo B2F, e se [47] e se escreverá : e tornando a Alidada para o ponto E, se notará o angulo B 2. E. Isto feito, se tomará um segundo ponto, como em A, para parte oposta ao monte, e desviado do primeiro quarenta, ou cinquenta braças no mesmo alinhamento, para dele fazer uma segunda posição, que cruze a primeira ; e passando o instrumento a este segundo ponto, cuja distancia ao primeiro deve ser exatamente medida, posto o instrumento na mesma altura, e as pínulas fixas paralelas ao Horizonte, tornando a Alidada para o ponto F, do pé da Torre observaremos o angulo BAF, e se escreva, e movendo a Alidada para o ponto E, mais alto da Torre, notaremos o angulo BAE.Esta operação se transferirá ao papel, como fica dito nos problemas [48] ... mas precedentes, estabelecendo nele a base medida, e formando os ângulos achados por linhas indefinitas, que se cruzaram, etc. Se o terreno não der espaço alivelado para fazer a segunda posição na mesma linha, o ponto A, se poderá fazer para um, ou outro lado. Também a cada operação se poderá logo transferir cada um dos triângulos por meio do angulo reto, que se imagina formado no solido do monte: por exemplo. Sabido o angulo B2F, se saberá o angulo BF2, tirados os dois sabidos de 180. graus.
Ficha técnica da Fonte | |
Autor: Manuel de Azevedo Fortes | |
Data: 1722. | |
Referência: .. | |
Acervo: Biblioteca Nacional de Portugal. | |
Transcrição: Carlos Antonio Pereira de Carvalho. | |
link principal no BiblioAtlas: Tratado do modo o mais facil, e o mais exacto de fazer as cartas geograficas |