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Đ Guarará

De Atlas Digital da América Lusa

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Engenho de bois com igreja no vale do '[[Iauapóatã]]' (rio Jaboatão) e cercanias dos morros 'Guarará' (Montes Guararapes).
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Engenho de bois com igreja no vale do '[[Iauapóatã]]' (rio Jaboatão) e cercanias dos morros '[[Guarará]]' (Montes Guararapes).
  
  
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'''Nome atual:''' o engenho está destruído e situava-se em área atualmente reocupada - zona urbanizada - Conjunto Residencial Muribeca, município de Jaboatão dos Guararapes-PE.
 
'''Nome atual:''' o engenho está destruído e situava-se em área atualmente reocupada - zona urbanizada - Conjunto Residencial Muribeca, município de Jaboatão dos Guararapes-PE.
  
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►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ. Gararapos'.
 
►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ. Gararapos'.

Edição de 14h14min de 15 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


đ Guarará

Engenho de bois com igreja no vale do 'Iauapóatã' (rio Jaboatão) e cercanias dos morros 'Guarará' (Montes Guararapes).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Muribeca.


Nomes históricos: đ Guarará (Guararapes; Guarapes; Gararapos; Guarrara); Nossa Senhora da Boa Viagem dos Guararapes.


Nome atual: o engenho está destruído e situava-se em área atualmente reocupada - zona urbanizada - Conjunto Residencial Muribeca, município de Jaboatão dos Guararapes-PE.

Citações:

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ. Gararapos'.

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Guarrara', na m.d. do 'Iaucpoata' ['Iarapóata' e 'R. ᵭ Estremo' (na foz)].

(Gonsalves de Mello, 1958):

- após pg. 12, plotado como ENGENHO GUARARAPES na PLANTA DA SESMARIA DE SANTO ANDRÉ DA MURIBECA;

- pg. 8-9:

"Não é conhecido, até agora, em publicação, o texto da doação das terras em que foi levantado o Engenho Guararapes, nem também o nome de seu fundador. Quando os holandeses invadiram Pernambuco, era dele proprietária Filipa de Sá, sendo o engenho confiscado e vendido a um Vicente Rodrigues Vila Real. Expulsos os invasores, voltou a propriedade à família, sendo senhor dele, quando da doação das terras onde fôra construída a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, Alexandre de Moura. ".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 86:

"43. Engenho Guarapes [Guararapes], sob a invocação de São Simão, confiscado e vendido a Vicente Rodrigues Vila-Real; é de boi e não moerá este ano. ".

(Dussen, 1640), pg. 149-150:

"46) Engenho Guararapes, pertencente a Vicente Rodrigues Vila-Real, é engenho de bois e mói. São lavradores:

Manuel de Chabet (Chaves?) 35 tarefas

Gregório Pereira de Caldas 25

João (?) Rodrigues de Matos 16

Salvador Soares 8

Diogo Barbosa 5

Jácome da Silva Ribeiro 6

____________

95 tarefas

4.000 arrobas M.".

(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da freguesia da Muribeca

...

- E o de Manuel de Chaves, dos Guararapes, a dois por cento.".

(Pereira da Costa, 1951), Volume 1, Ano 1568, pg. 378:

"Em 1591 havia mais na localidade um engenho denominado de Santo Antônio, pertencente a André Gonçalves Pinto, e um outro de Nossa Senhora da Boa Viagem dos Guararapes, que em 1656 pertencia ao capitão Alexandre de Moura e Albuquerque.".

(Silva, 2005), em "1649: Guararapes, outra vez", narrando os acontecimentos da segunda batalha (17-19 de fevereiro de 1649), mostra que o Engenho Guararapes foi utilizado como local de acantonamento de tropas luso-brasileiras e que seus canaviais e matas serviram para abrigar essas tropas durante o período de sol quente no dia do combate decisivo:

@ pg. 290:

"Aceitando o parecer de João Fernandes Vieira, o General Francisco Barreto fez voltar o exército, "que já ia marchando por outro caminho", orientando os terços para os engenhos Novo, Guararapes e Barachos onde, encobertos pelos canaviais, passaram a noite.".

@ pg. 291:

"O sol por inimigo

Nessas posições permaneceram os dois exércitos, até o início da tarde, observando-se sem qualquer iniciativa de confronto. Os holandeses ocupando o alto dos montes, sofrendo assim no descampado sob o sol causticante (O sol em Pernambuco leva dois sóis,/sol de dois canos, de tiro repetido;... lembra o poeta João Cabral); enquanto os luso-brasileiros, em grupos, permaneciam escondidos dispersos pelos canaviais e matas do Engenho Guararapes, bem próximos das fontes de água, "de onde avistavam os holandeses e podiam acompanhar-lhes os movimentos".".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Đ Guarará". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/%C4%90_Guarar%C3%A1. Data de acesso: 2 de maio de 2024.


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